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Terraplanagem Análise Granulométrica

Por:   •  27/5/2017  •  Ensaio  •  1.009 Palavras (5 Páginas)  •  299 Visualizações

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Universidade Federal de Ouro Preto[pic 1][pic 2]

Escola de Minas – Departamento de Engenharia Civil

CIV244 – T22

Mecânica dos solos I

Professor: Adilson do Lago Leite

RELATÓRIO 02

Análise Granulométrica

Realização do experimento: 26 de Outubro de 2016

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Ouro preto

 26 de Outubro de 2016

1. Introdução

O solo, por si só, é composto por diferentes tipos de partículas e agregados de diferentes composições, formas e tamanhos. Através do experimento realizado em laboratório denominado ensaio granulométrico, determina-se a percentagem em peso que cada faixa de tamanho de grãos representa frente a um total. Através dos resultados obtidos desse ensaio é possível a construção da curva de distribuição granulométrica, tão importante para a classificação dos solos bem como a estimativa de outros fatores como permeabilidade, capilaridade, dentre outros. Este ensaio pode ser feito por meio de dois métodos simples mas que demandam atenção a fim que não se prejudiquem os resultados: por peneiramento,com areias mais grossas ou por peneiramento e sedimentação, com areias mais finas.

2-Objetivos

O objetivo, ao término do experimento, foi determinar a curva granulométrica da amostra em questão, bem como conhecer as suas características. Além disso,compreender como funcionam estes ensaios granulométricos tão simples e importantes para garantir a qualidade e segurança das obras realizadas.

3- Peneiramento e Sedimentação

3.1-Equipamentos Utilizados

-Amostra de solo de 700g

-Amostra de solo de 72g (para sedimentação);

-Balança de alta precisão;

- Aparelho de dispersão elétrico;

-Proveta de vidro;

- Densímetro;

- Termômetro;

- Peneiras de diversas graduações;

- Agitador mecânico de peneiras;

3.2-Procedimentos

Após a homogeneização de uma amostra separou-se 668,67g de solo seco necessário para a realização do experimento, uma vez que sabemos que solos grossos necessitam de maior quantidade de amostra e, solos finos, que é o caso, de menores. Depois da pesagem, peneira-se o material na peneira n º 10 (2,00mm) assegurando que todos os possíveis torrões que existem no solo foram desfeitos e só reste o solo a ser trabalhado em questão. O material retido é utilizado no peneiramento grosso.O material que passa na peneira é utilizado para o peneiramento fino(sedimentação) e basicamente vai ser formado por argila,silte e areia de graduação fina e média.

De acordo com a norma, separou-se ainda cerca de três amostras de solo úmido para a determinação da umidade higroscópica: cápsula 232 com 35,13g; cápsula 208 com 29,83g e cápsula 229 com 29,73g. Os resultados podem ser conferidos na tabela fornecida.

Começando pelo peneiramento grosso, se pega a quantidade de solo retida na peneira n º 10. O mais correto é higienizar a peneira a fim que não reste solo na mesma. Em seguida, são colocadas sobre a peneira nº 10, já vazia, peneiras de aberturas maiores sendo que a nº 10 seja a última delas. Por baixo desta  coloca-se um prato que recolherá os grãos que passarem e,em cima da peneira de maior abertura , coloca-se uma tampa para que se evite a perda de grãos pelo ar.O conjunto será agitado por um agitador mecânico  por aproximadamente 2 minutos a fim de realizar o processo de passagem de grãos nas peneiras.Ao fim do processo pesa-se a fração de solo retida em cada peneira,lembrando-se de escovar os lados das peneiras e que o  material removido pelo lado interno será considerado como retido e o encontrado na parte inferior como passante.De acordo com os valores tabelados,classificam-se os grãos.Para peneiramentos mais finos,utiliza-se o mesmo procedimento com peneiras de abertura compreendidas entre a peneira nº 10 e a peneira nº 200.

Partindo agora para a sedimentação,pegou-se uma amostra de 72g que,após a secagem na estufa, possuía uma massa seca de 66,8g.De acordo com a norma,esta amostra é colocada em média 24 horas em imersão com um defloculante químico,que no caso,foi uma solução de hexametafosfato de sódio.Ao junta-lo com o defloculante,percebe-se a alta tendência da amostra em ser um solo laterítico,uma vez que a cor alaranjada da amostra misturada é bem evidente e característica destes solos.

Encaminha-se a amostra para o dispersor elétrico e agita-se a mistura por cerca de 10 minutos como pede a norma a fim de dispersar os grãos/agregados presentes. Em seguida vamos passar a mistura para uma proveta graduada com cerca de 1000 ml. Lembrar que,em vez de puxar os sólidos,o importante é adicionar a água destilada para tal procedimento a fim de não se perder sólidos.Caso a amostra não tenha tal volume,completa-se com água destilada e realiza-se o agitamento com as próprias mãos do composto.Tomar cuidado para a perda de sólidos e o risco de escape nestes procedimentos.O próximo passo será acionar o densímetro e o cronometro,uma vez que o balcão em que se irá realizar esta parte do experimento esteja totalmente horizontal.No momento em que a proveta for colocada na bancada,aciona-se o cronometro nos devidos tempos(tabelados) e faz-se a leitura no densímetro.Observar que,as 4 primeiras leituras são as mais importantes,uma vez que o silte nestes tempo é praticamente todo medido já que no ínicio do processo ele concentra-se no fundo da proveta.É importante ressaltar também a retirada do densímetro logo em seguida e repo-lo, uma vez que a sua forma geométrica pode reter material.Medir também a temperatura logo depois das 4 primeiras medições(no caso era de 24° C).O erro para leitura,conforme o menisco era de 0,002 g/cm³.

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