Segunda Lei de Newton
Por: Danilo Gonçalves • 29/11/2018 • Relatório de pesquisa • 3.074 Palavras (13 Páginas) • 214 Visualizações
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Departamento de Física – UFG Regional Catalão
SEGUNDA LEI DE NEWTON.
Curso: Engenharia Civil
Professor: Jorge Luiz Vieira Dos Anjos
Adriano Ferreira da Silva
Danilo Gonçalves de Brito
Lucas Lumes Gonçalves
14 de Novembro de 2018
1 Introdução.
A segunda lei de newton permite que seja feito o estudo do movimento de um corpo a partir das forças que atuam sobre o mesmo. Caso um corpo sofra influência de forças externas, com vetor resultante não nulo, o mesmo sofre aceleração no sentido do vetor resultante, e é isso que se abstrai a partir da seguinte expressão:
∑Fexternas = m.a (1)
No caso especial onde o somatório das forças resultantes é igual a zero ∑Fexternas = 0 tem-se que a aceleração do corpo é igual a zero e o mesmo se encontra em estado de repouso, inerte.
2 Objetivo
Com base nos dados obtidos no experimento, analisaremos a validade da segunda lei de newton. A partir da análise da força que está atuando sobre o corpo será possível obter a aceleração.
a = mg / (M + m) (2)
E com a equação:
Vn+1 = (Sn+2 – Sn) / (tn+2 – tn) (3)
Será plotado o gráfico V(t) x t. Derivando a reta ajustada, obtida a partir do gráfico da V(t) x t , teremos a aceleração experimental de catalão, assim, será possível validar a segunda lei de newton a partir da comparação entre a aceleração teórica e a pratica.
3 Materiais e Métodos.
Trilho de Ar
Peso (m)
Roldana com suporte fixador
Carrinho (M)
Fio
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Figura esquemática do sistema utilizado no experimento.
No experimento foi utilizado um Trilho de Ar que tem como objetivo diminuir o atrito do Carrinho com a superfície do trilho. Devido a falta de atrito qualquer mínima inclinação que o trilho apresente, gera forças externas sobre o corpo que influencia no resultado final, e os tornam mais distantes do resultado teórico. Para amenizar tal influência foi calibrada a inclinação do Trilho até que o carrinho pudesse se manter inerte sobre o mesmo.
Como o objetivo é validar a segunda lei de newton, é necessário que se tenha forças externas (controladas) atuando sobre o corpo. Para isso foi usado um peso deixado em queda livre fixado a um fio inextensível, apoiado em uma polia, que se fixa a Carrinho. Com isso temos uma força constante atuando sobre o Carrinho; fazendo uso da equação (2) poderemos validar a segunda lei de newton.
Para poder analisar o movimento do corpo foi utilizado o programa Tracker, que a partir da filmagem do experimento, nos permite analisar o deslocamento do objeto em determinado período de tempo, sendo assim, é possível aferir os S do Carrinho em seus respectivos instantes de tempo.
Foi feito uso de uma balança digital com 0,1 g de precisão, e um temporizador (referente ao programa tracker). Assim como uma régua analógica com precisa em cm de 0,01.
Parte 1: Carrinho sem peso
Na primeira parte do experimento foi utilizado um Carrinho(M) de 179,5 g tracionado por um peso em queda livre(m) de 29,2 g. E a partir da análise feita com o auxílio do programa Tracker, obtivemos os locais (S) em que o corpo se encontrava em uma variação constante de tempo (t). Fazendo uso da equação (3) foi calculado os valores da velocidade média relativa a cada S plotado. Devido a limitação da expressão (3) não é possível aferir a velocidade média do primeiro instante (t0) nem do último (t16 ).
A aceleração média de cada ponto foi obtida a partir da seguinte expressão:
an+1 = (Vn+2 – Vn) / (tn+2 – tn) (4)
Assim como a expressão (3), a expressão (4) se limita a processar apenas as acelerações centrais, incapaz de imprimir as 2 primeiras (t0 e t1) e as 2 últimas ( t15 e t16 ). Segue tabela abaixo:
Tabela 1: Relação de espaço, velocidade e aceleração em função do tempo.
t ± σt (s) | S ± σS (cm) | Vx ± σVx (cm/s) | Ax ± σAx (cm/s²) |
0,000 | 0,026 | ||
0,067 | 1,107 | 19,308 | |
0,133 | 2,594 | 26,752 | 111,300 |
0,200 | 4,665 | 34,284 | 121,400 |
0,267 | 7,188 | 42,351 | 92,560 |
0,334 | 10,340 | 47,759 | 108,400 |
0,400 | 13,540 | 55,564 | 92,450 |
0,467 | 17,730 | 61,866 | 121,400 |
0,534 | 21,830 | 69,398 | 134,500 |
0,600 | 26,960 | 81,955 | 159,000 |
0,667 | 32,730 | 89,776 | 102,700 |
0,734 | 38,990 | 95,149 | 119,900 |
0,801 | 45,480 | 105,338 | 99,720 |
0,867 | 53,000 | 111,429 | 163,700 |
0,934 | 60,300 | 122,761 | 83,860 |
1,001 | 69,450 | 127,239 | |
1,068 | 77,350 |
M = 179,5 ± 0,1 g ; m = 29,3 ± 0,1g ; σt = 0,001 s; σS = 0,005cm ; σAx = 24,492 cm/s² e σVx = 35,183 cm/s
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