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RESENHA DO 3° E 4° CAP. DO LIVRO DE DOMINGOS FERNANDES

Por:   •  17/9/2016  •  Resenha  •  1.348 Palavras (6 Páginas)  •  1.414 Visualizações

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Súmula do 3° e 4° cap. Do livro Avaliar para aprender Fundamentos, Práticas e Políticas (Domingos Fernandes).

No 3°capítulo o autor Domingos Fernandes vem tratar sobre: Avaliação Externa: exames e estudos internacionais e no 4º Investigação, formação, práticas e políticas: uma agenda, muitos desafios. No capítulo sobre Avaliação Externa: Exames e Estudos destaca se aquelas que decorrem integralmente de iniciativa e responsabilidade externa. E na Investigação, Formação, Práticas e Políticas: Uma agenda, Muitos Desafios - busca-se uma contextualização e atualização do tema em meios aos atuais entraves e percalços. São sugestões de cursos de ação buscando encontrar formas de resolução de problemas, exequíveis, necessárias e urgentes, pontuando que é uma agenda e não a agenda, resultado de uma leitura atual do estado das coisas e que interfere no domínio das políticas educativas, organização e funcionamento de práticas pedagógicas e didáticas, formação de professores e produção de conhecimento por parte das instituições de ensino superior.

Ainda no terceiro capítulo “Avaliação Externa: Exames e Estudos Internacionais” Fernandes salienta que em muitos países como a França, Holanda, Estados Unidos, alguns países Eslavos   existe uma preocupação constante no que se refere a qualidade do serviço prestado pelos sistemas educacionais, e particularmente pelas escolas. Os problemas são muitos e as   reformas lançadas não suprem os objetivos dos países em questão, os investimentos feitos na reforma educacional não consegue preencher esta lacuna e há uma falta de concretização de medidas ligadas a agendas educacionais que efetivamente melhorem a educação. E tratando de avaliação os esforços concentram-se mais nas avaliações externas, buscando-se obter informações confiáveis sobre o que os alunos sabem para contribuir com a melhoria da qualidade do ensino e das escolas.

         Diante desse quadro os governos inquietos com os resultados desse processo educacional traçam críticas ferozes, e eles destacam três características principais que precisam ser reestruturadas; que a Educação possa ser mais democrática, modernize, e que haja uma melhora substancial em torno dessas demandas. No  foco central dessas discussões está a Avaliação externa e dentro das avaliações externas destaca- se dois estudos importantes , o Pisa e o TIMSS, as críticas que emergem dessas duas pesquisas surgiram com o  monitoramento e avaliação do sistema, e a discussão se abre para os Exames Públicos Nacionais, seu breve histórico, suas características gerais, as contas a prestar quais são realmente as funções desses testes, considerações sobre o tipo de questões, a equidade, a questão ética, a validade e confiabilidade dos exames, vantagens e desvantagens do exame.        O autor ao analisar os exames públicos num determinado período ressalta que dentro desses países houve um desenvolvimento significativo no que tange a entrada dos cidadãos na escola, democratizando de certa forma o acesso à escolas. Partindo do princípio do crescimento econômico. E do desenvolvimento.  Com a expansão do ensino a oferta do ensino a educação básica visto como um grande avanço porém também há a necessidade de ampliar a oferta na educação superior. Segundo o autor como a oferta era pouco e a procura pela educação começou a crescer muito, começou a surgir as provas com o intuito de cercear o ingresso de todos a educação. Selecionando assim esses candidatos. O autor ressalta que se tivesse um equilíbrio essa seleção poderá vir a desaparecer.

O autor traz um panorama histórico dos exames em épocas diferentes nos países. Na China os exames surgiram como intuito de selecionar candidatos a vagas militares e a cargos públicos, na Europa esses exames foram trazidos pelos jesuítas no século xvi, no século xviii os exames se difundiram na Prússia, (atual Alemanha) houve a expansão desses exames, Na França em 1773, destacando em todos a função de preencher cargos militares e públicos em geral, Ressaltando que os exames se diferenciam os da Europa, Ásia e com os dos Estados Unidos.

 Em Portugal o autor ressalta que em 1836, começa a criar a política de Liceu, mas a educação não atinge a todos. Em 1930 os exames começaram atingir todos os estudantes, mas foi um processo gradativo. Em 1993 em Portugal foi institucionalizado os exames no ensino secundário com certificação e seleção para o acesso ao ensino superior. Segundo Fernandes atualmente quase todos os países do mundo tem algum sistema de exames.

Os exames apresentam diversas características sendo elas, locais, regionais, nacionais, com características de selecionar, classificar, selecionar e classificar. Salientando que os exames externos tem características comuns a todos, e diferenças também. Fernandes destaca o que os exames de fato estão avaliando, tendo eles características diversas alguns com o critério de certificação avaliam o aprendizado, a seleção avalia o progresso de evolução do aluno do ensino básico ao superior, controle cujo objetivo é controlar se os conteúdos trabalhados estão sendo repassados por igual, prestação de contas ao governo sobre o processo de ensino e aprendizagem, resultados, a motivação, desmotivação em que os alunos se situam.

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