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Resenha Critica

Por:   •  5/12/2017  •  Resenha  •  1.315 Palavras (6 Páginas)  •  272 Visualizações

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Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí

Curso: Engenharia Mecânica

Departamento de Indústria, Segurança e Produção Cultural

                                                   Profª: M. Sc. Alyne Oliveira

                                              Disc: Economia para Engenharia

                                                   Aluno: Alaí de Souza Machado

                                                             

                                                                                                                               

Resenha

Teresina-PI


INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO NO BRASIL: atual cenário e perspectivas para os próximos anos

O respectivo artigo trata da atual situação da indústria de transformação no Brasil, e busca explicar quais variáveis auxiliaram a queda de sua participação no cenário brasileiro e além de analisar perspectivas do setor para o ano seguinte. Além da introdução o artigo é composto por mais quatro seções.

Na introdução o autor retorna aquilo que foi explicitado no resumo, porém de maneira mais clara, partindo desde o período que se passou depois do Plano Real, em 1994, em que se houve um relativo crescimento comercial, e que se prolongou até depois de 2008, período em que o crescimento voltou a diminuir, devido à crise. Caberia também falar um pouco do tempo do Brasil colônia, sendo que este colaborou para o que o processo de industrialização se tornasse lento e tardio.

A segunda seção resume um pouco da evolução histórica recente da indústria de transformação na economia brasileira. Entre as décadas de 30 e 70 houve um acentuado crescimento econômico, contudo, a partir da década de 80 iniciou-se uma queda considerável na média passando em torno de 1,6%. Desde então existe uma luta constante para se conseguir uma média considerada razoável que mantenha o país em um nível de crescimento considerável. Essas variações nas taxas de crescimento se deram mais por causa da grande impulsão da indústria no produto total, que é a quantidade do produto obtida através do uso das quantidades dos fatores de produção fixos e variáveis combinados e utilizados no processo produtivo. Isso significa que ocorreu um deslocamento do setor da oferta para serviços e agricultura causando, na tabela que é apresentado nessa seção é perceptível os contrastes existentes entre os setores, o de transformação foi o que sofreu menor crescimento, haja visto que o Brasil aumentou consideravelmente suas exportações e importações ao longo dos anos. Nas importações houve pouca variação, enquanto que nas exportações o destaque vai para os produtos básicos, que cresceram em torno de 48,7%, já o crescimento das commodities que são produtos que funcionam como matéria prima, ocorreu paralelo a diminuição da participação do setor de produtos industrializados.

Na terceira seção é tratado o assunto da perda de participação da indústria de transformação brasileira no PIB nos últimos anos focado em: política cambial e abertura comercial brasileira; custo Brasil; e outros determinantes. Um dos fatores que tiveram papel fundamental na queda da participação das indústrias de transformação foi a política cambial adotada, haja visto que o Brasil entre as décadas de 30 a 80 foi um dos países que mais cresceu no mundo, devido a política embargadora brasileira às exportações de produtos de produtos primários e pelo arrocho cambial. Como depois da década de 90, tais políticas deixaram de existir, ocorreu assim deslocamento do setor tradables (produtos comercializáveis no mercado externo) para as commodities e a apreciação cambial do real. É importante salientar que o processo de abertura comercial provocou uma verdadeira mudança estrutural na economia brasileira. Reforçado pela valorização do câmbio, este processo levou a um crescimento das importações, que não foi seguido da elevação das exportações, conforme era desejado. Com isso, a demanda tendeu a se deslocar dos produtos domésticos para os produtos importados, incrementando a propensão a importar da economia e intensificando a restrição externa ao crescimento. Na subseção Custo Brasil, entendeu-se que dificuldades estruturais encontradas no caminho entre a produção e o consumo, assim como, a complexidade tributária brasileira, e outros fatores, são o que encarece o processo de produção e, por fim, os produtos finais, tornando as empresas brasileiras menos competitivas, tanto no mercado interno quanto no externo. No mercado interno, torna-se difícil a concorrência com produtos importados mais baratos e, no mercado externo, exportar produtos com um preço maior do que os encontrados em outros mercados. Esse contexto desestimula o investimento estrangeiro no país, assim como, a atividade empreendedora interna, resultando em baixo crescimento econômico e social.

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