Resenha Heurística Tomada de Decisão
Por: Suziane Maia • 14/10/2020 • Trabalho acadêmico • 1.080 Palavras (5 Páginas) • 132 Visualizações
Avaliação e Apoio à Tomada de Decisão I
Nome: Suziane dos Santos Maia – 21753289
Atividade 2 – Leitura e Resenha
- Faça uma leitura crítica dos capítulos dos livros e depois entregue um resumo dos mesmos dando a sua opinião quanto às diferentes apresentações dos autores e as suas relações com as tomadas de decisão dentro da Eng. de Produção.
A tomada de decisão está presente no dia a dia de todos os seres humanos, para isso, torna-se necessário compreender como dá-se o processo de tomar a solução ótima para uma questão em decisão. Gomes introduz sua obra trazendo ao leitor a decisão na sua raiz, desde sua origem linguística bem como classificações e o que é ou não uma decisão. Em sua origem “decisão” advém do latim e pode significar “deixar fluir”, tendo suas classificações como simples ou complexas, específicas ou estratégicas, e essas decisões refletem em consequências que variam de imediato a longo prazo, dependendo do cenário ao qual está sendo aplicada, atentando que este pode estar sujeito a variações temporais.
Em suma, uma decisão é tomada sempre quando há mais de um parâmetro de escolha e não implica necessariamente apenas em resolver problemas, pode também para decidir algo melhor ou simplesmente “posicionar-se em relação ao futuro”.
Outro ponto enfatizado por Gomes é sobre os tipos de parâmetros (quantitativos e qualitativos), por mais que a decisão seja tomada baseada em dados na forma qualitativa, esses dados podem ser transformados em quantitativos para poder facilitar esse processo.
No mundo globalizado, tomar decisões exige bastante do agente decisor – pessoa, comitê, grupo, etc – pois elas precisam ser cada vez mais rápidas e precisas, uma vez que impactam diretamente nos ganhos e prejuízos de uma corporação ou negócio.
Para a tomada de decisões é imprescindível obter cenários para análise, visto que uma decisão pode acarretar consequências em diversos níveis e amplitudes, nas palavras de Gomes “investir tempo em estratégia gera economia de tempo no dia a dia”. Um cenário constitui uma espécie de simulação estratégica do problema em questão, evidenciando as vertentes que o mesmo pode gerar e os impactos respectivos de cada sentença, obtendo uma certa previsibilidade e auxiliando no planejamento estratégico das ações a serem tomadas.
Uma decisão precisa de alguém para toma-la, por esse motivo, é necessário destrinchar os agentes e o papel de cada um nesse ato. O decisor é alguém que decreta a decisão e também assume os riscos e responsabilidades da mesma, no entanto, não atua diretamente na construção da decisão. O facilitador é o intermediário no processo e não faz parte do grupo de decisão, focado em resolver situações de forma neutra e auxiliar o grupo em diversas situações adversas, proporcionando um ambiente favorável para a construção da decisão. O analista tem suas ações voltadas para estruturação e avaliação dos dados com o intuito de dar suporte à decisão.
Dentre inúmeras definições pode-se entender de forma resumida cultura como o pleno conhecimento ensinado e praticado por determinada sociedade ou meio, sendo esse conhecimento norteador das ações e costumes dessa coletividade. Posto que a cultura é um conhecimento, subentende-se que esta apresenta-se em constante evolução, tornando-a dinâmica e capaz de ser transmitida, aprendida e compartilhada. Mediante esse conceito, Gomes enfatiza que “a cultura se contrapõe ao conhecimento específico”, ao tempo que o ambos podem ser influenciados um pelo outro.
Uma decisão envolve vários fatores, dentre eles suas condições. Gomes divide-as em quatro tópicos: condições de certeza, de risco, de incerteza ou decisão em condições de ignorância e decisão em condições de competição ou decisão em condições de conflito. A decisão em condições de certeza é o cenário ideal, no qual todos os estados de natureza são conhecidos, em um cenário probabilístico é atribuído 100% de certeza a esses estados. A decisão em condições de risco ocorre quando há variação de 0 a 100% do conhecimento dos estados de natureza. Já a decisão em condições de incerteza ou decisão em condições de ignorância dá-se quando não são conhecidos todos os estados de natureza ou o conhecimento sobre os mesmos são de precisão duvidosa. A decisão em condições de competição ou decisão em condições de conflito decorre quando há mais de um agente decisor envolvido e o resultado depende da escolha de cada um deles.
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