Segurança Do Trabalho Na Indústria Da Construção Civil
Dissertações: Segurança Do Trabalho Na Indústria Da Construção Civil. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: edsevero • 30/3/2014 • 1.486 Palavras (6 Páginas) • 398 Visualizações
INSTITUTO PEDAGÓGICO ARCOENSE
INPA
CURSO TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES
MÓDULO I
TRABALHO HIGIENE E SEGURANÇA DO TRABALHO
ESTATÍSTICAS DE ACIDENTES NA INDUSTRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL
EDIMAR JOSE DOS SANTOS SEVERO
Arcos
2012
Edimar José dos Santos Severo
CURSO TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES
MÓDULO I
TRABALHO DE HIGIENE E SEGURANÇA DO TRABALHO:
ESTATISTICAS DE ACIDENTES NA INDUSTRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL
Trabalho apresentado a Disciplina HIGIENE E SEGURANÇA DO TRABALHO Curso Técnico em Edificações Módulo I, ministrada pelo Instituto Pedagógico Arcoense, como requisito parcial para obtenção do Certificado de Técnico em Edificações.
Orientador:FAUSTO
Técnico em Segurança do Trabalho
Introdução:
A maioria dos acidentes de trabalho na construção civil decorre de condições inseguras, de inadequação dos equipamentos e da falta de preparo.
Um dos muitos problemas por que passa o país é a precária situação
de segurança no trabalho, haja vista as estatísticas de acidentes dos últimos
anos. O Brasil já ocupa a 10ª posição no ranking mundial de acidentes de
trabalho, o que corrobora para reforçar a idéia de um elevado "custo Brasil" e
de baixa eficiência e produtividade do mercado brasileiro frente à concorrência
mundial.
Em 1995, foram registrados no Brasil 424.137 acidentes de trabalho,
correspondendo a 2% do total dos empregados segurados, dos quais 3.967
resultaram em óbitos. Sem dúvida, é uma perda elevada de vidas, de
produtividade e um enorme desperdício dos escassos recursos públicos e
privados. Segundo dados da Previdência Social, o Brasil gasta mais de R$
4,0 bilhões por ano em acidentes de trabalho e doenças profissionais. O
Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) gastou diretamente, em 1995,
cerca de 34% da sua arrecadação (aproximadamente R$ 850 milhões) com
tratamento médico e indenizações.
A desagregação das informações por setor de atividade revela que a
situação real de prevenção e segurança no trabalho encontra-se diferenciada
entre as atividades, no tocante à frequência e aos coeficientes dos acidentes
apresentados. Ao contrário do que se costuma pensar, a construção não é o
setor que mais provoca acidentes de trabalho no Brasil. Embora a frequência
de acidentes do setor seja alta, até mesmo pelo grande contingente de mão
de obra que o mesmo emprega, as estatísticas do Ministério do Trabalho e da
Previdência e Assistência Social apontam que outras atividades econômicas
estão em situação ainda mais crítica do que a da construção.
A indústria de construção é classificada em 4º lugar no ranking dos
setores com a maior frequência de acidentes de trabalhos fatais.
O Brasil precisa de boas estatísticas sobre muitos assuntos, e acidente de trabalho é um deles. Por ano, 23,5 mil acidentes na construção civil são notificados ao Ministério do Trabalho. O setor é o quinto em ocorrências, dentre os segmentos registrados. Preocupada com os altos índices de acidentes na construção civil, a Casa do Construtor - rede com mais de 50 unidades que atua em nove estados brasileiros no ramo de locação de equipamentos para o setor - promove a partir desta quinta-feira (24), em Itupeva (SP), a 2ª Jornada de Segurança na Construção Civil. "Mesmo alto, o número deve estar bem abaixo da realidade, já que o segmento tem muita informalidade. Muitas ocorrências não são computadas pelas estatísticas, seja por esta informalidade, seja pela falta de comunicação, por medo do empregador ou pela ignorância da obrigatoriedade das notificações", explica Expedito Arena, um dos diretores da Casa do Construtor e palestrante da Jornada. Segundo Arena, a maioria dos acidentes de trabalho na construção civil decorre de condições inseguras, de inadequação dos equipamentos e da falta de informação e preparo dos envolvidos nas obras, de trabalhadores a engenheiros. Pensando nisso, a Casa do Construtor tem adotado o tema da segurança como diferencial competitivo de mercado e encara o custo das mais de 50 palestras realizadas nas principais cidades do país como investimento com retorno certo. "Todos podem colaborar para melhorar as condições e o ambiente do trabalho na construção civil. Acreditamos na formação e na informação das pessoas para que trabalhem de maneira correta, com rapidez, segurança e economia", afirma. As quedas lideram as estatísticas de acidentes de trabalho na construção civil. "Trabalhadores e materiais caem de andaimes de madeira,
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