Relatório hidráulica
Por: Manoel Salazar • 22/8/2017 • Relatório de pesquisa • 2.551 Palavras (11 Páginas) • 384 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DA INTEGRAÇÃO LATINO-AMERICANA UNILA
INSTITUTO LATINO-AMERICANO
DE TECNOLOGIA INFRAESTRUTURA E TERRITÓRIO – ILATIT
ENGENHARIA CIVIL DE INFRAESTRUTURA
[pic 1]
RELATÓRIO 2:
CANAIS ABERTOS:
“Vazão em um vertedouro, calha Venturi, e escoamento sob uma eclusa”
Prof. Dr. GUSTAVO RONCEROS
CARLOS ANTONIO JARQUIN JARQUIN
MANOEL RAPHAEL VELEZ SALAZAR
MARIA LUCILIA EMILIEN BEAUBRUN
VIVIAN NATHALY DIAZ ANTUNEZ
FOZ DO IGUAÇU
Julho, 2017
- RESUMO
Este relatório tem como objetivo apresentar os procedimentos realizados na pratica intitulada Canais abertos: “Vazão em um vertedouro, calha Venturi, e escoamento sob uma eclusa”, realizada no dia 27 de junho de 2017 nas instalações do Laboratório de Engenharia do Parque Tecnológico Itaipu (PTI). O relatório se desenvolve iniciando por uma introdução teórica ao tema de escoamento em canais abertos, seguidamente descrevem-se os materiais usados nas práticas e os procedimentos realizados nos três experimentos. São detalhados os resultados obtidos fazendo-se uma discussão sobre os mesmos, finalmente é feita uma conclusão sobre a prática realizada.
- INTRODUÇÃO
O fluxo em canais abertos é muito similar ao fluxo em condutos forçados. Estes se diferenciam porque o fluxo em tubulações depende da geometria do tubo, enquanto para canais abertos, o fluxo possui superfície livre que se ajusta dependendo das condições do fluxo. A superfície livre do fluxo esta submetida à pressão atmosférica e este é direcionado pela força da gravidade ao longo da declividade do canal (HOUGHTALEN et al, 2012).
Os tipos de fluxo em canais aberto são classificados de acordo com a variação da profundidade do fluxo em relação ao tempo e a cada seção do escoamento (CHOW, 1994). Em relação ao tempo os fluxos podem ser: permanente se a profundidade do fluxo não varia com o tempo ao longo do escoamento no canal e não permanente se a profundidade varia. Já em relação ao espaço o fluxo pode ser uniforme se a profundidade do fluxo não varia em cada seção do canal e variado se a profundidade varia.
O estado do fluxo em canais abertos depende basicamente do efeito da viscosidade (escoamento laminar ou turbulento) e da gravidade; considerando então a relação entre o número de Reynolds e as perdas de carga por atrito (pela equação de Darcy Weisbach). Para canais abertos o regime de escoamento classifica-se pelo número de Froude (Fr) que é uma constante adimensional que serve como parâmetro para o fluxo em canais abertos e depende da força de inercia e da força gravitacional. O escoamento é subcrítico ou tranquilo se Fr<1, crítico se Fr = 1, e supercrítico ou rápido se Fr > 1 (ÇENGEL & CIMBALA, 2006).
Para o estudo do fluxo em canais abertos são considerados os princípios de energia crítica, e pressão e de elevação potencial. Também são fatores importantes em problemas de canais abertos, os saltos hidráulicos que podem ocorrer naturalmente em canais abertos e estruturas construídas e a variação gradual do fluxo em que a profundidade crítica é avaliada na seção de controle do fluxo (HOUGHTALEN et al, 2012).
- Objetivo geral da prática
Estudar o comportamento do fluxo de canais abertos a partir da observação da vazão em um vertedouro, numa calha de Venturi e o escoamento sob uma eclusa.
- Objetivos específicos
- Estudar da variação de profundidade ao longo do canal para verificação do tipo de fluxo.
- Observar e leitura da vazão e do regime de escoamento.
- Verificar o comportamento do fluxo no canal sob condições de salto hidráulico.
- MATERIAIS E PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
3.1. Materiais e equipamentos
Experimento 1
- Cronômetro
- Régua de aço
- Bancada de hidráulica Volumétrica:
Bancada constituída de um reservatório de fluido principal, um reservatório interno, uma bomba submersa, um sistema de medição de vazão e uma superfície de trabalho sobre o reservatório principal, dotada de pontos de acesso para montagem de acessórios para o desenvolvimento de diversos experimentos em hidráulica, sem a necessidade de reabastecimento de fluido.
Especificações técnicas:
•Dimensões: 1200 mm x 760 mm x 1100 mm;
•Capacidade do reservatório: 160 litros;
•Reservatório interno: 35 litros;
•Capacidade da bomba: 0 a 60 litros/minuto a 1,5 m altura;
•Alimentação elétrica: 110 VAC ou 220 VAC; e,
•Bancada, partes e peças feitas em plástico (materiais não corrosivos).
- Canal de escoamento de 2,5 metros:
O aparato consiste em um canal de escoamento de 2,5 metros, com varias comportas, barragens e blocos.
- Conjunto de medição de profundidade:
Equipamento utilizado para medir corretamente a profundidade.
- Blocos de comporta e de salto:
Existem vários tipos de blocos, a comporta em tambor cilíndrico, o bloco de salto quadrado, entre outros. O utilizado no primeiro experimento foi o bloco de barragem tipo Crump. Esses blocos são instalados no leito do canal de escoamento.
Experimento 2
Assim como no experimento 1, para o presente experimento também foram utilizados a bancada hidráulica volumétrica, o canal de escoamento de 2,5 metros e o conjunto de medição de profundidade, além disso o Venturi metálico o qual deve ser instalado no lado oposto do canal de escoamento, o qual não precisa ser fixado, a água os mantém na posição adequada.
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