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Sistemas Produtivos - Flexibilidade

Por:   •  28/10/2016  •  Trabalho acadêmico  •  6.851 Palavras (28 Páginas)  •  527 Visualizações

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Flexibilidade

Discente: Felipe Massaity Gerez                                        R.A.: 131052888

Discente: Kaue Marques de Camargo                                R.A.: 132053641

Discente: Rubens Otero Neto                                        R.A.: 132053543

Turma: 947-ST1

Docente: Wyser José Yamakami

Disciplina: Sistemas Produtivos

Ilha Solteira, 08 de junho de 2016

Sumário

1.        Introdução        

2.        Sistemas flexíveis de manufatura        

2.1.        Evolução para os sistemas flexíveis de manufatura e pré-requisitos para a sua implantação        

2.2.        Conceito de flexibilidade em manufatura        

2.3.        Tipos de flexibilidade de manufatura        

2.4.        Relação entre incerteza e flexibilidade        

3.        Flexibilidade de projeto        

4.        Flexibilidade operacional        

4.1.        Técnicas de fabricação avançada ou Advanced Manufactoring Tecnology (ATM)        

4.1.1.        Produção magra ou enxuta        

4.1.2.        “Neo artesanato” ou “reflexive production”        

4.1.3.        Modelo “Saturn        

4.1.4.        “Fabbrica Integrata”        

4.2.        Organização flexível        

4.3.        Vantagens de produção flexível        

5.        Grau de saturação do equipamento        

6.        Variação do grau de saturação em função da flexibilidade de curto prazo        

7.        Relação entre produtividade, saturação e flexibilidade        

  1. Introdução

É comum denominar a época que atravessamos como a era do pós-taylorismo, ou era da flexibilidade. As atuais condições instáveis de mercado, o aumento de concorrência e as exigências específicas dos clientes colocaram em questão a organização do trabalho taylorista-fordista. Como alternativa   recorreu-se de forma crescente à automação flexível.

A hegemonia dos sistemas de produção em massa aliada à criação de mercados com capacidade de absorver a enorme quantidade de mercadorias padronizadas seguiu um contexto no qual os níveis de produtividade eram resultado do aumento de elevados graus de especialização, tanto de homens como de máquinas. Porém, ao tentar alcançar uma produção de artigos complexos e de qualidade, em conjunto com as exigências dos clientes e através da variação do mix de produtos, do volume e dos processos, os aspectos organizacionais tornaram-se decisivos numa nova lógica dirigida a implementação de estratégias de produção apoiadas em automações flexíveis.

Atualmente, a tendência segue para o aumento da produção em pequenas séries. Já para produção em grandes séries, segue para a sua diversificação. O mercado está em presença de um tipo de produção flexível com qualidade.

Neste contexto, as incertezas e as flutuações do mercado são controladas por parâmetros de adaptabilidade e flexibilidade, consolidados em fatores de competitividade que, para além dos preços, consideram a qualidade, o desenho, o cumprimento de prazos e a satisfação específica dos clientes.

Neste âmbito, a organização do trabalho perante a introdução de novas e sofisticadas tecnologias, induziu reflexões e ajustes devido à existência de duas estratégias fundamentais identificadas a partir de dois tipos de produção:

Produção em Massa

Produção Flexível

Produção em grandes quantidades

Produtos de alta qualidade

Baixo nível de inovação

Alto grau de inovação

Concorrência de preços

Concorrência de qualidade, individualização e prazos otimizados

Produtos padronizados

Mix produtivo variado

Grandes unidades de produção

Pequenas unidades de produção

Organização burocrática (hierarquizada e centralizada)

Organização-flexível (policentrada)

Forte divisão do trabalho

Fraca divisão do trabalho

Atividades de investigação e desenvolvimento

Intensa atividade I & D

Máquinas especializadas

Máquinas-multifuncionais programáveis

Operários pouco ou não qualificados

Operários qualificados

Especialização de competências

Polivalência

O confronto entre as duas estratégias de produção permite observar que os princípios das organizações clássicas não se conciliam com a nova lógica requerida às empresas. [1]

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