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Resenha Richard Philips

Por:   •  19/6/2016  •  Resenha  •  1.401 Palavras (6 Páginas)  •  471 Visualizações

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COLÉGIO ADVENTISTA DE FLORIANÓPOLIS- CENTRO

TERCEIRO ANO DO ENSINO MÉDIO (ÚNICO)

FÍSICA

PROF.IGOR SCHOELLER

10 AGO.2015

   BIBIELE NATALIE SALLA TEIXEIRA

RESENHA:

Richard Philips Feynman, estadunidense, nasceu no dia 11 de maio de 1918, foi um físico norte americano do século XX, sendo conhecido como um dos pioneiros da eletrodinâmica quântica e outros projetos como Diagramas de Feynman, ponto de Feynman, Teorema de Hellmann- Feynman. Publicou artigos sobre Raios Cósmicos, Forças Moleculares, introduziu o conceito de nanotecnologia, defendeu a hipótese de que não existe obstáculo à construção de pequenos dispositivos compostos por elementos muito pequenos. Pós graduado no Instituto de Estudos Avançados de Princeton, ganhou alguns prêmios como Albert Einsten( 1954), Nobel de Física (1965), Medalha Oersted(1972). Faleceu com 69 anos, no dia 15 de fevereiro de 1988.

        O comportamento de partes relativamente grandes da matéria, tratando-se apenas da parte clássica, pois é a única que podemos entender utilizando a mecânica clássica. A mecânica Quântica é a descrição do comportamento da matéria e principalmente dos acontecimentos em escala atômica. As coisas em escala pequena não se comportam como partículas e nem como onda, contudo o comportamento quântico de objetos atômicos( elétron, próton, fóton, nêutrons) são os mesmos para todos eles. Conhecemos como os grande objetos vão atuar mas as coisa em pequena escala tem que ser estudadas de maneira abstrata ou imaginária, sem conexões com experiências diretas.

        Para explicar o comportamento quântico dos elétrons, é preciso compara-lo com comportamentos mais familiares. O experimento consiste em uma metralhadora disparando muitas balas de forma contínua de forma aleatória em direção a uma parede de placa blindada com dois orifícios para deixar passar um projétil, a sua frente encontra-se outra parede (anteparo) que absorverá os projéteis, em frente a parede encontra-se um detector de projéteis que acumulara todos os projéteis que não chegarem ao anteparo. Assim, é traçado a probabilidade de um projétil passar pelos orifícios da parede e chegar a distância x do anteparo. Com um resultado imaginário temos que a probabilidade (P¹²) chega ao seu resultado máximo quando a distância do anteparo é zero, ou seja, as probabilidades se somam em conjunto, os efeitos com 2 orifícios abertos é a soma de  cada um aberto individualmente. Resultado chamado de “nenhuma interferência”.

        Para um experimento com ondas de água temos um recipiente raso com água, um motor que produz ondas circulares, uma parede com dois orifícios e além desta, outra parede que serve de absorvedor (para que não haja reflexão de ondas) e um detector, que agora mede a intensidade do movimento de onda. Identificamos assim que a intensidade de onda pode ter qualquer valor. Como resultado observamos que a onda original é difratada nos dois orifícios, a intensidade da onda não é calculada pela soma dos orifícios individuais, ou seja, ocorre uma interferência construtiva de ondas.

Para o experimento com elétrons, novamente utilizaremos um canhão de elétrons aquecido e rodeado de um caixa metálica com um orifício (o fio com voltagem negativa tem os elétrons acelerados em direção as paredes). Em frente ao canhão encontra-se o anteparo e o detector móvel, o que  difere essas experiências das demais é que nesta as escalas são impossivelmente pequenas, sendo um “experimento de pensamento”. A primeira notação a ser feita é que os “cliques” agudos do detector ( inteiros e irregulares) e quando medidos em um determinado tempo encontra-se um número muito parecido, podendo ser apresentado em taxa média. Conforme o detector é movimentado a taxa é mais rápida ou mais lenta, ao esfriar o frio a taxa diminui, mas a sonoridade permanece a mesma. Na presença de dois detectores ambos nunca tocariam ao mesmo tempo. Portanto, os elétrons chegam em pacotes ( do mesmo tamanho, apenas inteiros, chegando um por vez). Concluímos assim, que os elétrons sempre chegam em pacotes idênticos, um por vez.

        Levando em consideração a proposição “Cada elétron ou atravessa o orifício 1 ou atravessa o orifício 2”, sendo assim a curva apresentada nos experimentos deve ser a  soma dos efeitos dos elétrons que atravessam o orifício 1 e os que passam pelo orifício 2. De acordo com as experiências fechando um orifício aumenta o número do outro. Então, com os resultados obtidos de ambos os orifícios abertos claramente não é a soma de cada um isolado, dizemos assim que Existe uma Interferência. Muitas ideias foram inventadas para tentar explicar a curva P¹² destacada  nos textos acima, mas nenhuma delas teve sucesso. Os elétrons chegam em pacotes, como partículas, e a probabilidade da chegada desses pacotes é distribuída como intensidade de onda, ou seja, a proposição apresentada é falsa.

Através dos diversos experimentos para definir o comportamento do elétron, presenciamos a luz que emitem, o percurso até chegar aos detectores passando pelos orifícios 1 e 2 e que não há possibilidade de passarem pelos dois ao mesmo tempo. Mas na realidade não foi possível presenciar os movimentos dos elétrons, pois  luz que permite que possamos enxerga-los altera seu comportamento, ou seja, os elétrons adquirem movimentos diferentes ao olhar e retirar os olhos deles, pois o campo elétrico da luz exerce uma força sobre ela, alterando seus movimentos. O elétron possui sempre o mesmo tamanho, sendo assim independente da diminuição do brilho, os clarões de luz não se tornam mais fracos, não podendo ver os sinais luminosos fazendo com que os elétrons passem sem serem vistos. Quando o elétron não é visto significa dizer que nenhum fóton o perturbou. Para ocorrer a perturbação leve do elétron deve-se diminuir a frequência da luz. É impossível preparar a luz de forma com que se possa contar por qual orifício o elétron atravessou. Ainda não houve maneiras de como contornar o princípio da incerteza.

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