Resenha Capítulos 1 e 2 do Livro Introdução à Engenharia
Por: Natalialmm • 15/6/2016 • Resenha • 653 Palavras (3 Páginas) • 2.096 Visualizações
CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO/BRASÍLIA
Disciplina: Introdução à Engenharia
Turma:CCE1027 Professor: Artur Carlos De Morais
Nome: Elias Pereira da Silva MAT: 2016.02.84278-7
Turno: Noturno Data: 26/04/2016
RESENHA
Introdução à engenharia (Marcia Agostinho, Dirceu Amorelli, Simone Ramalho. – 1. ed. – Rio de Janeiro : Lexikon, 2015.136 páginas). Nos dois primeiros capítulos os autores apresentaram em princípio a evolução da engenharia como expressão da engenhosidade humana, a arte de fazer engenhos e resolver problemas, partindo da história da evolução humana, no período da pedra lascada até a era da globalização e suas novas tecnologias.
A dinâmica do texto é voltada à comparação entre o engenheiro medieval e renascentista e as diferenças que o estudo e a arte da engenharia viveram em seu processo de formação. Demonstraram que a engenharia, acontecia de formas distintas em determinadas regiões. Enquanto na França os estudos técnicos e pesquisas andavam juntos com a prática, na Inglaterra abordava a parte prática e quase nada de teoria. É notável a ruptura existente entre a engenharia medieval, marcada pelo aprendizado artesanal conduzido pelas corporações de ofício, e a engenharia renascentista, alimentada pelas descobertas de homens como da Vinci, Galileu e Newton.
Antes do avanço da industrialização a engenharia estava voltada para a engenharia militar e com a industrialização deslocou-se para a engenharia civil
Esboçando a história da engenharia no Brasil, os autores a dividem em períodos de três décadas, cada qual sintetizando os principais eventos e o papel da engenharia como força transformadora. De acordo com a cronologia, dos autores, o começo dos engenheiros no Brasil foi marcado por ocupação em cargos públicos, gerenciais.
O desenvolvimento das décadas de 1930 a 1960 impulsiona a carreira de engenheiros com novas especialidades, mecânica, elétrica, química etc.
Já no segundo capítulo, a abordagem é sobre o processo de decisão dos futuros engenheiros, em ser generalista ou especialista, questão que vai mais além de apenas duas opções. Ainda assim, há algo fundamental que une todas elas e que conferem a identidade de qualquer profissional da engenharia: a arte de resolver problemas.
Os autores tentam passar para os futuros engenheiros que há quase cinquenta modalidades de engenharia em oito grupos de educação e a de indivíduos preparados para a ação racional, definidos pelo INEP. Neste sentido, são abordadas as principais competências que os autores julgaram fazer do engenheiro um profissional tão valorizado no Brasil atualmente. A saída, então, está no reconhecimento de que a engenharia é multidisciplinar e que, portanto, é um empreendimento coletivo. Levando ao entendimento de problemas a partir de diferentes perspectivas
Para abordar as diretrizes que regem a formação de engenharia, os autores usaram as diretrizes do CNE: “todo curso de engenharia, deve possuir em seu currículo um núcleo de conteúdos básicos, um núcleo de conteúdos profissionalizantes e um núcleo de conteúdos específicos que caracterizem a modalidade”. A disponibilidade de engenheiros com sólida formação científica e profissional reduz o risco de o país ficar à margem do processo de inovação, o qual já é acelerado.
Portanto, além da aquisição de conhecimentos técnicos específicos, o engenheiro deve desenvolver uma gama de competências, incluindo competências comunicacionais e gerenciais – que, cada vez mais, independem do campo de especialização da engenharia que se escolheu. Afinal, o diferencial da engenharia está na competência para usar a razão na resolução de problemas. De acordo com os autores “Engenheirar é, em grande medida, inovar”.
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