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Resenha de Artigo para Disciplina Meio Ambiente

Por:   •  11/11/2018  •  Resenha  •  1.162 Palavras (5 Páginas)  •  271 Visualizações

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Universidade Federal Fluminense

Escola de Engenharia – Curso de Graduação em Engenharia de Petróleo

Disciplina: TEQ00172 – Engenharia e Sustentabilidade

Primeira Avaliação – Data: 23/10/ 2018

Aluno: JÉSSICA CARVALHO LIMA LUSTOSA Matrícula: 613051046

 

 

Temática de Estudo: Petróleo e Energia renovável (3)

Autores: John V. Mitchell e Beth Mitchell

Título do Artigo: Structural crisis in the oil and gas industry 

 

O Petróleo é conhecido e utilizado desde a antiguidade. No século XIX, descobriu-se o quanto ele é valioso e abundante no subsolo. No século XX, com o início da indústria moderna, houve uma expansão à medida que o petróleo substituía o carvão. A expansão da oferta foi impulsionada pela concorrência entre Empresas internacionais dos EUA e da Europa, sob concessões concedidas por governos locais que controlavam os recursos subterrâneos.

A trajetória da indústria petrolífera no século XX passou por alguns momentos. Períodos de expansão, como já dito anteriormente, períodos de rupturas (onde o sistema entrou em colapso algumas vezes) e períodos de equilíbrios. O petróleo é a principal fonte de energia mundial desde o século XX e impulsionou a indústria automobilística, aeronáutica, naval e petroquímica. Em 1960 foi criada a OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) que defendia os governos quanto aos preços de queda e controlava as concessões das empresas internacionais. Em 1973 e 1979, aconteceram os dois momentos que foram chamados de choque do petróleo, desencadeados por eventos políticos onde o preço do petróleo sofreu muitas variações, desestabilizando a economia por todo o mundo. Foi então que o governo dos EUA buscou rever os mecanismos de preços, retiraram as concessões de companhias estrangeiras, provocando uma queda drástica na oferta de OPEP. A competição entre os governos substituiu a concorrência, os preços recuaram em meados de 1980, até que OPEP desenvolveu um novo mecanismo de produção.

Os autores mencionam dois momentos de crise estrutural: upstream e downstream. No upstream, onde as políticas públicas na indústria petrolífera estão em constante conflito por conta de objetivos econômicos, de segurança e de troca climática. Entre 2003 e 2008 a indústria novamente enfrentou mudanças. Os preços do petróleo bruto triplicaram e tiveram como causas: desenvolvimento técnico (Fornecimento global de petróleo e gás a partir de novas fontes) e reversão do crescimento da demanda por transporte de petróleo nos países desenvolvidos (Resultante da combinação: Preços do petróleo, veículos de desenvolvimento técnico e políticas governamentais para restringir as emissões de gás de estufa).

Na maior parte do mundo, o estado é a dona da fonte. A produção de petróleo é tão importante que não foi deixada para o setor privado (principalmente para as companhias petrolíferas estrangeiras que dominariam). Foi criado então a Agência governamental (com o objetivo de (gerenciar o investimento, as operações e as vendas) e a “National Oil Company” –NOC (desenvolver a fonte). Na maioria dos países produtores de petróleo houve uma grande estabilidade na intervenção do governo na indústria do petróleo nas últimas décadas, embora as taxas de impostos e royalties tenham aumentado à medida que os preços do petróleo subiram. Mudanças estruturais aconteceram, como: Rússia: misto de empresas PRIVADAS e empresas com participações do ESTADO; Argélia: preservou-se a importância da PARTICIPAÇÃO MARJORITÁRIA em todos os projetos futuros.

Duas estratégias foram criadas: estratégia do setor público, onde a forma como são executados e quais objetivos o governo define moldam a indústria petrolífera internacional. E a estratégia do setor privado, onde eles procuram reservas com acesso, além do que se considera serem oportunidades limitadas nos países da OCDE, isso significava acesso por meio de acordos semelhantes com os NOCs. Porém, aconteceram limitações com ambas as estratégias: As ações das reservas mundiais permaneceram mais ou menos as mesmas de 2006 a 2011 (75% para os NOCs e 25% para os demais); os NOCs perderam participação de mercado, onde seguiram o antigo modelo de operação única; Os IOCs (Internacional Oil Company) perderam significativamente.

A outra crise que os autores falam é a do downstream. Com a queda na demanda durante os choques do petróleo (após os aumentos do preço), as empresas perderam a maior parte de suas concessões upstream nos países exportadores de petróleo. Nas últimas décadas, o setor de refino não foi lucrativo grande parte do tempo. A indústria enfrenta outro declínio na demanda da OCDE. Para a maioria das grandes empresas, a OCDE tem responsabilidade de uma grande parte no downstream. O contraste entre crescimento e recessão dos mercados não afeta o controle da influência do comércio internacional sobre os mercados de petróleo (representando cerca de 70% da produção e do consumo), visto que os principais produtores e exportadores são empresas nacionais de petróleo, enquanto os principais importadores, na OCDE, são empresas privadas.

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