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Resumo Livro Ergonomia

Por:   •  5/4/2019  •  Resenha  •  1.025 Palavras (5 Páginas)  •  346 Visualizações

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Capítulo 1

Transformar o trabalho é o primeiro objetivo da ergonomia. Entretanto, os aspecto financeiros, técnicos ou organizacionais não favorece a reflexão sobre o lugar incontornável do homem no sistema de produção. Assim, as questões referente de como o homem irá realizar seu trabalho, só são pensadas após os aspectos financeiros, técnicos ou organizacionais serem atingidos. Ademais, os responsáveis pelos recursos humanos, em suas funções de seleção, contratação e formação de pessoal, tentarão adaptar os “meios” humanos às características técnicas e organizacionais do sistema de produção.

Muitas disfunções constatadas na produção de uma empresa ou de um serviço, e números consequências para a saúde dos trabalhadores, tem sua origem no desconhecimento do trabalho, ou, mais precisamente, no que chamamos atividade de trabalho dos operadores. Na verdade os trabalhadores são implicitamente considerados como “meios de trabalho”, adaptáveis aos constrangimentos decorrentes de escolhas técnicas e organizacionais.

Desse modo, a ergonomia traz um outro olhar sobre o trabalho, uma outra maneira de situar a atividade de trabalho no contexto de funcionamento da empresa, confrontando os diferentes pontos de vista.

Capítulo 2

Há um dúvida quanto ao estudo da ergonomia. Para a maioria das pessoas, a ergonomia é sinônimo de maior conforto por causa dos objetos que ela contribui para modificar. Entretanto, para ergonomistas, a resposta irá variar de acordo com a atividade de trabalho que o interessa.

II-Trabalho, tarefa e atividade

1-Atividade de trabalho, condições e resultados da atividade

A ergonomia tem por objeto o trabalho, mas é preciso reconhecer que a palavra “trabalho” abrange várias realidades. É utilizada para designar as condições de trabalho, o resultado do trabalho ou a própria atividade de trabalho. Assim, o trabalho é a união dessas três realidades.

Nesse sentido, há uma multiplicidade de ciências do trabalho, e ninguém pode pretender abordar só com a sua competência uma realidade tão complexa. Portanto, é necessário um certo recorte do campo do conhecimento e de ação. O problema se complicam, quando é necessário colocar o conhecimento em trabalho. Assim, uma análise unilateral no início pode ser uma solução, porém, é necessário analisar todo contexto de execução do trabalho.

2- Tarefa e atividade de trabalho

O que se faz no início de uma ação ergonômica, os interlocutores vão falar sobre os meios dos quais a empresa dispõe para obter esses resultados, e aqueles que pretende adquirir para atingir os objetivos definidos em termos de nichos de mercado, quantidade a produzir, prazos a cumprir, qualidade dos produtos ou serviços. A ênfase será posta num ou noutro dos meios mas, quase sempre, são os meios materiais e financeiros que são lembrados. Os recursos humanos e a organização são evocados de forma global e tão-somente por seu potencial de ação a serviço dos resultados esperados.

De fato, todos na empresa referem-se às tarefas que cumprem. Assim, há uma maneira espontânea de falar do trabalho da e na empresa revela o que é uma tarefa. Ela mantém, evidentemente, uma relação estreita com o trabalho através das condições e dos resultados deste. O que leva a concluir que, a tarefa não deve ser confundida com o trabalho.

A tarefa não é o trabalho, mas o que é prescrito pela empresa ao operador. Essa prescrição é imposta ao operador: ela lhe é portanto exterior, determina e constrange sua atividade. Mas, ao mesmo tempo, ela é um quadro indispensável para que ele possa operar: ao determinar sua atividade, ela o autoriza.

A análise do trabalho, é rigorosamente a análise do conjunto do sistema. Assim, os ergonomistas não são os únicos a fazer análise do trabalho. A análise ergonômica do trabalho é uma análise da atividade que se confronta com a análise dos outros elementos do trabalho.

III- A atividade de trabalho: uma forma da atividade humana

A atividade de trabalho é distinguida com nitidez da atividade humana em geral. Não é a atividade em si que caracteriza o trabalho, mas sim a sua finalidade.  Dessa forma, o homem não tem domínio sobre as condições nem sobre os resultados de sua atividade profissional. É nesse sentido que alguns autores definiram o trabalho como atividade imposta. O regime assalariado é a forma atual desse imposição.

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