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TRATAMENTO DE EFLUENTES DE INDÚSTRIA ALIMENTÍCIA

Por:   •  20/3/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.390 Palavras (6 Páginas)  •  303 Visualizações

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UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL

CURSO ENGENHARIA E GESTÃO AMBIENTAL

[pic 1]

DISCIPLINA: BIOTECNOLOGIA

TRATAMENTO DE EFLUENTES DE INDÚSTRIA ALIMENTÍCIA

 PROTEÍNA DE SOJA

ALUNOS: NÉLI RAMM E MARA OLIVEIRA

PROFESSORA: RENATA OLIVEIRA

CANOAS, JUNHO DE 2015.


SUMÁRIO

1 . INTRODUÇÃO

............................................................................................03

2 . OBJETIVO

............................................................................................03

3 . METODOLOGIA

............................................................................................03

4 . DESENVOLVIMENTO

............................................................................................04

5 . CÁLCULOS

............................................................................................11

6 . CONCLUSÃO

............................................................................................12

1. INTRODUÇÃO

Este trabalho apresentará um resumo do processo de produção de proteínas isoladas de soja e a estação de tratamento de efluentes, com seus parâmetros e processos.

A proteína isolada de soja é assim chamada por nela conter 90% de proteína, livre de gorduras e fibras. Atualmente sua utilização como matéria-prima para a produção de diversos alimentos, como: carnes, pães, sucos, achocolatados, etc.. vem crescendo, devido aos benefícios que este alimento trás para a saúde.

O processo apresentado neste trabalho é da DuPont. Esta empresa está localizada na cidade de Esteio, no Rio Grande do Sul.

Este trabalho foi desenvolvido como parte do processo avaliativo da disciplina de Biotecnologia.

                                

2. OBJETIVO

2.1. OBJETIVO GERAL

Apresentar o processo industrial de produção de proteínas isoladas e o processo de tratamento de efluentes da empresa DuPont Brasil, localizada na cidade de Esteio, Rio Grande do Sul e propor um tratamento biológico para o efluente.

3. METODOLOGIA

Este trabalho foi desenvolvido com base em pesquisas em referenciais teóricos e consulta técnica, via telefone, onde o atendimento foi realizado pelo engenheiro de processos da empresa DuPont.


4. DESENVOLVIMENTO

4.1. PROCESSO DE FABRICAÇÃO DE PROTEÍNAS ISOLADAS

[pic 2]

Fluxograma 1 – Processo de fabricação de proteínas isoladas

1: Tanques, agitadores, bombas centrífugas, medidores de nível, medidores de temperatura, medidores de pH.

2: Centrífugas, tanques, agitadores, bombas centrífugas, bombas helicoidais, medidores de nível, medidores de temperatura.

3: Coluna de precipitação, tanques, agitadores, bombas centrífugas, medidores de nível, medidores de temperatura, medidores de pH.

4: Centrífugas, tanques, agitadores, bombas centrífugas, bombas helicoidais, medidores de nível, medidores de temperatura.

5: Tanques, agitadores, bombas centrífugas, bombas helicoidais, medidores de nível, medidores de temperatura, medidores de pH.

6: Retardador, infusor de vapor, controlador de temperatura, medidores de temperatura.

7. Spray Dryer, ciclones, filtros de mangas, válvulas rotativas, ventiladores, controladores de pressão, controladores de temperatura.

8. Ventiladores, silos, filtros de mangas, envasadora, paletizadora.

DESCRIÇÃO DO PROCESSO

- Recebimento de Farelo

        O recebimento do farelo branco é feito através de um filtro de mangas e posteriormente armazenado nos silos.

- Extração de Proteínas

        A extração de proteínas é realizada pela dispersão do farelo em água em um tanque sob agitação com controle do pH da solução através da adição de hidróxido de sódio, a fim de promover a solubilização da proteína presente no farelo e, posteriormente, separar a fibra (não solubilizada) através de centrifugação. Nesta etapa também é adicionado antiespumante.

- Reextração

        Na reextração é adicionada água à fibra centrifugada, a fim de promover uma maior solubilização da proteína remanescente, separando-a posteriormente também por centrifugação.

        A adição de ácido clorídrico - HCl ao licor alcalino (proteína solubilizada), a fim de baixar o pH e separar a proteína da água por precipitação e posterior centrifugação é realizada na etapa de precipitação.

- Lavagem

        Na etapa de lavagem é adicionada água à pasta ácida e após a mesma é centrifugada, a fim de extrair os açúcares remanescentes.

- Neutralização

        Na neutralização há a adição de ingredientes/coadjuvantes, a fim de promover características específicas de funcionalidade do produto. Também é realizada a adição de hidróxido de sódio (NaOH) para ajustar o pH da pasta proteica após correção do teor de sólidos com adição de água.

- Tratamento Térmico

        No tratamento térmico a elevação da temperatura da pasta proteica, através de injeção direta de vapor, tem por finalidade reduzir a carga microbiana.

        Após o tratamento térmico, a remoção de água do produto é realizada através da passagem da pasta proteica por secador do tipo spray-dryer, com injeção de ar aquecido e consequente obtenção do produto na forma de pó, sendo este peneirado e transportado para a planta de Blendagem através de transporte  pneumático.

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