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Senai

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Por:   •  11/3/2015  •  1.780 Palavras (8 Páginas)  •  205 Visualizações

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O SENAI foi criado pelo decreto-lei 4.048[2] de 22 de janeiro de 1942. No início a arrecadação do SENAI era de dois mil réis mensais por empregado das empresas filiadas à Confederação Nacional da Indústria (CNI). Esse sistema foi alterado em 5 de fevereiro de 1944 quando a arrecadação passou a corresponder a 1% do valor total da folha de pagamento das indústrias (decreto-lei n° 6.246). Apenas em 3 de agosto de 1942, o SENAI Nacional começou a funcionar no Rio de Janeiro.[3] Atualmente está localizado em Brasília

Mas a Formação Profissional no Brasil tem seu primeiro registro em 1874 quando o presidente da província de Pernambuco Henrique Pereira de Lucena obrigou as fábricas nacionais a se encarregarem do preparo do seu pessoal, levando as empresas a fundarem o SENAI.

Já em 4 de julho de 1934 foi criado o antigo Centro Ferroviário de Ensino e Seleção Profissional (CFESP) por Armando de Salles Oliveira, na época interventor federal no estado de São Paulo e pelo engenheiro Roberto Mange, professor da Escola Politécnica de São Paulo. O Centro Ferroviário, como era conhecido o Geisson, é considerado marco inicial na evolução de conceitos e métodos da formação profissional no SENAI.

Salvador (BA) - Em 20 de outubro de 2007, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ex-aluno do SENAI, em visita às instalações do Centro Integrado de Manufatura e Tecnologia (Cimatec) do SENAI. Foto:Ricardo Stuckert/PR.O SENAI de São Paulo começou a funcionar em 28 de agosto de 1942, sob a direção de Roberto Mange. Em 3 de novembro de 1943, é instalada em caráter provisório em um pavilhão da IV Feira Nacional da Indústria, a escola SENAI da Barra Funda, atual Escola SENAI "Horácio Augusto da Silveira". Em 22 de setembro de 1945, a escola SENAI da Barra Funda foi instalada em prédio próprio (o primeiro de toda a rede SENAI do Estado de São Paulo), localizado na rua Tagipuru.

Dois líderes industriais da época foram determinantes na fundação do SENAI: Euvaldo Lodi e Roberto Simonsen, presidentes da CNI e da FIESP, respectivamente. Era o início da confirmação do compromisso da CNI junto as suas federações em assumir a responsabilidade pela organização e direção de um organismo próprio, que pudesse desenvolver um sistema de educação profissional no Brasil. A ideia foi acolhida pelo governo na gestão do presidente Getúlio Vargas.

Existem 738 unidades operacionais e 320 kits didáticos de educação profissional (que funcionam como oficinas móveis) em 25 diferentes ocupações. O SENAI está presente em todo o território brasileiro, oito países e três organismos internacionais.[4]

O SENAI Santa Catarina foi eleito pelo Great Place to Work Institute (GPTW) como uma das cem melhores empresas para se trabalhar no Brasil.[5]

Forma de organização[editar | editar código-fonte]

O presidente da CNI, Armando Monteiro Neto, e o presidente Lula durante cerimônia de comemoração dos 71 anos da Confederação Nacional da Indústria (CNI).O SENAI Nacional, também chamado de SENAI Departamento Nacional (DN), integra o Sistema CNI (Confederação Nacional da Indústria) e tem as suas ações subordinadas ao Conselho Nacional do SENAI. Em cada unidade da federação o SENAI possui um Departamento Regional (DR) onde o seu diretor é nomeado pelo presidente da Federação Industrial local. A rede SENAI é formada por 27 DRs, além do CETIQT formando o maior complexo de educação profissional e tecnológica da América Latina.[6]

Parte dos recursos do SENAI são provenientes da indústria por meio da contribuição de 1% sobre o total da folha de pagamento mensal. O restante é proveniente de venda de produtos como cursos e serviços técnicos.[7]

Rede de Bibliotecas[editar | editar código-fonte]O SENAI, através do Programa de Transformação do Sistema CNI, possui um setor chamado Área Compartilhada de Informação e Documentação (ACIND) que é responsável por coordenar as ações de informação e documentação referentes às 4 entidades nacionais do Sistema CNI e a interagir, sob demanda, com as Entidades Regionais do Sistema Indústria.

Possui mais de 150 Unidades espalhados pelo Brasil, podendo ser considerada a maior rede de bibliotecas privada do país (somando com o SESI 134, as Federações 13 e o IEL 5, são 302 unidades).[8]

Na maioria das unidades possuem diversos serviços à população como editoração e diagramação de trabalhos, serviço de pesquisa especializada, normalização de publicações, resposta técnica e materiais para consulta. Podem ser consultados em suas unidades catálogos, CD-ROM/CARDs, fitas de vídeo, livros (monografias, relatórios técnicos e teses), materiais didáticos (cartilhas e/ou apostilas), normas técnicas, obras de referência, periódicos e DVDs.

Projetos e programas de atuação[editar | editar código-fonte]Ações inclusivas[editar | editar código-fonte]

Acessibilidade é uma preocupação atual da rede SENAI.Em 1999 o SENAI criou a Unidade de Educação Profissional (UNIEP) que é um projeto estratégico nacional de "Inclusão das pessoas com necessidades especiais nos programas de Educação profissional". Ele estabeleceu o amplo atendimento a deficientes físicos, mentais, auditivos, visuais e múltiplos, bem como, superdotados (altas habilidades) nas unidades operacionais dos seus 27 departamentos regionais.[9]

Atualmente ele é chamado de Programa SENAI de Ações Inclusivas (PSAI) que além de atender ao contingente de pessoas com necessidades especiais, promove o acesso aos cursos do SENAI para mulheres, negros e índios e a re-qualificação profissional de pessoas idosas.

O grande foco é oportunizar a educação profissional para todos os cidadãos que por algum motivo sócio-cultural, econômico ou por preconceito, são tolhidos de exercer esse Direito constitucional.

Ações móveis[editar | editar código-fonte]

Unidade móvel do SENAI Ceará.Para atender a centenas de comunidades desassistidas, nos mais distantes pontos do Brasil, o programa transforma exclusão social e desemprego em cidadania e empreendedorismo. Por meio de cursos rápidos, o programa capacita profissionais nas mais diferentes áreas de ensino.[10]

O Programa de Ações Móveis (PAM) prepara pessoas para exercerem atividades produtivas de forma autônoma. Geralmente usando um kit de ensino é realizado uma capacitação dentro de comunidades no interior do país. Este kit pode ser simplesmente enviado para localidade ou instalado

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