Resumo do Vídeo A Meta
Por: Lucas Rebello • 17/11/2021 • Resenha • 1.544 Palavras (7 Páginas) • 236 Visualizações
RESUMO ACERCA DA VÍDEO AULA BASEADA NO LIVRO “A META”
2021
O filme “A Meta” baseado no livro escrito por Elivahu Goldratt, busca orientar e transformar a falta de senso presente em todas as organizações em bom senso, segundo seu próprio autor. O filme então relata o contexto da empresa Unico e de seu gerente Alex Rogo.
Inicialmente, a fábrica vive um problema de atrasos em todos projetos nos últimos 4 meses. Alex e sua equipe atribuem esse problema á falta de recursos, tanto de funcionários quanto financeiros. Porém, há relatórios que apontam que há recursos disponíveis e que estão ociosos.
Um projeto, de um dos maiores clientes da Unico, é recebido e, mesmo diante de todos atrasos, vai ser embarcado, mesmo que significa atrasar outros, perder tempo e dinheiro, segundo a equipe de Alex.
A fábrica está perdendo dinheiro e precisa de resultados. Assim, o vice presidente estabelece uma meta de 3 meses para obter lucro, senão a fábrica iria fechar, ocasionando uma demissão em massa. Alex, quanto gerente, se sente responsável e, pensando em como solucionar esse problema se lembrou de um ex professor, com quem tinha se encontrado há pouco tempo.
Ao encontrar com seu professor, Alex descobre que ele também está envolvido em projetos acerca de robôs industriais, além disso, relata que, desde que sua fábrica começou a empregar essa tecnologia a produtividade da fabrica aumentou em cerca de 36%. O seu ex professor indaga se a lucratividade aumentou em 36% apenas por causa dos robôs, porém Alex diz que esse aumento foi apenas em determinada área, não no lucro. O ex professor diz não compreender, pois como não ganhou mais dinheiro como pode ter tido um aumento de produtividade.
E a conversa continua com o professor perguntando se houve mais venda de produtos devido aos robôs, Alex diz que não e que essa não era a ideia. O professor faz uma série de perguntas, se houve redução de custos e redução de estoques. Assim, o professor diz que, baseado nos fatos que que não houve aumento nas vendas, não houve redução de custos e nem do estoque, a produtividade pode não ter aumentado por causa dos robôs. Alex diz que o preço por peça caiu bastante e a eficiência aumentou, o professor finaliza perguntando se a avaliação, os indicadores, estão adequados, ele diz que a eficiência não é a meta de uma empresa, mas sim ganhar dinheiro. Logo, aumento de produtividade tem que refletir no aumento de lucro da empresa. O professor aconselha uma análise minuciosa dos robôs e entrega um presente a Alex, partindo para seu voo.
Alex, na empresa, transmite os ensinamentos da conversa do professor para seu grupo. Eles entendem que, mesmo o custo das peças tendo caído, houve um acréscimo no custo total, com a compra e operacionalização dos robôs e manutenção dos estoques. Assim, pensam em como podem melhorar.
O professor, em um café marcado, aconselha revisar a causa dos pedidos atrasados, Alex diz que pode ser por falta de mão de obra, o professor logo aborda sobre os estoques, cada vez maiores, e afirma que o excesso de estoque acontece devido ao excesso de capacidade. O processo está se movendo lentamente devido á má administração da capacidade, há um pensamento isolado sobre cada máquina, mas não sobre a produtividade geral da fábrica. Cada processo, cada máquina é dependente da sua anterior, ou seja, cada processo afeta o todo. A analise deve ser em conjunto. O professor finaliza dizendo para buscar o gargalo.
Alex leva seu filho á uma excursão, se atrasam devido ao cansaço de Alex, que dormiu em cima da mesa de jantar. Durante a caminhada, Alex pensa sobre a conversa com seu ex professor. Ele tem que parar a caminhada pois o grupo estava se separando, assim, precisou replanejar o ritmo. Ele percebeu que cada garoto na trilha tem um ritmo e que o planejamento de quilômetros percorridos não estava como no início. Cada vez mais lacunas iam aparecendo, pois os ritmos eram diferentes, assim toda vez que alguém se atrasava o grupo era impactado, pois tinha de o esperar. Ele entendeu que o grupo como um todo nunca poderia andar mais rápido do que o seu integrante mais devagar, o gargalo.
Alex então tem uma ideia, ele coloca o menino mais lento na frente, para ditar o ritmo do grupo e reduzir as lacunas, objetivando que o grupo chegue junto. Para chegar mais rápido é necessário analisar e ajudar o componente mais lento, o gargalo. Alex e o grupo examinam a mochila do garoto mais lento e percebem que há muitas coisas, muito peso, assim, o grupo ajuda esse menino a carregar seus pertences, melhorando o ritmo de caminhada do grupo como um todo. Aliviando o peso do menino, ajudando o gargalo a ser mais rápido, o grupo conseguiu caminhar mais depressa. Alex descobriu que esse método funcionou com os escoteiros e pensa em como pode fazer isso na fábrica.
Alex vai para fábrica e comunica o prazo de 3 meses para aumentar o lucro ou fechar a fábrica para seu time. Ele explica que a fábrica tem como meta ganhar dinheiro, o que pode ser feito pelo aumento de vendas, pelo corte das despesas e pela diminuição dos estoques. Porém seu time não consegue entender a experiencia da excursão e a conversa com o ex professor relatadas por Alex, que decide novamente procurar seu professor, agendando uma visita á fábrica. Goldratt diz então que Alex precisa de bom senso para conseguir resolver seus problemas, familiar e profissional.
Quando Alex, seu professor e seu time se reúnem na fábrica, há uma conversa e análise sobre gargalos e indicadores de desempenho e capacidade. O professor direciona a análise para o gargalo, que ocorre na máquina mais eficiente da fábrica, a única que pode fabricar as peças e, com isso, não consegue atender a demanda total. O professor aconselha encontrar mais capacidade, diminuindo o tempo ocioso dessa máquina, do gargalo, pois assim terá impacto na produção total.
Eles focam agora na inspeção dos produtos, no controle de qualidade da fábrica. O professor ensina que cada peça com defeito acarreta em prejuízo, indicando que esse controle pode ser feito antes do gargalo, para certificar que as peças que passam por lá estejam adequadas. O que ainda vale a pena, mesmo realizando uma nova inspeção no final do fluxo produtivo. O professor relata que a capacidade da fábrica é igual a capacidade do gargalo, assim, para acelerar o fluxo da fábrica é necessário acelerar o gargalo. Alex e seu time colocam esses ensinamentos em pratica nos próximos dias na fábrica.
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