Trabalho de Mecânica

CEUMA UNIVERSIDADE DO MARANHÃO-UNICEUMA

PRÓ-REITORIA DA ÁREA DE CIÊNCIAS EXATAS

COORDENADORIA DE ENGENHARIA CIVIL

CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

CORPO DE PROVA DE CONCRETO SIMPLES: análise de resistência

São Luís

2017

CORPO DE PROVA DE CONCRETO SIMPLES : análise de resistência

Trabalho apresentado na disciplina de Mecânica Geral do Curso de Graduação em Engenharia Civil da Universidade Ceuma como obtenção de nota parcial da referida disciplina.

Orientador: Prof. MsC. Elson José Santos.

São Luís

2017

RESUMO

O objetivo deste trabalho é mostrar a importância na confecção, análise e verificar a resistência do material atendendo os padrões estabelecidos pela norma. Os experimentos foram feitos no laboratório de materiais da Universidade Ceuma – Campus Anil, para disciplina Mecânica Geral. O laboratório possui todos os equipamentos exigidos pela ABNT para esse tipo de experimentos, entre eles: balança de precisão; moldes de ferro; conjunto de peneiras; entre outros. Os resultados encontrados dizem respeito às etapas do estudo. Não foi necessário fazer o estudo da granulometria por se tratar de um corpo de prova simples.

A análise foi dividida em três partes: A primeira com a confecção do traço feito a partir da mistura da areia, brita, cimento e água, que depois foram colocadas nas formas untadas com  óleo para evitar que o concreto apegasse ao molde; A segunda com as desformas e colocação em repouso da água, e a terceira, com o rompimento dos corpos de prova feitos em três períodos diferentes, um com seis dias, outro com sete dias e o último após 9 dias.

1. INTRODUÇÃO

O concreto armado surgiu no início do século XX, uma vez que até o final do século XIX os materiais mais utilizados nas construções eram a madeira e a alvenaria. No entanto, tais materiais foram sendo substituídos no decorrer do tempo por materiais mais resistentes e que propiciassem maior segurança, na medida em que a madeira era muito fácil de ser incendiada. Surge então, o uso da alvenaria de pedras e os tijolos, usados em construções mais rebuscadas. (CARVALHO, 2008).

De uma maneira geral, a alvenaria pode ser definida como um sistema construtivo que consiste na moldagem de unidades (pedras, tijolos ou blocos) unidas por um ligante (a argamassa). A alvenaria de pedras, sem dúvida, é um dos mais antigos sistemas construtivos utilizados pelo homem. Historicamente, o tijolo foi um produto de substituição, utilizado primeiramente em regiões onde havia escassez da pedra natural e da madeira. (CARVALHO, 2008).

A nomenclatura cimento tem origem do latim caementu, que significa rochedos. Nome bem propício, ao passo que os povos egípcios e gregos que se beneficiavam desse instrumento, possuíam vastos territórios cobertos de rochas. Vale ressaltar, que James Parker foi quem descobriu um tipo de cimento na qual intitulou de Cimento Romano. Nesse sentido, tem-se que: “com James Parker, que descobriu em 1791 e patenteou em 1796 um cimento com o nome de Cimento Romano, composto por sedimento de rochas da ilha de Sheppel e ganha destaque com as pesquisas e publicações feitas pelo engenheiro francês Louis José Vicat em 1818”. (CARVALHO, 2008).

A verificação da resistência de corpo de prova oriundo de bloco de concreto desenvolveu-se no laboratório, sendo importante para a construção civil, pois através desse experimento que se pode aferir a resistência e qualidade dos materiais que serão utilizados para fazer a parte estrutural de quaisquer edificações, entre eles estão: colunas, vigas e lajes.

Ressaltamos que, essa prática desenvolve-se pelas empresas em seus canteiros de obras. Isso porque, torna-se de suma importância essa análise para testar a qualidade e a resistência do concreto para que não haja comprometimento na parte mais importante da obra, a estrutural.

2. OBJETIVO

Verificar a resistência de corpos de prova oriundos de blocos de concreto feitos em laboratório com o intuito de conhecer suas características aos esforços que a estrutura poderá sofrer em uma obra.

3. MÉTODOS

Esta analise foi feita no laboratório de materiais da UNICEUMA Campus Anil, utilizando os tipos de materiais nos testes: cimento, brita, areia e água, verificando a resistência de corpo. O estudo da granulometria não foi necessário de realizar por se tratar de um corpo de prova simples.

4. NORMAS DA ABNT

Foram utilizadas as seguintes  normas para este estudo:

ABNT NBR 12655 – Concreto de cimento Portland – Preparo, controle recebimento e aceitação.

ABNT NBR 15146-1 – Controle tecnológico de concreto – Qualificação pessoal. Parte 1: Requisitos gerais.

ABNT NBR NM 33 – Concreto – Amostragem de concreto fresco.

ABNT NBR 67 – Concreto – Determinação da consistência pelo abatimento do tronco de cone.

5. MATERIAIS UTILIZADOS

5.1 Brita        

A Brita, classificada como um agregado, um material considerado artificial, pois é produzida a partir de outra fonte, que são as rochas maiores extraídas de pedreiras e fragmentadas após um processo de qualificação industrial. Podemos classificar a brita em:

Pó de brita - malha é de 5 mm;

Brita nº 0 ou Pedrisco -  malha é de 12 mm e ela é bem pequena;

Brita 1 - malha é 24 mm, o dobro da brita 0;

Brita 2 - malha 30 mm;

Brita 3 - malha com 38 mm.

Neste trabalho  foram utilizadas o Pó de Brita e a Brita 0.  

5.2 Areia

A areia, composta basicamente pelo dióxido silício, também conhecido como silício, é o óxido de silício cujo a formula química é o SiO2. O termo areia, tem também a conotação granulométrica – é um material granular solto, não coesivo, constituído de partículas de dimensão 0,06 a 2,0 mm. A definição da ABNT para uso em engenharia civil é: solo constituído por grãos minerais cuja maioria aparente têm diâmetro entre 0,05 e 4,8 mm, caracterizando-se pela sua textura, compacidade e forma dos grãos. A areia pode ser subdividida em: