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Contos » Os Três Porquinhos

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Por:   •  1/5/2013  •  1.336 Palavras (6 Páginas)  •  803 Visualizações

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ra uma vez, na época em que os animais falavam, três porquinhos que viviam felizes e despreocupados na casa da mãe.

A mãe era ótima, cozinhava, passava e fazia tudo pelos filhos. Porém, dois dos filhos não a ajudavam em nada e o terceiro sofria em ver sua mãe trabalhando sem parar.

Certo dia, a mãe chamou os porquinhos e disse:

__Queridos filhos, vocês já estão bem crescidos. Já é hora de terem mais responsabilidades para isso, é bom morarem sozinhos.

A mãe então preparou um lanche reforçado para seus filhos e dividiu entre os três suas economias para que pudessem comprar material e construírem uma casa.

Estava um bonito dia, ensolarado e brilhante. A mãe porca despediu-se dos seus filhos:

__Cuidem-se! Sejam sempre unidos! - desejou a mãe.

Os três porquinhos, então, partiram pela floresta em busca de um bom lugar para construírem a casa. Porém, no caminho começaram a discordar com relação ao material que usariam para construir o novo lar.

Cada porquinho queria usar um material diferente.

O primeiro porquinho, um dos preguiçosos foi logo dizendo:

__ Não quero ter muito trabalho! Dá para construir uma boa casa com um monte de palha e ainda sobra dinheiro para comprar outras coisas.

O porquinho mais sábio advertiu:

__ Uma casa de palha não é nada segura.

O outro porquinho preguiçoso, o irmão do meio, também deu seu palpite:

__ Prefiro uma casa de madeira, é mais resistente e muito prática. Quero ter muito tempo para descansar e brincar.

__ Uma casa toda de madeira também não é segura - comentou o mais velho- Como você vai se proteger do frio? E se um lobo aparecer, como vai se proteger?

__ Eu nunca vi um lobo por essas bandas e, se fizer frio, acendo uma fogueira para me aquecer! - respondeu o irmão do meio- E você, o que pretende fazer, vai brincar conosco depois da construção da casa?

Já que cada um vai fazer uma casa, eu farei uma casa de tijolos, que é resistente. Só quando acabar é que poderei brincar. – Respondeu o mais velho.

O porquinho mais velho, o trabalhador, pensava na segurança e no conforto do novo lar.

Os irmãos mais novos preocupavam-se em não gastar tempo trabalhando.

__Não vamos enfrentar nenhum perigo para ter a necessidade de construir uma casa resistente. - Disse um dos preguiçosos.

Cada porquinho escolheu um canto da floresta para construir as respectivas casas. Contudo, as casas seriam próximas.

O Porquinho da casa de palha, comprou a palha e em poucos minutos construiu sua morada. Já estava descansando quando o irmão do meio, que havia construído a casa de madeira chegou chamando-o para ir ver a sua casa.

Ainda era manhã quando os dois porquinhos se dirigiram para a casa do porquinho mais velho, que construía com tijolos sua morada.

__Nossa! Você ainda não acabou! Não está nem na metade! Nós agora vamos almoçar e depois brincar. – disse irônico, o porquinho do meio.

O porquinho mais velho porém não ligou para os comentários, nem par a as risadinhas, continuou a trabalhar, preparava o cimento e montava as paredes de tijolos. Após três dias de trabalho intenso, a casa de tijolos estava pronta, e era linda!

Os dias foram passando, até que um lobo percebeu que havia porquinhos morando naquela parte da floresta. O Lobo sentiu sua barriga roncar de fome, só pensava em comer os porquinhos.

Foi então bater na porta do porquinho mais novo, o da casa de palha. O porquinho antes de abrir a porta olhou pela janela e avistando o lobo começou a tremer de medo.

O Lobo bateu mais uma vez, o porquinho então, resolveu tentar intimidar o lobo:

__ Vá embora! Só abrirei a porta para o meu pai, o grande leão!- mentiu o porquinho cheio de medo.

__ Leão é? Não sabia que leão era pai de porquinho. Abra já essa porta. – Disse o lobo com um grito assustador.

O porquinho continuou quieto, tremendo de medo.

__Se você não abrir por bem, abrirei à força. Eu ou soprar, vou soprar muito forte e sua casa irá voar.

O porquinho ficou desesperado, mas continuou resistindo. Até que o lobo soprou um a vez e nada aconteceu, soprou novamente e da palha da casinha nada restou, a casa voou pelos ares. O porquinho desesperado correu em direção à casinha de madeira do seu irmão.

O lobo correu atrás.

Chagando lá, o irmão do meio estava sentado na varanda da casinha.

__Corre, corre entra dentro da casa! O lobo vem vindo! – gritou desesperado, correndo o porquinho mais novo.

Os dois porquinhos entraram bem a tempo na casa, o lobo chegou logo atrás batendo com força na porta.

Os porquinhos tremiam de medo. O lobo então bateu na porta dizendo:

__Porquinhos, deixem eu entrar só um pouquinho! __ De forma alguma Seu Lobo, vá embora e nos deixe em paz.- disseram os porquinhos.

__ Então eu vou soprar e soprar e farei a casinha voar. O lobo então furioso e esfomeado, encheu o peito de ar e soprou forte a casinha de madeira que não agüentou e caiu.

Os porquinhos aproveitaram

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