Resíduo sólidos
Por: JANAINAhee • 8/5/2015 • Seminário • 3.722 Palavras (15 Páginas) • 189 Visualizações
SUMÁRIO
- INTRODUÇÃO........................................................................................... 01
- RECICLAGEM DO PAPEL ........................................................................ 02
- Processos de Reciclagem do Papel ............................................ 02
- RECICLAGEM DE PLÁSTICO ................................................................. 03
- Processos de Reciclagem de Plástico ........................................ 03
- Reciclagem Química ................................................................... 04
- Reciclagem Mecânica ................................................................. 04
- Reciclagem Energética ............................................................... 05
- RECICLAGEM DE VIDRO ......................................................................... 05
- Classificação de sucatas de vidro ............................................... 06
- RECICLAGEM DO ALUMÍNIO .................................................................. 07
- RECICLAGEM DE ENTULHOS ................................................................ 08
- RECICLAGEM DE PNEUS ....................................................................... 08
- Medidas mitigadoras do Impacto Ambiental ............................... 09
- O processo de reciclagem de pneus ........................................... 09
- RECICLAGEM DE METAL ........................................................................ 09
- PADRONIZAÇÕES DOS RECIPIENTES DE MATERIAIS RECICLÁVEIS. 11
- RESOLUÇÃO CONAMA Nº 275 DE 25 DE ABRIL 2001 ........................... 12
- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................... 14
1- Introdução
Os resíduos sólidos são os materiais indesejados pelo homem que não pode fluir diretamente para os rios ou se elevar imediatamente para o ar, pois não são líquidos e nem gasosos. São os resíduos da nossa manufatura, construção, preparo de alimentos, recreação, agricultura e outras atividades que usam os materiais e então deles se descartam.
Os resíduos sólidos mal tratados ou nem tratados podem abrigar agentes patogênicos, poluir o ar e a água, e apresentar sérios riscos à segurança, tanto para o público em geral como para os profissionais encarregados da coleta de lixo e seu processamento.
A reciclagem é uma das formas de tratamento dos resíduos sólidos e estão incluídos nesse processo: papel, plástico, vidro, aço, alumínio, metal, entulhos de demolição, pneus, etc.
A reciclagem é um processo industrial que converte o lixo descartado (matéria-prima secundária) em produto semelhante ao inicial ou outro. Reciclar é economizar energia, poupar recursos naturais e trazer de volta ao ciclo produtivo o que é jogado fora. A palavra reciclagem foi introduzida ao vocabulário internacional no final da década de 80, quando foi constatado que as fontes de petróleo e outras matérias-primas não renováveis estavam e estão se esgotando. Reciclar significa = Re (repetir) + Cycle (ciclo).
A grande solução para os resíduos sólidos é aquela que prevê a máxima redução da quantidade de resíduos na fonte geradora. Quando os resíduos não podem ser evitados, deverão ser reciclados por reutilização ou recuperação, de tal modo que seja o mínimo possível o que tenha como destino final os aterros sanitários.
A reciclagem surgiu como uma maneira de reintroduzir no sistema uma parte da matéria (e da energia), que se tornaria lixo. Assim desviados, os resíduos são coletados, separados e processados para serem usados como matéria-prima na manufatura de bens, os quais eram feitos anteriormente com matéria prima virgem. Dessa forma, os recursos naturais ficam menos comprometidos.
2- Reciclagem do papel
A reciclagem do papel é tão importante quanto sua fabricação. A matéria prima para a fabricação do papel já está escassa, mesmo com políticas de reflorestamento e com uma maior conscientização da sociedade em geral. Com o uso dos computadores, muitos cientistas sociais acreditavam que o uso de papel diminuiria, principalmente na indústria e nos escritórios, mas isso não ocorreu e o consumo de papel nas duas últimas décadas do século XX foi recorde.
Na fabricação de uma tonelada de papel, a partir de papel usado, o consumo de água é muitas vezes menor e o consumo de energia é cerca da metade. Economizam-se 2,5 barris de petróleo, 98 mil litros de água e 2.500 kw/h de energia elétrica com uma tonelada de papel reciclado.
2.1- Processos de Reciclagem do Papel
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3- Reciclagem de Plástico
O lixo brasileiro contém de 5 a 10% de plásticos, conforme o local. São materiais que, como o vidro, ocupam um considerável espaço no meio ambiente. O ideal: serem recuperados e reciclados. Plásticos são derivados do petróleo, produto importado (60% do total no Brasil). A reciclagem do plástico exige cerca de 10% da energia utilizada no processo primário.
Do total de plásticos produzidos no Brasil, só reciclamos 15%. Um dos empecilhos é a grande variedade de tipos de plásticos. Uma das alternativas seria definir um tipo específico de plástico para ser coletado.
Os plásticos recicláveis são: potes de todos os tipos, sacos de supermercados, embalagens para alimentos, vasilhas, recipientes e artigos domésticos, tubulações e garrafas de PET, que convertida em grânulos é usada para a fabricação de cordas, fios de costura, cerdas de vasouras e escovas.
Os não recicláveis são: cabos de panela, botões de rádio, pratos, canetas, bijuterias, espuma, embalagens a vácuo, fraldas descartáveis.
A fabricação de plástico reciclado economiza 70% de energia, considerando todo o processo desde a exploração da matéria-prima primária até a formação do produto final. Além disso, se o produto descartado permanecesse no meio ambiente, poderia estar causando maior poluição. Isso pode ser entendido como uma alternativa para as oscilações do mercado abastecedor e também como preservação dos recursos naturais, o que podendo reduzir, inclusive, os custos das matérias primas. O plástico reciclado tem infinitas aplicações, tanto nos mercados tradicionais das resinas virgens, quanto em novos mercados.
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