Trabalho Avaliação de Impacto Ambiental
Por: Renan Armaroli • 21/10/2019 • Pesquisas Acadêmicas • 1.069 Palavras (5 Páginas) • 269 Visualizações
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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
PÓS GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AMBIENTAL E SANEAMENTO BÁSICO
Fichamento de Estudo de Caso
Renan Maia Armaroli
Trabalho da disciplina Avaliação de Impactos Ambientais
Tutor: Prof. Ricardo Finotti Leite
Rio de Janeiro
2019
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ESTUDO DE CASO: A B Lab e a Evolução da Avaliação de Impacto
A pergunta é: como você se comporta quando está à frente do mercado? Quão longe você pode ir para satisfazer o mercado?
REFERÊNCIA: Bart Houlahan, co-fundador da B Lab
Em 2006, foi fundada por Jay Coen Gilbert, Bart Houlahan e Andrew Kassoy uma organização norte-americana sem fins lucrativos, chamada B Lab. Foi fundada para dar apoio a empresas privadas que visavam oferecer benefícios sociais e ambientais. Suas três principais áreas de atuações eram:
fortalecimento da comunidade em relação a negócios com fins sociais, criação de um ambiente legal para dar mais suporte a eles e promoção de um conjunto comum de padrões e avaliações para criar a accountability.
Apesar de não ter sido inventado o termo "investimento de impacto” até um ano após a fundação da B Lab, ela desempenhou um papel importante nessa prática relativamente nova, que procurava gerar valor ambiental ou social positivo com retornos financeiros. Era particularmente importante para a B Lab, saber como o impacto poderia ser medido.
Medir o sucesso no setor privado era, em geral, uma tarefa relativamente simples, desde que o retorno financeiro fosse o parâmetro principal. Medir o impacto social ou ambiental, no entanto, é muito mais complicado. Nos últimos anos, foram feitos muitos esforços para criar sistemas para medir o impacto social dentro e através das organizações.
O trabalho inicial da B Lab sobre a avaliação do impacto era parte de seu primeiro esforço para criar uma comunidade vibrante de empresas com o mesmo pensamento.
Assim, a B Lab criou uma certificação chamada B Corp, com uma definição ampla de responsabilidade fiduciária e corporativa que incluía diversos interesses das partes interessadas.[pic 5]
Com o tempo, a B Lab estava desenvolvendo seu próprio sistema de impacto, e outros em filantropia e investimentos voltados para a missão estavam confrontando com questões de medição similares.
Em 2007 e 2008, a Fundação Rockefeller reuniu líderes de fundações e instituições financeiras e do campo do desenvolvimento internacional para discutir o “investimento de impacto”. Vários compromissos foram feitos, incluindo a Iniciativa de Investimento de Impacto de $38 milhões da própria Rockefeller.
Foi trabalhado em conjunto com a Rockefeller e a Acumen Fund, um fundo de investimento de impacto sem fins lucrativos e com apoio financeiro adicional da USAID, a B Lab começou a desenvolver um conjunto de definições, métrica e metodologias que poderiam ser usados para descrever e medir os impactos sociais e ambientais das empresas. Grande parte foi baseada na Avaliação de Impacto B original. Outra parte veio do Acumen Fund, com o auxílio técnico e o levantamento de dados da Hitachi, da Deloitte e da PriceWaterhouseCoopers, foi o IRIS.
O IRIS forneceu também a taxonomia subjacente para as principais iniciativas da B Lab, o Sistema de Avaliação de Investimento de Impacto Global (GIIRS), que era um sistema que transformava a Avaliação de Impacto B em uma ferramenta de avaliação significativa para investidores de impacto. Como a maioria das perguntas da Avaliação de Impacto B havia sido adequada para as empresas nos Estados Unidos e em outros países desenvolvidos, os fundos pioneiros, tendo a experiência de investir em mercados emergentes, ajudaram a B Lab a modificar a Avaliação de Impacto para se adequar melhor às empresas dos países em desenvolvimento.
O GIIRS foi visto como uma etapa crítica para o objetivo final dos mercados de capital social eficientes. Em seu plano inicial para o GIIRS, a B Lab esperou combinar
a ampla inclusão com a geração de receitas. Em um ano, a B Lab recebeu no GIIRS diversas assinaturas de empresas, fundos e investidores novos. A resposta do
mercado deixou claro que já era hora de rever o GIIRS 1.0. Após algumas melhorias a B Lab ouvia que o GIIRS não estava sendo usado tanto quanto ela havia previsto.[pic 6]
Em 2012, Coen Gilbert, Houlahan e Kassoy decidiram realizar uma pesquisa significativa para aprender mais sobre o uso e a demanda do GIIRS e com aval da Fundação Rockefeller, a B Lab contratou a Monitor (posteriormente adquirida pela Deloitte) para realizar essa análise de mercado. A Monitor descobriu que enquanto alguns usuários do GIIRS, valorizavam as avaliações e as pontuações de terceiros, instituições financeiras de pequena e grande escala consideravam-nas de valor médio. As fundações de grande porte indicavam que o GIIRS era útil para fins de instrução e auxílio técnico, mas não necessariamente para a orientação do investimento.
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