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Relatório de Visita Técnica a Estação de Tratamento de Esgoto

Por:   •  20/7/2020  •  Trabalho acadêmico  •  1.111 Palavras (5 Páginas)  •  386 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE – UFCG

UNIDADE ACADEMICA DE ENGENHARIA CIVIL – UAEC

ALUNOS: Amona Rodrigues Veríssimo - 113210691

      Eriberto Fernandes da Silva Junior - 114111552        

      Mateus Araújo de Souza Celestino - 114110758

      Sonaly Mendes Arruda - 114210107

 

RELATÓRIO DE VISITA TÉCNICA

ETE – Estação de Tratamento de Esgoto

Campina Grande – PB, 29 de junho de 2017

APRESENTAÇÃO

        Atendendo à solicitação da professora Patrícia Hermínio, da disciplina Saneamento Ambiental, apresenta-se a seguir relatório das atividades desenvolvidas durante a visita à ETE – Estação de Tratamento de Esgoto, em Campina Grande, no dia 22 (vinte e dois) de junho de 2017.

O LOCAL

        A ETE - Estação de Tratamento de Esgoto é administrada pela CAGEPA (Companhia de Água e Esgotos da Paraíba) e fica localizada no bairro da Catingueira, na cidade de Campina Grande – PB.

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Figura 1 – Localização da Estação da Catingueira (à direita e acima) e da Fazenda Caiçara (à esquerda e abaixo)

A EMPRESA

        A CAGEPA, nos moldes atuais, surgiu em 26 de Julho de 1972, quando as companhias de Saneamento da Capital (Sanecap) e de Saneamento de Campina Grande (Sanesa) foram incorporadas pela Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa) que tomou para si o abastecimento e o saneamento de praticamente todas as cidades da Paraíba.

Os serviços prestados pela CAGEPA são o abastecimento de água (captação, adução, tratamento e distribuição da água), o esgotamento sanitário (coleta, tratamento e reintegração do produto ao meio ambiente) e a cooperação técnica (atendimento ao cliente, controle de qualidade da água, projetos e obras, assistência comunitária, manutenção de hidrômetros, educação sanitária e ambiental, publicações técnicas e educativas e atividades de orientação à comunidade).

OBJETIVO

        Observar o funcionamento de uma estação de tratamento de esgotos, bem como cada uma de suas etapas e sua reintegração ao meio ambiente.

O TRATAMENTO

Os efluentes chegam à estação por meio de tubos de concreto (figura 2), que os recolhem da rede de drenagem diariamente. Assim que aportam nela, são divididos por gravidade e fluxo numa bifurcação e então conduzidos para a primeira etapa do tratamento.

É preciso retirar as partículas sólidas da água para que o tratamento possa ser realizado. Para isso, tem-se, na primeira fase dele, um gradeamento (figura 3) retendo as frações maiores destas partículas, como por exemplo animais mortos, garrafas, etc. A sujeira retida nestas grades é retirada por um sistema mecanizado de pentes, e esta limpeza precisa ser diária. Em casos de alto volume de lixo aderido às grades, chega a ser feita duas vezes ao dia.

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            Figura 2 – Entrada na Estação                        Figura 3 – Conjunto de grades

Na segunda fase, observa-se um canal (figura 4) com declividade concêntrica, em que serão retidas as demais partículas sólidas. A limpeza deste canal é feita quinzenalmente, interrompendo-se o fluxo de um dos lados (através do acionamento da comporta presente no meio dele) e retirando-se, consequentemente, o material depositado no fundo. Ao final dela, os resíduos são descarregados num riacho próximo, o que representa um grave erro do sistema observado. Entre o canal e a primeira lagoa existe uma calha parshall (figura 5), que mede a vazão com o auxílio de uma trena eletrônica. Nota-se, que o esgoto apresenta uma coloração fortemente acinzentada e um odor característico, desde a etapa inicial até a primeira lagoa.

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Figura 4 – Canal                         Figura 5 – Calha Parshall

Ao passar pela calha parshall o esgoto é direcionado a uma lagoa anaeróbia (figura 6) que realiza um tratamento biológico do material que chega. Essa lagoa foi construída inicialmente para funcionar como sistema aeróbio e por isso apresenta pequena profundidade. A mudança no tipo de sistema foi motivada por alguns pontos, tais consumo de energia elevado e dificuldade para manutenção, visto que em cada plataforma existia um aerador e a geração de lodo é bastante intensa.

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