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Trabalho da disciplina Desenvolvimento Sustentável

Por:   •  26/10/2020  •  Resenha  •  1.087 Palavras (5 Páginas)  •  229 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DE SÁ

PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AMBIENTAL E SANEAMENTO BÁSICO

HENRIQUE SOUSA DO NASCIMENTO

Resenha crítica: Prototipagem de uma Smart Village (Aldeia Inteligente) escalável para criar simultaneamente o desenvolvimento sustentável e oportunidades de crescimento da empresa

Trabalho da disciplina Desenvolvimento Sustentável

Tutora: Maria Cecília Trannin

Fortaleza – CE

2020

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Prototipagem de uma Smart Village (Aldeia Inteligente) escalável para criar simultaneamente o desenvolvimento sustentável e oportunidades de crescimento da empresa

Referências: DARWIN, S. e CEBROUGH, H. Case Series. Berkeley: 1 de Janeiro de   2017. Haas School of Business.

O artigo destacado discorre a respeito do político indiano N. Chandrababu Naidu e a sua ideia de criar uma Smart Village. O partido de Naidu, Telugu Desam, saiu vitorioso nas eleições do estado de Andhra Pradesh ano de 1999, porém nas eleições seguintes, que aconteceram no ano de 2004, o seu partido foi derrotado. Naidu então teve a ideia de fazer uma jornada para interagir com os seus eleitores, a chamada Pada Yatra que durou 2 anos. Ele viajou por milhares de quilômetros, prometendo encontrar maneiras de melhorar a vida das diversas vilas de Andhra Pradesh. Além disso, teve a ideia de transformar a aldeia de Mori, no Sul da Índia, em uma “Smart Village”. O objetivo de Naidu com a Pada Yatra era entender as preocupações, os desafios e os objetivos dos residentes rurais do estado para que ele pudesse encontrar maneiras de melhorar a vida dessas pessoas. A principal observação obtida por Naidu após sua viagem foi o fato de que o bem estar social promovido pelo governo ajudaram a melhorar a vida dos moradores.

Naidu sabia que os moradores queriam e precisavam ser capacitados para incentivar a participação em qualquer programa de desenvolvimento, e a população das aldeias estavam reduzindo por conta da migração dos moradores para as áreas urbanas ou para outros países com melhores infraestrutura e oportunidades de trabalho. Assim, a emigração levava a escassez de mão de obra nas aldeias. Um exemplo dessa redução populacional é visto na aldeia de Mori. Isso ocorria principalmente pela inexistência de assistência médica, condições mínimas de saneamento, além de falta de empregos. Como

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exemplo disso, um dado alarmante mostra que havia apenas 1 banheiro para cada 10 habitantes, levando as pessoas a defecarem a céu aberto, criando condições sanitárias insalubres, além de uma maior produção de mosquitos, que passaram a disseminar a dengue, malária e outras doenças, elevando o número de mortes, já que não tinha sequer auxílio de saúde pública.

Além do número baixo de hospitais e clínicas, outro problema que agravava a situação era o baixo número de médicos nas vilas, pois a maioria preferia trabalhar na cidade e em clínicas particulares. Assim, as pessoas acabavam só indo ao hospital, que ficava a muitos quilômetros de distância, se o caso fosse muito grave. Com isso, boa parte dos moradores da vila acabavam se consultando com curandeiros espirituais, levando a diagnósticos e tratamentos equivocados.

Além da saúde, outro problema era o acesso à educação de qualidade, pois só haviam na aldeia duas escolas públicas, resultando em um número baixo de vagas.

Aqueles que desejavam estudar tinham que se deslocar cerca de 20 quilômetros diariamente em um transporte precário e irregular. Esse fato desencorajava bastante os jovens a terem interesse pelo estudo.

Outro ponto importante a se destacar é a falta de oportunidades de empregos na aldeia. A economia era restrita ao artesanato e alguns poucos comércios que forneciam salários baixíssimos. Isso fazia com que os moradores de Mori deixassem a aldeia em busca de melhores salários, nas indústrias, por exemplo. Entretanto, grande parte da população ganhava muito pouco. Isso ficou claro no relato de um morador da aldeia, que era assalariado e ganhava cerca de 30 Rúpias, o equivalente a 45 centavos de dólares americanos por dia. Além disso, o processo de automação das indústrias acabou reduzindo ainda mais o número de vagas de empregos e oportunidades de trabalho.

        Com todos esses problemas, Naidu identificou a necessidade de capacitar os moradores para que eles pudessem desenvolver o seu próprio trabalho, tornando-os

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competentes para desenvolver diversas atividades. Ele buscava uma solução para fornecer cursos, treinamentos, acesso a informação e outras ferramentas às aldeias para os moradores se tornarem aptos a desenvolver o seu próprio negócio e melhorarem sua qualidade de vida. Para esse objetivo se tornar possível, ele passou a ouvir e estudar os problemas enfrentados pelas pessoas da aldeia e não os moradores que viviam fora dela.

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