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Seguranca Redes

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Por:   •  20/9/2014  •  1.167 Palavras (5 Páginas)  •  510 Visualizações

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SEGURANÇA DAS REDES WI-FI

Tanenbaum, afirma que as redes sem fio têm adquirido grande destaque pelas suas características como a mobilidade, flexibilidade e simplicidade de instalação e baixo custo. Porém, esta facilidade traz consigo riscos à segurança, principalmente quando a instalação não é feita com as devidas configurações, tornando muitas redes domesticas, ou até mesmo corporativas, vulneráveis.

O mesmo autor ainda destaca que outro fator que afeta a segurança de redes Wi-fi é o próprio meio de transmissão, deixando esse tipo de rede mais exposta, uma vez que os dados são transmitidos através de rádio pelo espaço. Este tipo de transferência representa um grande risco, pois para capturar qualquer pacote de dados, o atacante não precisa se quer estar no mesmo ambiente físico, podendo estar em qualquer local dentro da área cobertura do sinal.

Tanenbaum, expõe que não havendo como controlar o alcance do sinal, é possível a qualquer pessoa com poucos conhecimentos técnicos e uma antena adequada, conectar-se a ela, desfrutar do acesso à internet e até mesmo alcançar arquivos compartilhados na rede local.

O mesmo autor ainda afirma que com o objetivo de diminuir as probabilidades de invasão, foram desenvolvidos algoritmos de criptografia para uso nas redes capaz de embaralhar os dados e os tonando incompreensíveis para quem não possui a chave de acesso. Outra ferramenta de defesa são as VPNs, elas criam uma espécie de túnel por onde os dados trafegam de forma criptografada, juntamente com a VPN é importante o uso de um firewall, uma espécie de filtro que trabalha analisando pacotes de dados que chegam, decidindo o que pode passar e o que deve ser retido, baseado em um conjunto de regras predefinidas.

Para Tanenbaum, no contexto das redes domésticas a segurança deve ser de fácil utilização, mesmo para usuários inexperientes e arremata: “Isso é algo mais fácil de dizer do que fazer, até mesmo no caso de usuários altamente sofisticados. ”. Em resumo, Tanenbaum acredita que o futuro das redes sem fio é promissor, mais ainda apresenta alguns desafios como a necessidade de ser fácil de administrar, confiável e segura, mesmo para usuários não técnicos.

PADRÃO IEEE 802.11

Iniciado em 1997, o padrão 802.11 usa a faixa de 2.4 GHz e previa taxas de transmissão de 1 e 2 megabits. Em 1999 o instituto publicou as especificações do padrão 802.11b que podia chegar a 11 megabits e foi o responsável direto pela popularização da tecnologia. Paralelamente, a equipe de engenheiros do IEEE trabalhava no padrão 802.11a, que foi publicado logo em seguida e utiliza a faixa de frequência de 5 GHz, aumentando a velocidade nominal para 54 megabits, porém, alcançando somente a metade da distância atingida pelo padrão 802.11b ao usar o mesmo tipo de antena. Por existirem menos dispositivos operando na faixa dos 5 GHz, essa é uma faixa menos sujeita a interferências, todavia, perdeu espaço no mercado devido ao lançamento antecipado de equipamentos no padrão Página 4802.11b, que usam a faixa de 2.4 GHz. Em seguida foram publicadas as especificações do padrão 802.11g que incorporou novas tecnologias de modulação do sinal, sendo o mais utilizado atualmente, funcionando também na frequência de 2,4 GHz e suportando velocidade nominal de 54 megabits. Dispositivos mais recentes são capazes de funcionar nos padrões 802.11b, 802.11g e 802.11a simultaneamente. Morimoto (2008).

A partir de 2004 o IEEE vem trabalhando numa nova especificação que visa alcançar taxas de transmissão superiores às redes cabeadas de 100 megabits. Para tal, vem adicionando melhorias no algoritmo de transmissão, combinado com o uso de MIMO (Multiple­Input Multiple­Output), que permite o uso de vários fluxos de transmissão simultâneas, utilizando-se para isso de mais de um conjunto de receptores, transmissores e antenas. Este novo padrão chama­se 802.11n e, apesar de ainda não estar completamente concluído, alguns fabricantes lançaram, ainda em 2008, alguns equipamentos com a denominação “draft n” que conseguem chegar a incríveis 300 megabits nominais de velocidade, mantendo ainda a compatibilidade reversa com os padrões 802.11b e 802.11g .(Morimoto, 2008)

SEGURANÇA NO PADRÃO 802.11

Morimoto destaca que a primeira iniciativa do IEEE visando tornar as redes sem fio seguras foi o padrão WEP (Wired­Equivalent Privacy) que, como o próprio nome sugere, pretendia prover às redes Wi­Fi, um nível de segurança equivalente ao das redes cabeadas, o que obviamente mostrou

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