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Síntese De Dicromato De Potássio

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Por:   •  2/6/2014  •  836 Palavras (4 Páginas)  •  379 Visualizações

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Síntese do dicromato de potássio (K2Cr2O7)

Acadêmicos: Lucas Rodrigues Ferreira

Lucas Sousa Renata Silva Moura

D Disciplina: Química inorgânica experimental I

J

Orientadora: Madalena Anápolis, 2010.

O dicromato de potássio, também chamado bicromato de potássio, é um sólido cristalino laranja-avermelhado, K2Cr2O7, solúvel em água e insolúvel em álcool. É preparado por acidificação de solução de cromato de potássio puro (a adição de uma base a soluções de dicromato de potássio inverte este processo). O composto é usado industrialmente como um agente de oxidação na indústria química e na produção de produtos corantes, em eletrogalvanização, pirotécnica, manufatura de vidro, colas, curtume, fotografia, litografia, e em produtos de cerâmica. [1]

O dicromato de potássio é tóxico e tal qual muitos compostos de cromo hexavalente, é considerado perigoso, possivelmente carcinogênico. Graças a sua toxidade é também utilizado em testes laboratoriais onde se faz necessário compostos letais (controle positivo) para comparação de mortalidade com outras substâncias. [1]

É considerado um risco em caso de fogo devido às suas propriedades oxidantes, devendo ser mantido afastado de materiais combustíveis, pois o mesmo sendo um comburente e um oxidante forte favorece a combustão de outros produtos. Existe o risco de explosão e/ou formação de gás tóxico com: Agentes redutores fortes, substâncias orgânicas inflamáveis, glicerol, sulfuretos, ferro, magnésio, hidrazina e seus derivados, hidroxilamina. Ocorre reação exotérmica com: Boro, anidridos, redutor, fosforetos. [2]

Sintetizar o dicromato de potássio a partir do cloreto de cromo I, hidróxido de potássio, peróxido de hidrogênio e ácido acético glacial.

PARTE EXPERIMENTAL 1. Materiais e equipamentos

• 3 béquers de 50mL • Espátula

• Piceta

• Chapa elétrica

• Bastão de vidro

• Pipeta

• 2 Pipetas Pasteur

• Propipeta

• Cacos de porcelana

• Banho de gelo

• Funil de Büchner

• Bomba a vácuo • Papel de filtro

• Frasco Kitassato

• Banho de gelo

2. Reagentes

• Cloreto de cromo I • Hidróxido de potássio

• Água destilada

• Ácido acético glacial

• Peróxido de hidrogênio

• Etanol

3. Procedimento experimental

Pesou-se 2.655g de cloreto de cromo I, CrCl3 6H2O (266,5g/mol). Dissolveu-se em cerca de 20 mL de água destilada em um béquer de 50 mL, foi aquecido um pouco para aumentar a dissolução. Despejou-se 25 mL de solução 6 mol/L de KOH em um erlenmeyer de 250 mL. Juntou-se aos poucos, solução de cloreto de cromo I. Agitou-se o frasco para misturar as soluções e garantir que todo hidróxido de cromo I formado se dissolvesse no excesso de base presente.

Adicionou-se um pouco de solução de H2O2 e adicionou-se pedaços de porcelana. Aqueceu-se até a ebulição. Depois que a solução passou a apresentar uma cor amarelada, con- tinuou-se aquecendo suavemente até que o volume se reduzisse a aproximadamente 30 mL. Deixou-se esfriar durante alguns minutos.

Posteriormente, acidificou-se a solução adicionando ácido acético glacial 18 mol/L, gota a gota, até que a solução adquirisse uma cor alaranjada. Acrescentou-se 1 mL de ácido acético

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