Resenha Energética
Artigo: Resenha Energética. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: VitorF • 28/8/2014 • Artigo • 1.062 Palavras (5 Páginas) • 176 Visualizações
O principal objetivo da resenha foi apresentar o desempenho geral do setor energético do Brasil, com foco em fontes renováveis e não renováveis e outros setores intensivos em energia, além da análise de agregados das cadeias energéticas e comparações internacionais.
A Oferta Interna de Energia (OIE), cujo índice representa o consumo total de energia, perdas na distribuição, armazenagem e transformação de energia, teve um aumento considerável de 4,1% em 2012, comparando com o mesmo índice no ano anterior, ultrapassando, inclusive, em 0,9%, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil. Os principais responsáveis por este resultado foram o aumento do consumo de energia em transportes e em residências, além das perdas térmicas devido à geração termelétrica pública. Fontes não renováveis foram as maiores responsáveis por este desempenho com destaque para o gás natural, não alinhado com desempenho das renováveis que não alcançou as expectativas esperadas, excluindo a energia eólica com um aumento de 87%.
Verifica-se também uma baixa na emissão de gás carbônico, comparado com os índices emitidos por outros países desenvolvidos como a China e os EUA. Devido à maior importação de derivados do petróleo, a dependência externa de energia aumentou 30%, correspondendo a 11% da demanda total do país.
A Oferta Interna de Energia Elétrica (OIEE) superou em 4,4% o montante de 2011, chegando a 592,8 TWh, com destaque para o gás natural, biomassa e energia eólica. A liderança da geração hidráulica permanece, porém com queda de 5%, apesar do aumento da participação no SIN.
A capacidade instalada nacional de geração de energia elétrica crescer quase 4MW atingindo aproximadamente 120,9 GW, incluindo importação contratada. Já a potência de planejamento do Sistema Interligado Nacional (SIN) correspondente à geração transmitida e distribuída por redes públicas, destaca a geração e a capacidade instalada de APE Cativo das fontes térmicas, principal motivo do recuo da potência hidráulica.
A extensão total do sistema de transmissão de energia elétrica a marca de 106,7 km, incluindo rede básica, sistemas isolados e o sistema de conexão de Itaipu, com um aumento total de 2,7% com base em 2011.
A oferta de petróleo e seus derivados superaram 6,6% o montante de 2011, com baixa de 1,1% na produção de petróleo, consequentemente, a importação líquida atingiu a marca de 211 mil bep/dia (barril equivalente de petróleo / dia) em 2012, todavia a carga nas refinarias aumentou em 5,7% o resultado de 2011.
A exportação líquida de óleo combustível foi expandida em 154%, diferente da baixa de 11,4% da gasolina, justificando a alta competitividade com o etanol. Outros derivados como o diesel, GLP e nafta também tiveram déficits representativos na faixa de 15%. Já a demanda e disponibilidade de gás natural aumentaram 17,6% em relação a 2011, com expansão de 7,1% na produção e 25,8% nas importações.
A capacidade instalada de refino estava em 2.105,8 mil bbl/dia ao final de 2012, com fator 0,9 de utilização.
A malha brasileira de gasodutos sofre uma redução de 245 km, devido à mudança de alguns gasodutos para oleodutos, sendo que as unidades de processamento de gás natural no Brasil somaram 92,4 milhões m³/dia, com redução da capacidade instalada em 4.300 mil m³/dia.
O aumento do número de poços exploratórios de gás natural e petróleo entre 2011 e 2012, mostra aumento de 10% em terra, e diminuição de 22% em marítimo. Nos poços na fase de desenvolvimento observa-se aumento de 35% nas ativi¬dades em terra e recuo de 7% em atividades no mar. Com o resultado geral, observa-se também um aumento no total de poços perfurados, concatenado com os resultados acima. O Rio de Janeiro tem a maior participação na produção de gás e petróleo, atingindo 40% e 74% da produção nacional, respectivamente.
Em mar, o Rio de Janeiro lidera o número de reservas de petróleo com 12,21 bilhões de barris, entretanto, o Rio Grande do Norte ultrapassa os fluminenses, quando o recurso é explorado na terra, com 277,8 milhões de
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