Resenha Critica Sobre Gestão de Inovação

Introdução

A gestão da inovação é um processo fundamental para as empresas que buscam se destacar, Raoni Barros Bagno e Mario Sergio Salerno, apresenta uma revisão dos principais modelos de gestão da inovação e uma análise crítica das suas limitações e potencialidades. em um mercado competitivo e em constante transformação. Para isso, é necessário que as organizações adotem modelos de gestão da inovação que as ajudem a identificar oportunidades, desenvolver novos produtos e serviços e manter-se atualizadas em relação às mudanças tecnológicas e de mercado. Nesse sentido, o artigo "Modelos para a gestão da inovação: revisão e análise da literatura", de Débora Oliveira da Silva

Revisão dos modelos de gestão da inovação

Os autores apresentam uma revisão de dez modelos de gestão da inovação, que são os seguintes: Modelo de Inovação Aberta de Chesbrough (2003); Modelo de Inovação Contínua de Tidd e Bessant (2013); Modelo de Inovação Disruptiva de Christensen (1997); Modelo de Inovação em Rede de Powell et al. (1996); Modelo de Inovação de Cooperação Universidade-Empresa de Etzkowitz e Leydesdorff (2000); Modelo de Inovação Sustentável de Schaltegger e Wagner (2011); Modelo de Inovação Incremental de Kline e Rosenberg (1986); Modelo de Inovação de Ciclo de Vida de Utterback e Abernathy (1975); Modelo de Inovação do Círculo Dourado de Sinek (2009); e Modelo de Inovação Lean Startup de Ries (2011).

Análise crítica dos modelos de gestão da inovação

Os autores realizam uma análise crítica dos modelos de gestão da inovação, destacando as suas limitações e potencialidades. Uma das limitações apontadas é a falta de uma definição clara e universalmente aceita do conceito de inovação. Alguns modelos de gestão da inovação adotam uma visão mais ampla, que inclui não apenas a criação de novos produtos e serviços, mas também a melhoria dos processos, a adoção de novas tecnologias e a gestão do conhecimento. Outros modelos, porém, adotam uma visão mais restrita, que se concentra apenas na criação de novos produtos e serviços.

Outra limitação dos modelos de gestão da inovação é a sua falta de adaptação a diferentes contextos organizacionais. Alguns modelos foram desenvolvidos a partir de estudos de casos em empresas específicas, o que pode limitar a sua aplicabilidade a outras organizações. Além disso, os modelos muitas vezes não levam em conta as particularidades do setor em que a empresa atua, o que pode influenciar significativamente o processo de inovação.

Por outro lado, os modelos de gestão da inovação apresentam potencialidades que podem contribuir para a melhoria dos processos de inovação nas empresas. Um dos pontos positivos é a ênfase na importância da colaboração e do compartilhamento de conhecimento. Muitos modelos de gestão da inovação destacam a importância de estabelecer parcerias com outras empresas, universidades e institutos de pesquisa para compartilhar conhecimento e recursos, o que pode acelerar o processo de inovação e aumentar as chances de sucesso.

Outro ponto positivo dos modelos de gestão da inovação é a adoção de uma abordagem sistemática e estruturada. Muitos modelos propõem um processo