Relatório de Madeiras
Por: Camila Hamano • 29/3/2021 • Relatório de pesquisa • 1.597 Palavras (7 Páginas) • 127 Visualizações
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ – UEM[pic 1][pic 2]
CENTRO DE TECNOLOGIA – CTC
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL – DEC
ESTRUTURAS DE MADEIRA - 6946
ENSAIO DE LIGAÇÕES COM PREGOS
Alunos: Camila Hamano Toledo RA: 90788
Daniel Lucas Alves RA: 83436
Ericlis Magon dos Santos RA: 90215
Turma: 004 Professor Dr. Enio Carlos Mesacasa Junior
Maringá, 13 de julho de 2018
SUMÁRIO
1.
RESUMO 3
2. OBJETIVOS 3
3. REVISÃO TEÓRICA 3
4. MATERIAIS E MÉTODOS...........................................................................................................................6
4.1 MATERIAL UTILIZADO ............................................................................................................................6
4.2 METODOLOGIA.......................................................................................................................................8
5. RESULTADOS E ANÁLISES..................................................................................................................... 12
5.1 RESULTADOS.........................................................................................................................................12
5.2 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS.............................................................................................14
6. CONCLUSÃO........................................................................................................................................... 18
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................................................. 19
1. RESUMO
Estruturas de madeira costumam ser caracterizadas por arranjos estruturais formados pela junção de peças de dimensões limitadas. No caso de estruturas de madeira laminada colada, como arcos não atirantados, não utilizam ligações a não ser ligações com a fundação. Porém, grande parte das estruturas de madeira são estruturas reticuladas em que as junções são constituídas por ligações utilizando normalmente componentes metálicos. A função das ligações é transmitir os esforços solicitantes entre as peças. Para garantir a contribuição da rigidez das ligações no comportamento global de estruturas de madeira são feitas práticas experimentais, como o ensaio de ligações com pregos. O presente relatório irá tratar do ensaio assim citado, em que serão apresentados os materiais e métodos utilizados no ensaio com base na NBR 7190 (1997), além dos resultados e suas respectivas análises.
Palavras - chave: ensaio de ligações com pregos, estruturas de madeira, rigidez, esforços solicitantes.
2. OBJETIVO
O presente ensaio objetiva na determinação das resistências das ligações com pregos nas direções paralela e normal às fibras.
3. REVISÃO TEÓRICA
As construções de estruturas de madeira geralmente utilizam ligações entre as peças que as compõem. As uniões feitas por essas ligações devem ser compatíveis com as solicitações mecânicas avaliadas, garantindo durabilidade e segurança à estrutura (OLIVEIRA; DIAS, 2005).
Segundo Oliveira e Dias (2005), a norma brasileira aborda os tipos de ligação por pinos metálicos, ligações coladas, cavilhas ou conectores. Os conectores são constituídos de anéis metálicos ou chapas metálicas com dentes estampados, e os pinos metálicos são os parafusos e pregos. As ligações são um ponto crítico das estruturas de madeiras, portanto é necessário o estudo experimental.
De acordo com a norma técnica ABNT NBR 7190 (1997), para a determinação da resistência de uma ligação no experimento de ligações com pinos ou cavilhas é necessária uma força aplicada a um corpo-de-prova padronizado que provoca na ligação uma deformação específica residual de 2‰, como mostrado na Figura abaixo:
Figura 1 – Diagrama Força X Deformação especifica da ligação
[pic 3]
Fonte: ABNT NBR 7190 (1997)
Para isso, é necessário que a deformação específica residual da ligação seja medida a partir da interseção com o eixo das deformações da reta secante, definida pelos valores (F71; E71) e (F85; E85), conforme o diagrama da Figura 1. Sendo que a determinação dos pontos 71 e 85 são feitas pelo diagrama de carregamento ilustrado na Figura 2. A partir desta interseção constrói-se a paralela afastada de 2‰ até sua interseção com o diagrama força x deformação específica da ligação. A força correspondente assim determinada é definida como a resistência R da ligação (ABNT NBR 7190, 1997).
Figura 2 – Diagrama de Carregamento
[pic 4]
Fonte: ABNT NBR 7190 (1997)
Com isso, é possível o cálculo da deformação especifica da ligação, dividindo-se o deslocamento relativo (∆U) e o comprimento da base de medida padronizada (Lo):
[pic 5]
[pic 6]
Deve-se salientar que os corpos-de-prova devem ser isentos de defeitos, os parafusos devem seguir a NBR 8800, os pregos devem ser pregados com pré-furação feita por broca onde para cada classe tem-se o diâmetro especificado em norma. No caso do experimento realizado para a classe das coníferas a pré-furação deve ser de 0,85 do diâmetro efetivo. As cavilhas devem ser fabricadas com madeiras duras, da classe C60, ou com madeiras moles de ρap ≤ 600 kg/m³ impregnadas com resinas que aumentem sua resistência (ABNT NBR 7190, 1997).
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