Resíduos de Curtumes: Estudo das Tendências de Pesquisa

Pontifícia Universidade Católica do Paraná[pic 1]

ESCOLA POLITÉCNICA

CURSO DE ENGENHARIA química

andrezza

JAD TRIVÉRIO RENDEIRO

thainá

estação de tratamento de efluentes:

curtume

Curitiba

2018

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andrezza

JAD TRIVÉRIO RENDEIRO

thainá

estação de tratamento de efluentes:

curtume

Projeto apresentado na disciplina de tecnologia ambiental do Curso de Graduação em Engenharia Química da Pontifícia Universidade Católica do Paraná como forma parcial de avaliação referente a 1aParcial.

Orientadora: Prof. Nara Martins

Curitiba, setembro de 2018

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SUMÁRIO

1        Introdução        3

1.1        PROCESSO INDUSTRIAL        3

1.2        RESÍDUOS        5

2        Objetivos        6

2.1        Objetivo Geral        6

2.2        Objetivos Específicos        6

Referências        7

1. Introdução

Atualmente, o setor coureiro tem grande participação na aconomia de vários países, produzindo aproximadamente 5,5 bilhões de m² e arrecadando cerca de US$ 70 bilhões de dólares anualmente no mundo. O Brasil, o qual é líder mundial na exportação de couro, processa aproximadamente 42 milhões deste material anualmente, em que representa cerca de 1% do produto interno bruto (PIB) do país e emprega mais de 50 mil trabalhadores. O estado que concentra o maior número dessas indústrias é o Rio Grande do Sul, com cerca de 200 instalações (ABER, 2010).

O sistema de curtimento do couro demanda diversos processos mecânicos e químicos de tratamento, que se possuírem baixa eficiência, resultam em altas quantidades de efluentes, de 30 a 35 litros por quilograma de material cru processado, que dentre eles, estão altas concentrações de matérias orgânicas e diversos produtos químicos tóxicos, como por exemplo, o Sulfato e o Cromo, que podem causar irritações na pele, nos olhos, no trato respiratório além de outros problemas ocasionais (FIGUEIREIDO, 2010).

O processo também é responsável por gerar grande volume de resíduos sólidos (toneladas por peso úmido), além de resíduos de couro curtido. Desta forma, apesar da grande relevância econômica da indústria curtidora para a economia, estudos recentes conjugam com o seu potencial poluidor e procuram conhecer melhor o processo industrial, liga-los com a evolução das altas tecnologias e assim, buscam racionalizar o processo produtivo desta matéria (GODECKE, 2012).

1. PROCESSO INDUSTRIAL

Esse processo é constituído por três estágios, em que partem a partir do couro cru ou raw ride. As primeiras operações são conhecidas como beamhouse, em que é a primeira etapa do processo, que é constituída por: soaking, que promove a limpeza e hidratação do couro, liming em que adiciona-se cal e sulfetos para a elevação do pH e promove a remoção química dos pelos, fleshing, que remove o tecido adiposo sob a pele e o corte de partes indesejáveis do couro e splitting, que é a padronização do couro em seu corte horizontal (GODECKE, 2012).

Após as operações beamhouse está a operação tanning, que é composta pelo processo deliming, em que retira-se o cal utilizado no processo anterior, depois vai para a pickling, em que ocorre a redução de pH com a utilização de ácidos, passa pra tanning, que adiciona sais de cromo trivalente (Cromo III) e depois passa para a basification, em que eleva novamente o pH. Após este estágio, tem-se uma wet blue ou commodity, em que novas operações ocorrem para dar as características finais desejadas (GODECKE, 2012).