Resenha Gerenciamento de Riscos Por que Gerenciar Riscos?
Por: Ohana Correa • 16/3/2021 • Artigo • 828 Palavras (4 Páginas) • 258 Visualizações
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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTÃO DE PROJETOS
Resenha Crítica de Caso
Ohana Francisco Corrêa
Trabalho da disciplina Gerenciamento de Riscos
Tutor: Prof. Eduardo de Moura
Vila Velha
2021
POR QUE GERENCIAR RISCOS?
Referências: Tufano, Peter. Por que gerenciar riscos? Havard Business School, 207-P03. Fevereiro, 2001.
O conceito de gerenciamento de riscos coloca a prova a nossa capacidade de administrar as consequências das nossas ações diante de eventos ou condições positivas ou negativas dentro de um projeto. Segundo o PMBOK, o gerenciamento de riscos deve integrar diversos processos como, por exemplo, identificação, análise, monitoramento e controle e, assim, cumprir o objetivo de aumentar a probabilidade de sucesso do projeto e reduzir o impacto dos eventos adversos a ele. O artigo que será exposto a seguir apresenta os principais motivos para gerenciar riscos financeiros e como esta medida pode tornar a organização mais valorizada.
É possível definir alguns riscos financeiros como exposição do lucro, do fluxo de caixa ou do valor de mercado de uma empresa a fatores externos como taxas de juros, taxas de câmbio ou de preços de mercadorias (commodities). Os economistas defendem que a maioria das pessoas é avessa a riscos, ou seja, quando precisam escolher entre dois ativos com o mesmo retorno esperado e opta por seguir aquele com retornos menos variáveis. O artigo explana os diversos fatores que influenciam no gerenciamento de riscos financeiros e o torna relevante durante a execução dos projetos.
A primeira imperfeição citada é a deterioração financeira, que é a possibilidade de um ativo perder valor de mercado conforme o impacto de fatores internos e externos. O objetivo das ações do gerenciamento de riscos é controlar as oscilações a fim de prever o impacto de uma possível crise financeira nas organizações. Ao analisar as políticas de investimento, o cenário ideal é que as empresas tenham conhecimento das melhores ações quanto ao fluxo de caixa, com os gastos nivelados de acordo com a possibilidade de serem implementados a curto, médio e longo prazo com o objetivo de concretizar suas estratégias maximizadoras de valor.
O terceiro fator de imperfeição citado pelo artigo é o de efeitos tributários e, para examinar as prováveis consequências dos impostos, é exemplificado um caso onde demonstra os custos esperados com a tributação em uma organização. O exemplo em questão apresenta o caso de uma empresa com estrutura tributária convexa, ou seja, o imposto sobre o lucro médio é menor que o imposto médio sobre o lucro efetivo. No caso de receber dois aportes de U$100 e U$300, a renda média será de U$ 200, o tributo será de U$ 10 para uma renda média de U$ 100, U$ 22 para renda média U$ 200 e U$40 para receita média de U$ 300. Já os casos em que o imposto é taxado para cada aporte recebido, o tributo aumentaria para U$25. Com este exemplo, o autor consegue demonstrar que o efeito tributário é um risco para diferentes organizações e gerenciá-lo é imprescindível para estabilizar lucros e deduções.
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