Resumo livro a meta
Por: Fabiana Correia • 9/11/2015 • Resenha • 1.892 Palavras (8 Páginas) • 587 Visualizações
Em "A Meta" é retratada a situação de uma empresa com sérios problemas de organização da sua produção e consequente atraso nos pedidos. Um dos problemas retratados foi o acúmulo de peças que não podiam ser usadas porque estava faltando uma peça e ela ainda tinha que passar por alguma outra operação. Sem essa peça não seria possível fazer a montagem, portanto não poderiam expedir e atender ao pedido. As peças que estavam faltando estavam acumulada ao lado da máquina, esperando para serem trabalhadas, e o motivo pelo qual havia essa espera era porque a máquina estava atendendo pedidos de "extrema urgência" que havia sido solicitado por algum superior.
Alex, gerente da fábrica Único, percebe que possui um grande problema pois Bill Peach, chefe de Alex, diz que ele possuirá sua ultima chance: ou a fábrica começa a mostrar lucratividade em três meses, ou será fechada. Desesperado, o gestor começa a investir profundamente em mudanças na produção, observando todo o funcionamento da fábrica, mas sem sucesso.
Em um de seus passeios pela fábrica, Alex encontrou Bob, que contou que Tony, um operador no qual seu chefe Peach tinha brigado, pediu demissão e antes de sair tinha colocado a máquina no automático, mas não tinha apertado duas porcas, e então muitas peças saíram com defeito e a máquina estava toda desmontada no chão, portanto, o gerente da fábrica estava com grandes problemas pois só existia uma máquina, NCX-10, daquela na fábrica.
Alex foi para casa, mas também não estava em seus melhores dias com a esposa, que não estava nem um pouco contente em morar em uma cidade em que não conhece nada nem ninguém. Voltando para fábrica, ele viu que a máquina ainda estava quebrada e só foi consertada no segundo turno de trabalho, fazendo os montadores trabalharem horas extras para entregar o pedido.
O gerente começou a refletir sobre o que estava acontecendo com a sua fábrica, porque ele não conseguia entregar os pedidos já que tinha tudo que precisava para produzir as peças, tinha até mesmo reduzido os custos, coisa que nenhum outro gerente tinha feito.
Em uma conexão no aeroporto Alex encontrou seu velho professor Jonah e em conversa com o professor Alex admitiu que não vendeu mais produtos por conta dos robôs, nem reduziu os custos e nem mesmo reduziu seus estoques e o professor fez o gerente da fábrica refletir se realmente os robôs teriam aumentado a eficiência da sua fábrica.
O professor salientou que Alex não conseguiria entender qual o problema da sua fábrica sem que ele entenda a real meta a ser atingida, fazendo Alex refletir qual realmente seria o propósito da sua fábrica. O gerente começou a pensar e percebeu que a real meta da sua empresa era ganhar dinheiro.
Conversando com Lou, o contador da fábrica, Alex começou a entender seu funcionamento e percebeu que mesmo com bom lucro a empresa ainda poderia ir à falência pois o seu péssimo fluxo de caixa poderia colocar tudo a perder.
Alex chegou a conclusão de que precisava encontrar seu antigo professor Jonah novamente, ligou para sua esposa para conversar e explicar a situação, mas ela não estava contente em relação às atitudes que seu marido estava tomando ultimamente, Alex foi para a casa de seus pais para procurar algum contato de seu antigo professor.
Ao conseguir o contato do professor em uma antiga caderneta, Rogo ligou para Jonah e finalmente tinha a resposta para a pergunta que o professor havia feito: A meta de uma organização de produção é ganhar dinheiro e tudo o mais que fazemos é uma maneira de atingir a meta. Mas além de responder à pergunta anteriormente feita, Alex ligou para questionar Jonah sobre sua dúvida quanto a medição como uma forma de saber se a fábrica está ajudando a empresa a ganhar dinheiro. Ele chegou à conclusão de que medidas como lucro líquido, retorno de investimentos e fluxo de caixa não significam muito a nível de fábrica e ele não sabe como descobrir se o que acontece na fábrica é ou não produtivo.
Jonah, como todo seu conhecimento, disse a Rogo que para expressar a meta pode ser exposta de maneiras diferentes, mas que de alguma forma significam a mesma coisa que "ganhar dinheiro". Ele explicou que desenvolveu um conjunto diferente de medidas que expressam a meta de ganhar dinheiro e também permitem que você desenvolva regras operacionais para dirigir sua fábrica, são elas: ganho, inventário e despesa operacional.
Ganho é o índice pelo qual o sistema gera dinheiro através das vendas, e não se pode considerar a produção ao invés do ganho, pois só se ganha dinheiro vendendo e não produzindo, explicou. Já o inventário é todo o dinheiro que o sistema investiu na compra de coisas que pretende vender. Já a despesa operacional é todo o dinheiro que o sistema gasta a fim de transformar o inventário em ganho.
Ele explicou que tudo que tudo que é administrado na fábrica é abrangido por essas medidas, mas Rogo não acreditou muito e, ao questioná-lo como, o professor precisou desligar o telefone e confiou na inteligência do mesmo e, como último conselho, disse para ele não considerar as medidas como algo isolado, não devendo considerar apenas o departamento de produção e sim a organização como um todo, e desligou o telefone.
No outro dia, já em casa, Alex tomou em mãos o papel com a lista de medidas dada por Jonah na noite passada e compreendeu então que as perguntas que antes havia feito correspondiam com as tais medidas. Jonah estava usando as medidas na forma de perguntas simples para ver se seu palpite sobre os robôs estava certo: vendemos mais produtos (isto é, o ganho cresceu?); demitimos alguém (nossa despesa operacional caiu?) e a última, exatamente o que ele dissera: nossos inventários baixaram?
Com essa observação, ele não levou muito tempo para ver como expressar a meta através daquelas medidas e chegou a conclusão de que todas as empresas querem que o ganho cresça que o inventário e despesas operacionais, baixem, se for possível, de alguma maneira. Porém, ele inda não sabia como aumentar o lucro, diminuir as despesas e alcançar a meta.
Refletindo, percebeu que os robôs simplesmente não tinham aumentado o ganho e sim, possivelmente aumentado a despesa operacional, já que os inventários aumentaram e aumentou também a depreciação pois eram equipamentos novos mas que não substituíam diretamente nenhum serviço. Embora os robôs tenham aumentado a eficiência, o custo por peça deveria cair, mas a despesa operacional subiu. Como essa situação poderia existir?
Houve uma reunião na empresa onde foi descoberto o motivo do aumento da eficiência dos robôs, do aumento dos custos de produção, do aumento do inventário e a possível redução dos custos das peças. Os robôs produziam peças que não eram necessárias apenas para aumentar sua produtividade, dessa forma, aumentando o inventário e assim os custos pois havia aí a despesa operacional de manutenção.
Em mais um encontro, Jonah questionou Alex sobre o tamanho do seu inventário quando ele queria crer que muita mão-de-obra trabalhando significava produtividade. Na verdade, seu inventário era gigantesco justamente por haverem muitas pessoas trabalhando em algo que não havia necessidade de ser produzido. Foi questionada a capacidade da fábrica e como ela estava sendo administrada e sugeriu um balanceamento da linha de produção. Isso significa equilibrar a capacidade de todos os recursos com a demanda do mercado. Se não houver capacidade suficiente a demanda não será atendida e se a capacidade for maior, dinheiro estará sendo desperdiçado. Essa é a meta de muitos dos responsáveis por produção ao redor do mundo, reduzir a capacidade de produção ao máximo para tentar cortar despesas operacionais.
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