TRAÇADOR DE ALTURA, RELÓGIO COMPARADOR E RUGOSÍMETRO

QUESITOS NOTA

PADRONIZAÇÃO (formatação)

FUNDAMANTAÇÃO TEÓRICA, APRESENTAÇÃO DO PROBLEMA SOLUÇÃO DO TRABALHO PRÁTICO E ANÁLISE DOS RESULTADOS

AVALIAÇÃO FINAL

TRAÇADOR DE ALTURA, RELÓGIO COMPARADOR E RUGOSÍMETRO

Marcio Junior Ribeiro da Luz, Mateus Luis Guidolin, Naiane Ecco Marcon, Natália Zanchin Vargas e Rubiane Miotto

UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL Campus Universitário da Região dos Vinhedos Centro de Ciências Exatas, da Natureza e Tecnologia Engenharia de Produção Alameda João Dal Sasso, 800 95700-000 – Bento Gonçalves – RS – Brasil e-mails: [e-mail], [e-mail], [e-mail], [e-mail] , [e-mail]

RESUMO

Este relatório tem por objetivo apresentar os resultados obtidos em laboratório das medições com utilização

de traçador de altura, relógio comparador (medições com peça em bancada e no torno) e medições com rugosímetro.

Palavras-chave: traçador de altura, relógio comparador, rugosímetro, cotas, batimento, rugosidade.

1 – INTRODUÇÃO

O trabalho desenvolvido na aula de Metrologia teve como principal objetivo mostrar a utilização dos

equipamentos traçador de altura que sua principal função é justamente medir a altura de uma peça; o relógio

comparador, que verifica se toda a área do diâmetro ou da superfície plana possui a mesma medida (batimento), ou

se possui variações; e o rugosímetro, utilizado para verificar a rugosidade de determinada área da peça, seja ela

retificada, usinada, serrada etc. Com essas verificações, posteriormente foi calculado o Cp e o Cpk do processo de

produção.

2 – REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

2.1. Traçador de altura

Segundo FONSECA (2009), “Os traçadores de altura são instrumentos amplamente utilizados tanto em

laboratórios de metrologia como nos setores de fabricação”. As suas aplicações são “medir, traçar peças, auxiliar na

verificação de nivelamento, paralelismo, planeza e outros parâmetros”.

Metrologia - UCS 1

Traçador de Altura, Relógio Comparador e Rugosimetro

Para que os traçadores de altura funcionem de acordo, é essencial que estejam apoiados em uma base de

baixa rugosidade, para garantir que o instrumento esteja perpendicular a ela. Outro fator importante quando

utilizado, é verificar se o equipamento encontra-se zerado para iniciar as medições.

Figura 1: Traçador de altura digital.

2.2. Relógio comparador

Os relógios comparadores, como o nome já diz, funcionam somente quando as medidas forem

comparadas com outros objetos. Para isso, usam-se blocos padrão para calibrar este instrumento, que são blocos

metálicos de alta exatidão. De acordo com DE MORAES (2010), “o princípio de funcionamento dos mesmos é

baseado em um conjunto de engrenagens e cremalheira-pinhão que amplifica o movimento linear da haste e o

converte em movimento angular de um ponteiro. Tal característica construtiva torna os relógios comparadores

susceptíveis a um erro de medição conhecido como histerese. A histerese pode ser avaliada por meio da calibração

do instrumento”.

Figura 2: Relógio comparador.

2

Marcio Junior Ribeiro da Luz, Mateus Luis Guidolin, Natalia Zanchin Vargas, Naiane Ecco Marco e Rubiane Miotto

Os relógios comparadores geralmente estão acompanhados de uma base para que sejam feitas as medições.

Figura 3: Base para relógio comparador.

2.3. Rugosímetro

Para que seja determinada o quanto uma determinada peça é rugosa, utiliza-se um equipamento

denominado rugosímetro. Este parâmetro é de alta importância, pois irá interferir, segundo MARTINS (2011), “de

maneira significativa na determinação do coeficiente de atrito, que desempenha um importante papel na

conformação de metais devido ao movimento relativo e pressão existente na interface de contato entre as

ferramentas e peças”.

Figura 4: Rugosímetro.

2.4. Índice de Capacidade Potencial do Processo e Índice de Performance (ou desempenho) do

Processo)

Os índices Cp e Cpk são índices que medem a capacidade de um processo produtivo.

O índice Cp, por sua vez, calcula a capacidade potencial do projeto, tenho em vista apenas a variação

natural do processo, relacionando os limites inferior e superior permitidos, e é calculado através da Fórmula 1.

σ6 Cp = LSE - LIE Fórmula 1: Índice Cp.

A Tabela 1 mostra como interpretar os resultados obtidos em um processo para o Cp.

Metrologia - UCS 3

Traçador de Altura, Relógio Comparador e Rugosimetro

4 Marcio Junior Ribeiro da Luz, Mateus Luis Guidolin, Natalia Zanchin Vargas, Naiane Ecco Marco e Rubiane Miotto Tabela 1: Classificação dos Processos a partir do Índice de Capacidade Cp. O índice Cp admite que o processo esteja centrado no valor nominal da especificação (cota). Já o índice

Cpk corrige esta distorção, pois leva em consideração a média do processo, e pode ser interpretado coo uma medida

da Capacidade Real do processo. O Cpk é calculado conforme a Fórmula 2, e sempre é escolhido o menor valor.

Cpk

= min ⎧ │⎨│⎩LIEX - 3 σ ; XLSE 3 σ - ⎫ │⎬│⎭Fórmula 2: Índice Cpk.

2.5. Desvio padrão

O desvio padrão no processo é normalmente desconhecido, portanto se usa uma estimativa retirada das

amostras. Sua fórmula varia conforme o tipo de cartas utilizado, no caso de cartas para média e amplitude é