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USINA DE TRATAMENTO DE MADEIRA

Por:   •  22/4/2019  •  Trabalho acadêmico  •  807 Palavras (4 Páginas)  •  287 Visualizações

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UMA BREVE ABORDAGEM SOBRE A EBM MADEIREIRA – USINA DE TRATAMENTO DE MADEIRA, RESIDENTE NO MUNICÍPIO DE ALVINÓPOLIS-MG

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João Monlevade, Abril - 2017


  1. INTRODUÇÃO

A madeira é um dos materiais de construção mais antigos já utilizados pelo homem, sendo amplamente utilizada por sua durabilidade, relativa facilidade de manutenção e principalmente por sua beleza.

Para o melhor aproveitamento da capacidade construtiva e prolongamento da vida útil do material, este deve passar por um processo de tratamento, que consiste na troca da seiva (madeira verde) por uma solução que contém elementos preservantes. Após a secagem, os elementos conservantes ficarão retidos dentro da madeira, protegendo-a contra o apodrecimento, ataque de cupim e outros agentes biológicos, físicos e químicos.

Para tanto, neste trabalho fazemos uma breve análise de uma pequena empresa, a EBM Madeireira – Usina de Tratamento de Madeira, que possui suas atividades no município de Alvinopólis-MG.

  1. A EMPRESA

A EBM Madeireira é uma empresa sediada no município de Alvinópolis-MG, cuja atividade-fim é o tratamento por sistema de autoclave e comercialização da madeira de eucalipto e pinus advindos de reflorestamento para usos diversos, sendo um deles a construção civil.

A principal contrapartida social oferecida pela empresa ao município é a injeção de recursos na economia local por meio da criação de empregos, recolhimento de impostos e desenvolvimento do mercado, estimulando outros negócios, por gerar novas atividades produtivas

Um dos lemas da empresa é o de contribuir com o desenvolvimento econômico e sustentável, oferecendo produtos de qualidade, provenientes de reflorestamento, satisfazendo os clientes e a demanda de mercado, como uma alternativa aos produtos tradicionais na agropecuária e construção civil.

Figura 1- Pátio da EBM - Madeireira em Alvinólis-MG

[pic 4]                           Fonte: Página da empresa no Facebook

  1. O SISTEMA DE AUTOCLAVE

O tratamento de madeiras em autoclave é feito através do processo de vácuo-pressão. A autoclave possui um cilindro de aço fabricado para suportar pressões elevadas. O produto usado para a preservação de madeiras é o CCA (Arseniato de Cobre Cromatado).O conservante é penetrado nas fibras da madeira revestindo-as com Cobre (ação fungicida), Cromo (ação fixadora) e Arsênio (ação inseticida), logo protegendo-a de fungos, insetos, umidade e outros agentes de deterioração, e tem a característica de após a secagem ficar totalmente insolúvel, tornando a madeira tratada não tóxica para animais.

Etapas do tratamento da madeira em autoclave

  • A madeira é colocada na autoclave;
  • Por meio de processo a vácuo é extraída a seiva da madeira;
  • É transferida a solução química à autoclave;
  • A solução química é injetada na madeira, ainda sob pressão a vácuo;
  • A sobra da solução é retirada da autoclave, voltando ao reservatório, e a pressão é reduzida;
  • Sob vácuo, é retirado excesso da solução da madeira.

Vantagens do tratamento de madeira em autoclave

  • Imunidade contra a ação de fungos, insetos e agentes deteriorantes;
  • Alta resistência às intempéries;
  • Permite acabamentos diversos;
  • Longa vida útil da madeira, estimativa de 25 anos.

Desvantagem do tratamento de madeira em autoclave

O processo é considerado seguro, porém a utilização do composto químico CCA não é amplamente recomendado por algumas literaturas.

Segundo (WEHR, 1985) e LEPAGE (1986), conforme citado por RAMOS (2006, p.02), “O produto preservativo Arseniato de Cobre Cromatado (CCA), foi duramente criticado por representar riscos à saúde, associados aos possíveis perigos representados pelo arsênio, e por não tratar com eficiência madeiras de baixa permeabilidade, uma vez que é rapidamente absorvido. Em virtude de sua rápida fixação na madeira, o CCA não é recomendado para o método de substituição da seiva. A fim de solucionar problemas relacionados à baixa penetração na madeira e em razão dos riscos à saúde humana, o arsênio do composto CCA foi substituído pelo boro, surgindo, assim, o CCB, que começou a ser comercializado na Alemanha no início da década de 1960”.

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