SISTEMAS AGROINDUSTRIAIS

SISTEMAS AGROINDUSTRIAIS

No momento atual, cada vez mais se torna imprescindível buscar pela diminuição das desigualdades sociais e econômicas a nível mundial e um dos impasses que preocupa é o crescimento populacional e que se relaciona a miséria e a fome. Além, do aumento das imposições do mercado consumidor por produtos alimentícios manufaturados dentro do exigente modelo de segurança alimentar através de modernas técnicas de produção agroindustrial. Por isso, faz-se indispensável o desenvolvimento de um profissional de engenharia que tenha conhecimento para coordenar técnicas dos modernos processos produtivos aliando as características dos alimentos para atender as expectativas desses mercados.

Diante disso, buscou-se compreender através de aula expositiva dialogada-audiovisual alguns conceitos.

O conceito de agricultura, que com sua modernização trouxe a acumulação de bens de capital, proporcionando capacidade para financiar máquinas e consequentemente o aumento da produtividade agrícola. A partir daí, surge o conceito de agronegócio, que vem associado à agricultura e sua modernidade, empregada no preparo, plantio, colheita, embalagem e distribuição de produto ou serviço, com agregação de valor.

É de substancial importância ressaltar a participação na economia do país frente ao agronegócio. Sua participação no PIB em 2015 representou 26,3%, respondendo por mais de 40% das exportações, sendo o primeiro exportador mundial de carne bovina e de aves.

Assim sendo, a concepção de sistemas agroindustriais é semelhante ao de cadeias produtivas, que busca visualizar o agronegócio de forma integrada e inter-relacionada, mostrando os diversos agentes que o compõem e suas atividades efetuadas entre si.

Portanto, a partir desses conceitos, aborda o estudo dos sistemas agroindustriais, que englobam antes, durante e depois da porteira da fazenda, relacionados com a produção, transformação e comercialização de um produto agropecuário, até chegar ao consumidor final.

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SEGMENTO ANTES DA PORTEIRA - MONTANTE

Este segmento é composto por fornecedores de insumos e serviços, ou seja, as atividades que dão suporte à produção.

Estes insumos são os elementos necessários e composto pelos principais insumos necessários a produção agropecuária, como máquinas, implementos agrícolas, equipamentos e complementos, como defensivos agrícolas que são os processos físicos, químicos ou biológicos utilizados em diversos setores de produção com o intuito de eliminar o desenvolvimento e combate de pragas, por isso o uso dos mais diversos tipos de produtos químicos.

As indústrias e as empresas produtoras de materiais genéticos e os distribuidores de insumos intermediam a relação entre os agropecuaristas produtores e o consumo de seus produtos no mercado consumidor, estes exercem uma interferência considerável sobre o desenvolvimento e consolidação do agronegócio.

A infraestrutura deste segmento exige um conjunto de elementos que possibilitem a produção de bens e serviços interno e externos, como de pesquisa, assistência técnica, financiamentos, que são os principais serviços para atendimento dos agropecuaristas antes da porteira, sendo que, além disso, exige mão de obra especializada.

Para o planejamento e apoio destes, existem diversos órgãos e empresas públicas e privadas ligadas a essa área de atuação, como a EMBRAPA, Secretárias de Agricultura, Universidades e Projetos, apoio de Bancos para financiamento e seguros. Sendo este setor responsável em 2013 por 37% dos empregos e em 2015 não ter perdido empregos significativamente.

SEGMENTO DENTRO DA PORTEIRA - NÚCLEO

O segmento dentro da porteira trata de atividades desenvolvidas dentro das fazendas que envolvem o preparo e manejo dos solos, tratos culturais, irrigação, colheita e criações, ou seja, as operações são realizadas desde a preparação para a produção até a obtenção do produto in natura para comercialização.

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As atividades agrícolas realizadas neste segmento se iniciam no ciclo vegetativo e finda na pós-colheita. É ligada também a criação de animais ou produção pecuária incluindo as etapas relativas ao processo produtivo, desde melhorias, como em instalações e equipamentos, produção de alimentos, cuidado com os rebanhos, até a venda de animais e seus produtos.

As atividades de transformação são as características necessárias do produto acabado para o seu consumo, as atividades internas que ocorrem, como transporte, armazenamento, classificação e embalagem.

Dentro da porteira, a mão de obra é vinculada a demanda de trabalho que determinada atividade agrícola irá necessitar, do qual sua escassez poderá influenciar no ciclo de produção da cultura. Desta forma, deve-se intensificar o uso da tecnologia e identificar formas de agregação de valor que beneficiem o sistema.

Neste contexto, a evolução do agronegócio tem demonstrado que houve aumento nos custos de produção e diminuição dos preços dos bens produzidos, pois o consumidor tem exigências cada vez maiores, de acordo com o que as informações evoluem e os direitos aumentam, assim como dispõem de alternativas de produtos ofertados. Logo, os produtores sentem-se na obrigação de reduzir cada vez mais seus custos, sob pena de não se tornarem competitivos e terem de sair da atividade por falta de sustentação econômica.

No entanto, de acordo com o presidente da Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG), Luis Carlos Correia Carvalho, produzir mais em uma menor área é a tendência para o setor no País. “O Brasil foi convidado a liderar a expansão de produção de alimentos para sustentar o mundo. Dentro da porteira estamos colhendo bons resultados, mas precisamos avançar também em outros pontos, como os custos elevados e a logística ineficaz.