Relatório de Práticas de Saneamento
Por: Felipe Queiroz do Vale • 7/7/2021 • Relatório de pesquisa • 1.881 Palavras (8 Páginas) • 107 Visualizações
[pic 1] | FACULDADE INGÁ MANTIDA PELA UNIDADE DE ENSINO SUPERIOR INGÁ LTDA CREDENCIADA PELA PORTARIA N.º 1908/99DE 30DE DEZEMBRO DE 1999 |
RELATÓRIO AULAS PRÁTICAS 1º BIMESTRE
ACADÊMICO: FELIPE QUEIROZ DO VALE R.A: 10978.13
JHENIFER MORAIS SUELLEN RA:
ENGENHARIA CIVIL-NOTURNO
SANEAMENTO
PROFESSOR LOURIVAL ZAMUNER
MARINGÁ, 13 DE ABRIL DE 2017.
- INTRODUÇÃO
Atualmente, a escassez de água, é uma ameaça constante em áreas muito habitadas e no semi-árido brasileiro, tanto no aspecto quantitativo quanto no qualitativo e por esse motivo cresce a necessidade de preservar a água disponível, esta que por muito tempo era vista como recurso inesgotável, porém vários fatores contribuíram para a mudança deste pensamento, devido ao aumento da demanda por água, tais como: o crescimento populacional desordenado, a ampliação do setor industrial, a poluição, o desperdício, as perdas no sistema de abastecimento de água e a ausência de políticas públicas de incentivo ao uso racional (NAKADA, L. Y. K, 2008).
Desta forma, para que se realize um tratamento da água, são necessárias análises de vários fatores que influenciam diretamente na qualidade desta, dentre os diversos delimita-se perante á temática em questão os tais segundo Jaques (2005):
“pH: é o potencial de hidrogênio presente na água, cujo valor varia de 0 a 14. O balanço dos íons H+ e OH- determina se a água é ácida ou básica. Numa água pura os íons H+ encontram-se em equilíbrio com os íons OH- , tornando o pH neutro, ou seja, igual a 7. O dióxido de carbono e a alcalinidade influenciam o pH da água. Para a água de abastecimento o pH é importante, pois interfere no processo de tratamento e também pode favorecer a corrosão das estruturas das instalações do sistema.
- Turbidez: corresponde geralmente às partículas sólidas em suspensão, de tamanhos variados. A presença dessas partículas provoca a dispersão e absorção da luz. Pode diminuir a eficiência da cloração e transportar partículas orgânicas, capazes de gerar sabor e odor.
- Condutividade: é uma expressão numérica da capacidade de uma água conduzir a corrente elétrica. Depende das concentrações iônicas e da temperatura e indica a quantidade de sais existentes na água, e, portanto, representa uma medida indireta da concentração de poluentes. Em geral, níveis superiores a 100 µS/cm³ indicam ambientes impactados. A condutividade também fornece uma boa indicação das modificações na composição de uma água, especialmente na sua concentração mineral, mas não fornece nenhuma indicação das quantidades relativas dos vários componentes. À medida que mais sólidos dissolvidos são adicionados, a condutividade da água aumenta. Altos valores podem indicar características corrosivas da água.”
1. DETERMINAÇÃO DO PH E TEMPERATURA
1.1 Objetivos
Estabelecer critérios seguros de utilização do pHmetro de bancada – Medidor de PH e temperatura TECNAL.
1.2 Procedimentos
1.2.1 Ligando o Equipamento
Conectou-se o plugue de alimentação do aparelho à tomada na rede elétrica (110V).
Pressionou-se a tecla frontal [LIGA/DESLIGA], o equipamento se ligará estando no modo de leitura do pH.
1.2.2 Ajuste da temperatura
Antes de efetuar as leituras ou calibração, realizou-se o ajuste de compensação de temperatura, de acordo com a temperatura da solução a ser avaliada, o qual poderá ser feito manual ou automática.
- Ajuste da temperatura manual:
Medir a temperatura da solução com um termômetro;
Pressione a tecla [ºC], quando o mostrador ficar como abaixo:
Fazendo uso das teclas [<] ou [>] , ajustar a temperatura da solução;
Após o ajuste, pressionar [pH] para confirmar o ajuste de temperatura e retornar ao modo leitura;
- Ajuste de temperatura automático:
Colocar o sensor de temperatura da solução a ser avaliada;
Conectar o termo sonda e o display irá exibir o ícone “ATC”, e a temperatura irá ser medida e compensada automaticamente;
1.2.3 Calibração
O equipamento foi necessariamente calibrado antes do primeiro uso ou quando o eletrodo for substituído. Na utilização, o equipamento foi ser recalibrado diariamente. A calibração se faz necessária, pois o eletrodo age como uma pilha, e, portanto o sinal que produz se altera com o uso.
Foram utilizados tampões com valores exatos 7,00 e 4,00, conforme solicitado pelo equipamento no processo de calibração. Verificar a data de validade dos tampões. Não calibrar o equipamento com data de validade vencida.
O eletrodo deve ser lavado com água destilada e secado com papel higiênico macio, antes de ser inserido em outra solução tampão.
Para a calibração:
Verificar a compensação da temperatura;
Pressionar [CAL] e o display exibirá CAL 7.00.
Lavar com água destilada e secar com papel higiênico macio os eletrodos de temperatura e pH.
Colocar o eletrodo de temperatura e pH na solução tampão pH 7.00, e agitar algumas vezes.
Pressionar [ENTER], para confirmar a calibração, quando o valor se estabilizar, aparecerá no display FASE 1 100% e o ponto estará feito.
Lavar os eletrodos com água destilada, secar com papel higiênico macio e inserir no tampão pH 4.00.
Pressionar [ENTER] para o reconhecimento automático do tampão, e quando o valor estabilizar, aparecerá no display FASE 2 100% e o ponto estará feito.
O pHmetro irá exibir o valor do delta do eletrodo e retornar ao modo de leitura. A calibração estará completa.
Após executada a calibração com todos os tampões, lavar com água destilada os eletrodos de temperatura e pH e secá-los cuidadosamente. Após mergulhar os mesmos na amostra a ser medida que o equipamento começará a medir automaticamente o pH e temperatura.
Obs: Por causa do reconhecimento automático de tampão, o equipamento poderá exibir uma mensagem de erro ERR quando o eletrodo for removido do tampão pH 7.00 para a lavagem antes da sua colocação no tampão pH 4.00. Isto não é um erro, e o instrumento retornará ao estado normal quando o eletrodo for colocado no tampão pH 4.00.
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