Relevância No Planejamento Dos Processos De RH
Artigo: Relevância No Planejamento Dos Processos De RH. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: geislaine • 21/5/2014 • 5.984 Palavras (24 Páginas) • 291 Visualizações
1 INTRODUÇÃO
Procurou-se expor a partir deste trabalho à aplicação dos conteúdos estudados nas disciplinas de Auditoria em Recursos humanos, Legislação e Práticas Trabalhistas Recrutamento, Seleção Remuneração. Administração de Benefícios e Remuneração, Metodologia Científica, Ética, Política e Sociedade, onde o processo de administrar recursos humanos é que demanda essas matérias.
Na sequência serão abordados os principais aspectos envolvidos nestas atividades nas empresas.
DESENVOLVIMENTO
Panorama de atuação das organizações incluindo os impactos da economia global e do avanço tecnológico para o mercado de trabalho, para as organizações e para os profissionais contemporâneos.
Todas as organizações funcionam dentro de um complexo conjunto de interesses com elementos do seu ambiente específico e geral, cada organização forma um intensa rede relacionamentos com outras organizações e instituições para poder funcionar satisfatoriamente.
Na realidade, “todo processo produtivo e de geração de riqueza somente se torna viável através da participação conjunta de diversos parceiros, cada qual contribuindo com algum esforço ou recurso”.
O mercado de trabalho substitui, ao longo da Revolução Industrial, as fazendas pelas fábricas. Na revolução da informação, está se deslocando rapidamente do setor industrial para economia de serviços. Gradativamente, a indústria oferece menos emprego, embora esteja produzindo cada vez mais à modernização, tecnologia, melhoria de processos e aumento da produtividade das pessoas. Cada vez mais, o setor de serviço oferece mais empregos. A modernização das fábricas vai na direção de produtos melhores e mais baratos, ampliando o mercado interno de consumo e ocupando uma fatia maior no mercado externo ou global. A modernização industrial provoca uma migração de empregos, e não a extinção de empregos, tal como na modernização da agricultura no Primeiro Mundo.
Joel Beting defende a tese de que quem faz o emprego do trabalhador não é o produtor, mas sim o consumidor, que é o próprio trabalhador. Já o crítico do sistema Paul Krugman, liga duas pontas: a modernização é reacelerada pela globalização nas duas mãos. A modernização promove no conjunto da economia e na precariedade do trabalho. Em resumo, o balanço da modernização é positivo.
A maior pressão dentro das organizações está relacionada com o impacto do desenvolvimento tecnológico e das contínuas inovações, no sentido de proporcionar a maior produtividade e qualidade no trabalho. Significa que a produtividade e qualidade para proporcionar competitividade através de produtos melhores e mais baratos. A redução da oferta de empregos em cada organização. Na outra ponta encontramos o aumento do mercado e a consequente oportunidade para um maior número de organizações com mais empregos em uma economia eminentemente dinâmica e competitiva.
Características que as empresas esperam dos profissionais.
Muitas são as habilidades que esses profissionais precisam ter. Algumas, porém são comuns à maioria dos profissionais, nas mais diversas organizações. A primeira habilidade que relaciono é a responsabilidade. A empresa espera que o profissional tenha envolvimento e comprometimento com o trabalho. Espera, também, que se empenhe em manter organizado e em bom estado equipamentos, ferramentas, instrumentos e o local de trabalho.
Outra habilidade fundamental nos dias de hoje é a capacidade de trabalhar em equipe e de ter bom relacionamento interpessoal, é preciso ter habilidade de interagir com os demais membros da equipe e saber ouvir posições contrárias. É preciso ter espírito de cooperação, ter habilidade no relacionamento com seus pares, superiores e subordinados (se houver). Também ter a capacidade de aceitar a diversidade que existe dentro da Organização.
Outras habilidades que têm valor no mundo globalizado são flexibilidade, participação, criatividade e iniciativa. O profissional precisa ter facilidade para utilizar novos métodos, procedimentos e ferramentas, reagir bem às mudanças adaptando-se rapidamente às novas rotinas em seu trabalho. Precisa também demonstrar interesse, entusiasmo e determinação na execução de suas atividades. Ser proativo, contribuir com ideias e sugestões; não levar somente problemas para seus líderes.
Para ser competente é preciso, também, ter atitude, é preciso agir. As Organizações esperam que seus profissionais ajam com disciplina. O profissional estrela segue programações, observa as determinações de superiores hierárquicos, não recusa tarefas e aceita as normas e regras da organização.
Ele também é pontual e assíduo. Pontual no início das atividades do dia e após os intervalos. Chega no horário combinado para reuniões e treinamentos. Entrega suas tarefas no tempo previsto. Além disso, está presente nos dias e horários combinados. Não sai para resolver problemas particulares em horários que a empresa necessita de seu trabalho. Sabem que suas atividades são importantes e que se faltar com suas obrigações pode prejudicar seus colegas, sobrecarregando-os.
Outra atitude que é muito valorizada é a ética. E isso nada mais é do que agir direito, proceder bem, sem prejudicar os outros. Ser ético é também agir de acordo com os valores morais de uma determinada sociedade em itens como: integridade, sigilo, discrição, respeito, cortesia, discernimento entre questões profissionais e pessoais. Profissionais éticos assumem seus erros, respeitam seus colegas e seus superiores. Também não dão prejuízo para a empresa, valorizam seu horário de trabalho como sendo um tempo que a empresa está pagando por ele e, portanto, deve ser usado para assuntos profissionais.
Além do CHA, as organizações esperam que o profissional tenha produtividade e que se concentre nos resultados assumindo compromissos com as metas. Que tenha habilidade em administrar prazos e solicitações apresentando resultados satisfatórios mesmo diante de demandas excessivas. Claro que isso inclui ter capacidade de trabalhar sob pressão, para conseguir obter a produtividade necessária.
Por último, e não menos importante, o profissional estrela trabalha com qualidade. Faz bem feito, realiza suas atividades de forma completa, precisa e criteriosa atendendo aos padrões de qualidade esperados.
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