Tres Lados Da Moeada De Cobre
Pesquisas Acadêmicas: Tres Lados Da Moeada De Cobre. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Erlander • 24/11/2014 • 622 Palavras (3 Páginas) • 201 Visualizações
No mundo corporativo, normalmente as decisões são bastante complexas e sob a ótica de executivos com a duríssima missão de dar o maior retorno econômico num cenário sempre competitivo. É muito comum algumas empresas serem tomados de surpresas por quedas de ações injustificáveis, vistos que as decisões são sempre bem intencionadas... Larry Bossidy e Ram Charan, contam a seguinte experiência de um executivo em seu livro Execução :
“Estou tão frustrado, disse ele, reuni o grupo a mais de um ano, pessoas de várias divisões, fizemos dois encontros fora da empresa, fizemos benchmarking, obtivemos parâmetros. Tivemos inclusive ajuda de uma renomada empresa de consultoria. Todos concordaram com o plano. Era bom, e o mercado era bom”.
“Era a equipe mais inteligente do setor, sem dúvida alguma, Dei autonomia a eles, dei a eles a liberdade de fazer o que era necessário ser feito. Todos sabiam o que precisava ser feito. Nosso sistema de incentivos é transparente, por isso eles sabiam quais eram as recompensas e as penalidades. Trabalhamos juntos, e a energia estava em alta. Como pôde dar errado? O ano chegou ao fim, e não atingimos as metas. Eles me decepcionaram; não produziram os resultados esperados. Rebaixei as estimativas de lucro quatro vezes nos últimos nove meses. Perdemos nossa credibilidade em Wall Street. Provavelmente perdi minha credibilidade junto ao conselho. Não sei o que dizer, e não sei qual é a causa. Francamente, acho que o conselho pode vir a me dispensar”...
Estórias como estas vêm sendo repetidas em alguns fóruns de discussões e segmentos diversos... Centenas de executivos migram de uma empresa para outra todos os anos em busca de respostas para suas inquietações e até mesmo para “carreira solo”, visando realizar-se em seu próprio negócio.
Segundo Edward de Bono em seu livro Oportunidades, alguns executivos se posicionam quase sempre mirando no gráfico da Figura 1, onde podemos perceber várias decisões no sentido de resolver problemas do dia-dia ou rotinas e aumentar timidamente os resultados econômicos a qualquer custo. Enquanto que a Figura 2 mostra um posicionamento das lideranças bem diferenciado sempre com o olhar para as oportunidades oriundas do negócio, onde os resultados são expressivos para um aumento insignificante nos custos.
Por definição, segundo De Bono:
“Um problema é algo que você quer realizar, mas não consegue.”
“Uma oportunidade é algo que você ainda não sabe o que quer realizar, mas é capaz de fazê-lo”.
Quando o jogo envolve a sociedade, as decisões e escolhas deixam de serem meros eventos estatísticos ou casuais, onde apenas há um vencedor, e passa a dar lugar as troca entre as várias partes envolvidas. É daí que surgem as oportunidades e que normalmente alavancam as empresas a voos mais elevados, perenes e duradouros. No modelo social de cadeia de valor, a sinergia entre os protagonistas e a prosperidade econômica do todo será sempre o principal objetivo. Portanto, não adiantam implantações de modelos de outros negócios que deram certos, listas e portfólios de projetos mirabolantes e contratar uma força tarefa externa para conduzir os desejos de alguns poucos executivos
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