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Por:   •  5/5/2013  •  2.585 Palavras (11 Páginas)  •  615 Visualizações

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SISTEMA DE ARQUIVOS REISERFS 2

SISTEMA DE ARQUIVO REISERFS 3

SISTEMA DE ARQUIVOS EXT3 4

SISTEMA DE ARQUIVOS EXT4 5

Funcionalidade 5

Compatibilidade com Versões Futuras e Antigas 5

Aprimorando a Resolução e o Intervalo do Registro de Data e Hora 6

Extensões 6

Pré-alocação de Nível de Arquivo 7

Atrasando a Alocação dos Blocos 7

Alocação de Vários Blocos 7

O Que Vem a Seguir? 8

SISTEMA DE ARQUIVOS REISERFS

O sistema de arquivos ReiserFS teve sua primeira aparição no ano de 2001 pelas mãos de Hans Reiser (daí o nome do padrão), que também montou uma equipe de nome NAMESYS para gerenciar os trabalhos do projeto. Desde então, o ReiserFS vem sendo cada vez mais utilizado, principalmente por estar disponível como padrão em muitas das distribuições Linux, fazendo frente ao sistema de arquivos ext3.

A boa aceitação do ReiserFS é devida ao seu conjunto de características, que o tornam um sistema de arquivos seguro, eficiente, rápido e confiável. Entre seus principais recursos, tem-se:

- Journaling, um recurso que ajuda a manter a integridade dos dados em caso de erros no sistema causados por desligamento incorreto ou determinadas falhas de hardware, por exemplo. O journaling é uma das características mais importantes do ReiserFS, motivo pelo qual é explicado com mais detalhes adiante;

- Suporte a arquivos com mais de 2 GB (limitação existente em alguns filesystems);

- Organização dos objetos do sistema de arquivos em uma estrutura de dados chamada B+Trees (árvores B+). Nesse esquema, os dados são fixados em posições organizadas por divisões denominadas folhas. Por sua vez, as folhas são organizadas por nós ou ponteiros chamados de sub-árvores, que estão ligados a um nó raiz (ver ilustração abaixo para entender melhor). Esse processo organizacional exige algoritmos mais complexos, porém apresenta performance superior na gravação e no acesso aos dados, se comparado a outros sistemas de arquivos;

- Alocação dinâmica de inodes (em poucas palavras, inodes são estruturas que contém informações sobre os arquivos), diminuindo o desperdício de espaço. Outros sistemas de arquivos têm blocos de tamanho fixo para alocação, assim, se não for necessário usar um bloco inteiro, o espaço restante fica em desuso. No ReiserFS, a alocação é feita com base no tamanho do arquivo.

Organização

O ReiserFS tem como referência o já mencionado esquema B+Trees para organizar e localizar os itens que compõem, em sua essência, todo o sistema de arquivos, isto é, os dados em si e as informações associadas (data de criação, permissões de acesso, proprietário, etc). Basicamente, todos esses itens são classificados em diretórios (directory items), blocos de dados diretos e indiretos (direct items / indirect items) e inodes (stat data items).

SISTEMA DE ARQUIVO REISERFS

Nos inodes é que são classificadas as informações referentes a cada arquivo, isto é, os metadados. Os direct items são os arquivos em si, mas quando armazenados nas "folhas" das sub-árvores e, embora tenham tamanho variável, são compostos por blocos de dados pequenos. Os direct items ficam próximos aos metadados, já que tanto um como o outro são organizados nas árvores. Já os blocos maiores, isto é, os indirect items, não são incluídos nas árvores (por isso recebem esse nome) e são "localizáveis" por ponteiros que indicam onde estão armazenados.

Todo esse esquema acaba fazendo com que o espaço em disco seja melhor aproveitado no ReiserFS. Por outro lado, também há desvantagens, já que pode causar maior fragmentação de dados, assim como exigir mais recursos de processamento.

SISTEMA DE ARQUIVOS EXT3

Existem vários sistemas de arquivos disponíveis com a tecnologia Journaling, como o XFS, desenvolvido originalmente pela Silicon Graphics e posteriormente disponibilizado com código aberto, o ReiserFS, desenvolvido especialmente para Linux, JFS, desenvolvido originalmente pela IBM, mas também liberado com código aberto, e o mais conhecido deles: o ext3, desenvolvido pelo Dr. Stephen Tweedie juntamente com outros colaboradores, na Red Hat, e que veremos agora. O sistema de arquivos ext3 é basicamente o sistema de arquivos ext2 com recursos de Journaling. Talvez, essa seja a razão de seu uso amplo: ele é totalmente compatível com ext2 (que foi um sistema de arquivos muito usado), o que nenhum outro sistema de arquivos baseado em Journaling é.

O ext3 passou a ser efetivamente suportado pelo kernel do Linux a partir da versão 2.4. Conseqüentemente, todas as distribuições Linux lançadas com esse kernel ou superior, tem suporte padrão para ext3.

No ext3, o código de Journaling usa uma camada chamada “Journaling Block Device” (JBD). A JBD foi criada com o propósito de implementar Journal em qualquer tipo de dispositivo com base em blocos de dados. Por exemplo, o código ext3 informa e “pede autorização” à JDB para efetuar as mudanças, antes de modificar/adicionar qualquer dado no disco. Sendo assim, é o JDB que verdadeiramente “gerencia” o Journal. O fato mais interessante disso é que, a JDB funciona como uma entidade independente, permitindo que não só o ext3 a use, mas também outros sistemas de arquivos.

A JDB utiliza um método diferente de outros Journalings para recuperação de informações. Ao invés de armazenar as informações em bytes que depois devem ser implementados, a JDB grava os próprios blocos modificados do sistema de arquivos. Assim, o ext3

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