Telemedicina

Telemedicina

O uso de tecnologias para a atenção médica à pacientes à distância é chamado de telemedicina. Este promove a troca de dados, transferência de informações válidas para diagnósticos, e também para a construção de um banco de dados.

Com a evolução dos meios de comunicação permite que o contato entre o médico e o paciente possa ser feito a distância apresentando respostas positivas, tanto de médicos quanto de pacientes.

Regulada pelo órgão norte americano ATA (American Telemedicine Association), a telemedicina já é uma realidade em muitos países e proporciona uma redução de custos com ampliação da atuação médica, sendo importante, ainda, no acompanhamento remoto de resultados de exames. Exemplo disso são os serviços de atendimento aos clientes (SAC) para esclarecimento de dúvidas sobre medicamentos, intoxicações, auxílio no combate ao tabagismo, entre outros.

Alguns profissionais da área manifestaram suas opiniões, como o Dr. Randolph Chitwood: "O cirurgião se manterá sempre em contato com o paciente, mas essa nova tecnologia facilitará operações em espaços confinados", e o Dr. Russel H. Taylor: "Os cirurgiões humanos ultrapassam de longe as máquinas em termos de adaptabilidade e capacidade de julgamento. Em cada aplicação, será o cirurgião que controlará as ações e movimentos dos robôs".

As vantagens do uso da telemedicina são:

• Redução do tempo e dos custos, pelo fato de não haver a necessidade de transportar o paciente;

• Acesso rápido a especialistas em casos de acidentes e emergências;

• Hospitais com leitos e recursos disponíveis;

• Uso mais eficiente de recursos, através da centralização de especialistas, alcançando um número maior de pessoas;

• Integração de pesquisadores com o compartilhamento de registros clínicos através de um banco de dados;

• Maior qualidade dos programas educacionais para médicos e residentes localizados em zonas fora de centros especializados.

A telemedicina vem evoluindo muito com o tempo, em 1992, foi desenvolvido o programa DARPA pelos militares americanos, com o objetivo de salvar soldados no campo de batalha. Este uso combinava robótica, telemedicina e realidade virtual, através da utilização de um veículo militar comandado por controle remoto e equipado com exames de imagem de última geração, onde, uma vez constatada a necessidade, os procedimentos cirúrgicos seriam iniciados por telecirurgia robótica.

Em 1993, Alberto Roveda realizou biópsia um em suíno no laboratório da NASA na Califórnia, estando o animal operado em Milão.

Hoje vem sendo aplicada para discussões de casos clínicos, auxílio diagnóstico, assistência a pacientes crônicos, idosos e gestantes de alto risco, também na assistência direta ao paciente em sua casa. Uma grande vantagem vem sendo na assistência a pacientes que vivem em regiões distantes dos centros urbanos.

Um grande exemplo é o RP-VITA que foi o primeiro robô de navegação autônoma e presença remota a receber liberação