Trabalho de Engenharia de Produção
Por: jojolimma • 8/9/2015 • Resenha • 1.274 Palavras (6 Páginas) • 286 Visualizações
UNIVERSIDADE DE UBERABA
JORDANA CORGOZINHO DE LIMA
CENÁRIO DO ENSINO DA ENGENHARIA CONTEMPORÂNEA E SUA RELAÇÃO COM O MERCADO DE TRABALHO E A SOCIEDADE
UBERLÂNDIA-MG
2014
JORDANA CORGOZINHO DE LIMA
CENÁRIO DO ENSINO DA ENGENHARIA CONTEMPORÂNEA E SUA RELAÇÃO COM O MERCADO DE TRABALHO E A SOCIEDADE
Trabalho apresentado no curso de Graduação em Engenharia de Produção da UNIUBE - Universidade de Uberaba - Campus Uberlândia, como parte das exigências à conclusão da disciplina de Leitura e Produção de Textos Acadêmicos do 1º semestre.
Orientada por: Cláudia Costa Alves.
UBERLÂNDIA-MG
2014
CENÁRIO DO ENSINO DA ENGENHARIA CONTEMPORÂNEA E SUA RELAÇÃO COM O MERCADO DE TRABALHO E A SOCIEDADE[pic 1]
Frente a situação atual da educação básica, técnica e superior no Brasil, alguns questionamentos que dizem respeito a qualidade e funcionalidade das mesmas para com a sociedade são comuns, porém, particularmente a respeito do ensino superior, tais questionamentos se convertem rapidamente em exigências tanto para o mercado de trabalho quanto para a sociedade.
O profissional engenheiro tem como função principal a resolução de problemas, utilizando-se de qualidades inerentes a profissão, como seu conhecimento técnico /científico e principalmente criatividade. A partir de tal afirmação, algumas questões são levantadas de tal maneira que gere uma discussão sobre as necessidades do mercado e da sociedade.
Quais são os principais requisitos para que o profissional engenheiro obtenha sucesso no mercado de trabalho?
Se o mercado muda de forma exponencial, porque a educação não o acompanha, ou em uma possibilidade melhor, não prevê, assim como no mercado, que características são necessárias no profissional engenheiro?
Analisando a situação política e econômica contemporânea brasileira, é possível implantar de forma eficaz as características necessárias para que o profissional engenheiro tenha uma formação satisfatória?
Há perspectivas para implantação de mudanças no método de ensino e na grade curricular nas escolas de engenharia?
Para que se faça uma melhor análise, deve-se saber além do que diz respeito sobre a sua função profissional, é importante saber qual o real papel do engenheiro na sociedade.
Tal profissional teve origem da palavra engenho que, por sua vez, derivam do latim in generarel1, sempre foi um percussor da criatividade para resolver os problemas da sociedade, partindo dos tempos antigos, como o do antigo Egito, até os dias atuais com a constante revolução de hardware e software disponibilizados a cada dia. O engenheiro faz o possível para otimizar todas a atividades da qual ele participa, proporcionando assim um menor custo a todos os bens e serviços por parte do mercado e consequentemente gerando um menor preço para o consumidor dos mesmos. Para que um país seja de primeiro mundo, ele não deve depender somente da agricultura e do extrativismo, ter conhecimento e técnicas que valorizem a criação de conhecimento são fundamentais para a evolução socioeconômica de uma nação. Ações estas que dependem muitas vezes de governos despreparados e/ou corruptos, que interrompem ou atrapalham o andamento das mesmas.[pic 2]
Um tema que hoje nas escolas de engenharia é pouco abordado, é o uso da tecnologia no exercício profissional da profissão, algo indiscutivelmente indispensável atualmente. A tecnologia assim como o mercado, se expande de maneira exponencial, onde a grande maioria dos produtos tecnológicos são lançados de maneira praticamente obsoleta. O uso, conhecimento e desenvolvimento das novas tecnologias por parte dos engenheiros, traria como consequências a curto e médio prazo a otimização de suas funções. Para Moraes (1999), “Com a ajuda da tecnologia, podemos trazer o mundo para dentro da sala de aula, (...) coletar dados e informações e trabalhar de forma cooperativa.”, reforçando assim a ideia de otimização por parte da tecnologia.
Ainda sobre tecnologia podemos destacar que este é um dos pontos sempre citados pelas empresas em pesquisas sobre que características buscavam no profissional engenheiro, juntamente com um segundo idioma, principalmente o inglês, que a própria tecnologia já tenta suprir essa necessidade, com softwares de tradução simultâneas, já lançadas em fase de testes em vários países e idiomas.
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in generarel: que significa a faculdade de saber, criatividade.
Outras características sempre citadas pelas empresas são características pessoais, que dizem respeito às qualidades do ser e não do saber, mostrando que as atitudes humanas, não presentes em seu currículo profissional, podem interferir com alta intensidade na escolha do profissional para cada empresa, alguns exemplos são profissionais comprometidos com a qualidade, que tenham habilidade para trabalhar em equipe, habilidade para conviver com mudanças, organização, ética, ambição profissional, honra, liderança entre muitos outros. Tais características muito pouco disseminadas nas grades curriculares dos cursos de engenharia,[pic 3]
Moraes (1999, pag. 8) ainda faz uma análise mais ampla do profissional que as empresas desejam:
O mercado de trabalho está exigindo um profissional capaz de continuar aprendendo, participando e interagindo com os outros e, principalmente, um indivíduo capaz de sentir-se feliz como pessoa e como profissional, vivendo num mundo em permanente mobilidade e evolução. É um cidadão com um potencial cognitivo ampliado, versátil, autônomo, capaz de transitar, emocional e intelectualmente, pelos diversos caminhos da sociedade do conhecimento, que possui visão de totalidade, associada à formação de competências básicas, com os pré-requisitos necessários para que seja membro de uma cultura pós-moderna, capaz de integrar um sistema produtivo, ser consumidor consciente, tomar posse de informações presentes no mundo que afetam sua vida como cidadão ou cidadã.
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