Resumo Engenharia De Software
Artigos Científicos: Resumo Engenharia De Software. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Makanaki • 10/5/2014 • 1.181 Palavras (5 Páginas) • 619 Visualizações
A crise do software
Foi um termo utilizado em 1970, nessa época a própria engenharia de software nem existia, o termo expressava as dificuldades do software em ser desenvolvido frente ao rápido desenvolvimento e demanda do mesmo. Falava também da complexidade dos problemas e da inexistência de técnicas estabelecidas para o desenvolvimento de sistemas que funcionasse adequadamente.
As causas da crise foram:
• Projetos estourando o orçamento
• Projetos estourando o prazo
• Software de baixa qualidade
• Softwares que não atingiam os requisitos
As soluções formuladas foram:
• Análise econômica de sistemas de informações
• O uso de melhores técnicas, métodos e ferramentas
• Interesse do governo em treinamento e educação
A crise do software não deixou de existir, e está vigente até hoje em determinados projetos que não seguem a engenharia.
Ciclo de vida
O clico de vida de um software pode ser definido como, as etapas do desenvolvimento do mesmo. Desde de seu começo até seu desaparecimento, o objetivo é permitir a validação do desenvolvimento do software. Verificar o processo de desenvolvimento, ou seja, a adequação dos métodos.
Quanto mais tarde erros são detectados em um projeto, maiores os custos, com o ciclo de vida é possível determinar os erros o mais depressa possível, com isso a qualidade do software só aumenta, como também são melhorados os custos e os prazos.
O fluxo de um processo de software pode ser dado da seguinte forma:
Comunicação >> Planejamento >> Modelagem >> Construção >> Entrega
Modelos de Ciclo de Vida:
Os modelos de ciclo de vida definem o desenvolvimento do software, suas etapas, bem como os documentos que validam cada uma das etapas, para poder se passar para a próxima.
Modelo em cascata:
Este é o modelo mais antigo, mas ainda o mais usado, ele segue uma sequência linear. Ao fim de cada fase é produzido um documento para validar a passagem para a próxima fase.
Vantagens: Oferece uma maneira de tornar o processo mais visível. Facilita o planejamento.
Desvantagens: Projetos reais raramente seguem um fluxo sequencial. Os requisitos se alteram durante o projeto.
Comunicação
Planejamento
Modelagem
Construção
Entrega
Modelo em V:
Parte do princípio que os procedimentos de verificação da conformidade do software e as especificações devem ser elaboradas logo durante as fases de concepção, início.
Modelo de prototipação:
O objetivo é entender os requisitos do usuário. Possibilita que o desenvolvedor crie um modelo do software que deve ser construído, podendo ser no papel ou executável.
Vantagens: Os protótipos constituem uma boa pratica para melhorar as especificações dos requisitos. Partes do protótipo podem vir a ser usadas no sistema final.
Desvantagens: Custo elevado. Atraso no desenvolvimento.
Modelo Espiral:
Visa obter as melhores características do modelo clássico e da prototipagem. É dividido em fases, sendo que essas fases são repetidas várias vezes.
Vantagens: Possibilidade de melhorar o sistema a cada interação. Diminui a manutenção.
Desvantagens: É um modelo complexo, requer uma atenção maior. É relativamente novo.
Modelo Incremental:
É uma combinação entre o modelo linear e a prototipação. O desenvolvimento deste modelo é dividido em etapas, chamadas de incremento. Em cada incremento é realizado todo o ciclo de desenvolvimento do software. Cada etapa produz um sistema totalmente funcional.
Vantagens: Existe um risco menor de fracasso do software. Reduz a chance de mudança de requisito.
Desvantagens: O número de interações não pode ser definido no início do processo. O fim do processo não pode ser previamente determinado.
Modelo RAD:
Enfatiza um ciclo de desenvolvimento curto. A construção é baseada em complementos. É usado principalmente para aplicações de sistema de informação.
Vantagens: Baseado em componentes. Pode ser desenvolvido em várias equipes.
Desvantagens: É necessário desenvolvedor e cliente comprometidos. Não é apropriado para qualquer aplicação.
Modelo Sincronizar e Estabilizar:
O processo é dividido em incorporações, onde cada incorporação é realizada por uma série de pequenas equipes que trabalham em paralelo. No final de cada dia as equipes sincronizam os vários componentes abordados no processo e testam o produto. A estabilização acontece ao fim de cada incorporação, qualquer falha encontrada até então, será corrigida. E depois a incorporação será “congelada”, ou seja, não serão feitas mais especificações.
A Microsoft adota emblematicamente este modelo.
Modelo de Codificar e Corrigir:
Esse modelo requer pouca experiência. Não há tempo gasto em planejamento, documentação, gestão de qualidade, etc.
Mas é um modelo perigoso, não há formas de assegurar a qualidade e identificar riscos. Se houverem falhas não percebidas imediatamente isso resultará em retrabalho.
Modelo de Software Aberto:
Pode ser dividido em duas fases.
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