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Segurança em ressonância magnética

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Por:   •  20/6/2014  •  Pesquisas Acadêmicas  •  9.713 Palavras (39 Páginas)  •  346 Visualizações

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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA

Segurança em Ressonância Magnética

SEGURANÇA

EM

RESSONÂNCIA MAGNÉTICA

Brasília-DF, 27 de Maio do ano de 2014

APRESENTAÇÃO

Segurança em ressonância magnética

Durante um exame de RM o paciente é exposto a um forte campo magnético e pulsos de radiofrequência que causam correntes de Faraday nos tecidos. Quando muito intensas estas correntes podem causar no paciente aquecimento em alguns pontos de seu corpo.

Esse aquecimento causado pela radiofrequência aumenta proporcionalmente à intensidade do campo magnético e isto impõe limites aos magnetos utilizados com fins diagnósticos. Os magnetos mais utilizados para diagnóstico clínico (0.5, 1.0 e 1.5T), e que foram liberados pelo FDA, não provocam tais efeitos, mas magnetos de potência superior ainda estão sob avaliação técnica e não foram liberados para uso clínico. Clips cirúrgicos de qualquer natureza e que não sejam ferromagnéticos, DIUs (de cobre), próteses de aço, implantes (de titanium, por exemplo), amálgamas dentárias e aparelhos dentários fixos, válvulas cardíacas, não contraindicam exames de RM, pois não tem componente ferroso em suas estruturas, embora alguns artefatos localizados possam aparecer e prejudicar no laudo, devido ao fenômeno de susceptibilidade magnética.

É sempre mandatório que se faça, antes do início de cada exame, um questionário ao paciente sobre a possibilidade dele ser portador de um desses metais mencionados e, em caso de dúvida, o imaginologista deve consultar o médico que enviou o paciente sobre a real natureza do metal que está sendo usado. Marca-passos cardíacos, clips ferromagnéticos, neuro-estimuladores, implantes ferromagnéticos são, portanto, contraindicação para o uso de RM, devido à possibilidade de se mobilizar qualquer um desses elementos de sua posição natural, ou ainda, pela interferência eletromagnética é possível indução de correntes. O fenômeno da indução de correntes é particularmente perigoso no caso dos marca-passos que possuem longos cabos que funcionam como eletrodos. Fortes correntes de Faraday podem ocorrer nestes eletrodos a cada pulso de radiofrequência e elas funcionam como poderosas cargas elétricas aplicadas diretamente no coração, podendo provocar arritmias ou mesmo parada cardíaca.

Embora até o presente não se tenha detectado nenhum efeito deletério sobre as grávidas e aos fetos, recomenda-se exame em grávidas apenas depois do terceiro mês de gravidez, reservando-se exames antes desta época apenas para os casos extremamente necessários.

Uma pequena parcela dos pacientes que vão para o exame de RM apresenta claustrofobia. Felizmente, para estes pacientes, já existem hoje aparelhos de RM abertos que tornam o exame muito mais confortável e eliminam o fenômeno de claustrofobia.

Pacientes em mal estado geral e que precisam ser acompanhados de monitores, respiradores e outros aparelhos são problemáticos, pois tais aparelhos até bem pouco tempo não possuíam uma tecnologia de fabricação que os tornasse viáveis dentro de uma sala de RM. Felizmente, também, vários fabricantes tornaram isto possível, fabricando equipamentos próprios para a sala de RM. Os serviços mais modernos de RM possuem tais aparelhos dentro da sala de RM e quando o paciente vem da UTI, com os aparelhos convencionais, basta fazer rapidamente uma troca entre eles, tornando o exame absolutamente seguro para o paciente.

Outro fator que deve ser lembrado, com relação à segurança, é a entrada na sala com qualquer ferramenta ferromagnética (que pode transformar em uma verdadeira arma, quando ocorre a atração em direção ao magneto), aspiradores de pó, cilindros de oxigênio (que não sejam de alumínio), cartões magnéticos (se desmagnetizam), relógios e celulares, chaves, etc., que possam estar sendo utilizados por membros do staff ou por outros que auxiliem no transporte e remoção de pacientes.

De uma maneira geral, seguindo-se estas pequenas normas de segurança o exame de RM torna-se uma das maiores conquistas de toda a história da medicina e inigualável método diagnóstico. Melhorias estão por vir para colaborar ainda mais com a saúde e o bem estar da humanidade.

Segurança em Ressonância Magnética

BLINDAGEM

A blindagem pode reduzir o acoplamento de ondas de rádio, campos eletromagnéticos e campos eletrostáticos, embora não estáticas ou de baixa frequência campos magnéticos. O montante da redução depende muito do material de revestimento usados na PolyJet™ modelo impresso, sua espessura, o tamanho do volume blindado e a frequência dos campos de interesse. O tamanho, forma e orientação das aberturas em um escudo em relação a um campo eletromagnético incidente também são exemplo Factors One é um telefone móvel que tem blindagem eletromagnética na forma de eletrônica em um condutor interno.

A Blindagem de RF, a radiofrequência existe em todo lugar, pois a onda de rádio se propaga no ar, ou seja, esta em todo ambiente, algumas possuem intensidade maior como, por exemplo: as ondas na faixa de rádio comercial FM (frequência modulada) que operam entre 88Mhz a 108Mhz aproximadamente, e que transmitem em alta potência. O campo magnético também existe em todo lugar, porém existem algumas limitações. No Brasil os equipamentos eletrônicos operam na frequência de 60Hz, com isso podemos concluir que nossa maior fonte de interferência magnética tem um pico maior em 60Hz.

A blindagem magnética serve para garantir um isolamento eletromagnético em baixas frequências (em Hz). A blindagem magnética é necessária para que o equipamento tenha melhor eficiência, não possua artefatos nas imagens, para que o campo magnético gerado pelo equipamento não afete na saúde dos funcionários e clientes, e em salas de computadores ou outros equipamentos eletrônicos em geral.

BLINDAGENS

A blindagem de RF

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