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Soldagem por explosão e subaquatica

Por:   •  16/11/2016  •  Trabalho acadêmico  •  3.041 Palavras (13 Páginas)  •  427 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA

SETOR DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E TECNOLOGIA

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE MATERIAIS

ANDRIELLI APª RIBEIRO DA COSTA

PROCESSOS DE SOLDAGEM

SOLDAGEM POR EXPLOSÃO E SOLDAGEM SUBAQUÁTICA

PONTA GROSSA

2014

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA

SETOR DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E TECNOLOGIA

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE MATERIAIS

ANDRIELLI APª RIBEIRO DA COSTA

PROCESSOS DE SOLDAGEM

SOLDAGEM POR EXPLOSÃO E SOLDAGEM SUBAQUÁTICA

Trabalho apresentado como requisito de avaliação pessoal na disciplina de Tecnologia Mecânica referente ao 2º Semestre. Turma A

Professor André Luis Moreira de Carvalho

PONTA GROSSA

2014

  1. INTRODUÇÃO

A história da soldagem mostra que desde as mais remotas épocas, muitos artefatos já eram confeccionados utilizando recursos de brasagem, tendo sido descobertos alguns com mais de 4000 anos; a soldagem por forjamento também tem sido utilizada há mais de 3000 anos.A técnica da moderna soldagem começou a ser moldada a partir da descoberta do arco elétrico, bem como também a sintetização do gás Acetileno no século passado, o que permitiu que se iniciassem alguns processos de fabricação de peças, utilizando estes novos recursos. Com o advento da Primeira Guerra Mundial, a técnica da soldagem começou a ser mais utilizada nos processos de fabricação; a Segunda Guerra Mundial imprimiu grande impulso na tecnologia de soldagem, desenvolvendo novos processos e aperfeiçoando os já existentes.

Estima-se que hoje em dia estão sendo utilizados mais de 70 processos de soldagem mundialmente, sendo este um número dinâmico, pois vários outros processos estão em desenvolvimento em nível de pesquisa e projetando para novas alterações no mercado de soldagem. Isto implica em grandes controvérsias na classificação dos processos, não havendo uma classificação universalmente aceita para os mesmos. A classificação dos processos utiliza o critério de divisão em famílias, envolvendo o fenômeno físico e utilizando para as subdivisões a forma de energia empregada no processo.

A divisão dos processos portanto será realizada em três grandes famílias:

a) Soldagem por fusão (fases líquida-líquida)

b) Soldagem por pressão (fases sólida-sólida)

c) Brasagem (fases sólida-líquida)

No seguinte trabalho, trataremos de um processo de soldagem por fusão, sendo ele o Processo de Soldagem Subaquática e de um processo de soldagem por pressão (ou deformação), tratando-se do Processo de Soldagem por Explosão.

  1. DEFINIÇÃO
  1. Soldagem

É o processo de união metalúrgica localizada de materiais – metálicos ou não – em escala atômica, com ou sem adição de calor, pressão e material[1] que visa a continuidade de propriedades físicas, químicas e metalúrgicas nas peças. Técnica extensivamente utilizada na fabricação e/ou recuperação de peças, equipamentos e estruturas.

A união metalúrgica de peças para formar uma estrutura de grandes dimensões e/ou geometria complexa se faz necessária pela complexidade e/ou impossibilidade de conformar peças utilizando processos de forjamento, laminação, extrusão, estampagem e trefilamento.

O processo de soldagem é classificado em Soldagem por fusão e Soldagem por pressão (ou deformação). E esta classificação é, ainda, subdividida em outros processos quanto à fonte e/ou materiais utilizados para se obter a solda, como exemplificado na Figura 1.

  1. Soldagem por Fusão

No processo de soldagem por fusão, a fonte de energia utilizada para fundir as peças a serem soldadas subdividem este grupo em outros vários grupos menores e mais específicos. Neste tipo de soldagem – por fusão – faz-se necessária a utilização de gases para a proteção do cordão de solda, já que há a reação entre material fundido e os gases da atmosfera.

  1. Soldagem por Pressão

No processo de soldagem por pressão (ou deformação) não há a mudança do estado físico dos materiais a serem soldados, ou seja, o metal base permanece no estado sólido, pois o aquecimento proveniente do processo não faz com que o material chegue ao seu ponto de fusão – na maioria dos casos, tendo a ressalva dos processos intermediários entre as soldagens por fusão e por pressão.

Como exemplo de soldagem por Fusão temos a Soldagem Subaquática e de soldagem por Pressão temos a Soldagem por Explosão.

  1. Soldagem Subaquática

A soldagem subaquática é um processo voltado, quase que em sua totalidade, para a manutenção – emergencial ou preventiva – de peças ou equipamentos submersos em água. Porém, pode ser usada também durante a instalação de novas estruturas submersas. Os procedimentos de soldagem e corte subaquáticos existem para praticamente qualquer tarefa requerida. Enquanto algumas técnicas atualmente utilizadas são complexas e custosas de serem implementadas, a capacidade de se obter juntas soldadas com as propriedades mecânicas apropriadas e a realização de operações de corte submerso.

  1. Soldagem por Explosão

A soldagem por explosão é um processo de soldagem no estado sólido, ou seja, integra o grupo de soldas que utilizam a pressão como princípio de união metálica. A solda é produzida rapidamente, em fração de segundos pelo impacto em alta velocidade, causada por uma explosão controlada, entre as peças a serem soldadas.

Este processo de soldagem não necessita de material de adição e ocorre a temperatura ambiente, porém, as superfícies de contato são aquecidas pela energia necessária para a colisão acontecer. A união por solda propriamente dita se dá pelo fluxo plástico de metal entre as superfícies.

[pic 1]

Figura 1 Classificação dos Processos de Soldagem

  1. PROCEDIMENTOS
  1. Soldagem Subaquática

A soldagem subaquática é classificada em Soldagem a Úmido (Wet Welding) e Soldagem a Seco (Dry Welding).

  • A soldagem a úmido indica que a soldagem é feita diretamente em ambiente submerso em água e se assemelha com a soldagem em atmosfera seca. Usa-se um eletrodo especial revestido ou eletrodo tubular e faz-se de maneira manual. O arco e o metal de solda são isolados por um envoltório gasoso ou por bolhas compostas de gases produzidos pela decomposição do revestimento do eletrodo ou pelo fluxo do eletrodo tubular associado com o oxigênio e hidrogênios dissociados da água. A soldagem a úmido permite uma maior mobilidade, maior liberdade ao soldador, fazendo com que esse método seja bastante eficaz, eficiente e econômico.

O soldador utiliza um traje de mergulho adequado com cilindro de ar acoplado ou alimentação de ar da superfície, assim como dispositivos para o controle da temperatura. O capacete incorpora lentes próprias para a soldagem e o soldador deve utilizar luvas feitas de borracha para que se evite o choque elétrico. A fonte de alimentação da soldagem fica na superfície (ambiente seco), tendo a ligação Operador – Soldador (mergulhador) por cabos e mangueiras.

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