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UTILIZAÇÃO DE ÁGUA DESTILADA NA DETERMINAÇÃO DA PASTA DE CONSISTÊNCIA NORMAL (NORMA ABNT NBR NM 43:2003)

Por:   •  29/5/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.379 Palavras (6 Páginas)  •  692 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS – UEG

CAMPUS ANÁPOLIS DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS – CCET

GRADUAÇÃO: ENGENHARIA CIVIL

DISCIPLINA: MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL II

UTILIZAÇÃO DE ÁGUA DESTILADA NA DETERMINAÇÃO DA PASTA DE CONSISTÊNCIA NORMAL (NORMA ABNT NBR NM 43:2003)[pic 2]

ANÁPOLIS – GO

ABRIL/2017

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO        3

2 OBJETIVOS        4

3 MATERIAIS        4

3.1 REAGENTES        4

3.2 EQUIPAMENTOS        4

4 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL        5

4.1 PREPARAÇÃO DA PASTA CIMENTÍCIA        5

4.2 DETERMINAÇÃO DA CONSISTÊNCIA NORMAL DA PASTA        5

5 RESULTADOS        6

5.1 PENETRAÇÃO DA SONDA NA MISTURA        6

5.2 PORCENTAGEM DE ÁGUA PARA OBTENÇÃO DA PASTA DE CONSISTÊNCIA NORMAL        6

6 DISCUSSÃO DOS RESULTADOS        6

7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS        7


1 INTRODUÇÃO

 O cimento Portland é definido, segundo Bauer (2000), como o produto resultante da pulverização do clínquer, composto basicamente de silicatos hidráulicos de cálcio, com uma certa proporção de sulfato de cálcio natural, apresentando, eventualmente, adições de algumas substâncias que alteram suas propriedades ou facilitam sua utilização.

A caracterização do cimento como material aglomerante remete à capacidade, por ele apresentada, de aglutinar ou unir outros materiais, denominados agregados, na produção de argamassas e concretos. O comportamento hidráulico do cimento evidencia que as reações químicas causadoras de seu endurecimento ocorrem na presença de água. A esse conjunto de fenômenos químicos dá-se o nome de hidratação do cimento. A junção do cimento Portland e da água resulta na fabricação da pasta cimentícia.

Estatisticamente, verifica-se que o cimento é o segundo recurso mais consumido no mundo, ficando atrás apenas da água potável. Partindo da premissa de que a fabricação do concreto, recurso construtivo de maior utilização em escala global, depende basicamente do cimento, existem vários ensaios, normatizados por agências reguladoras, voltados à padronização e verificação de suas características ótimas. Dentre os testes realizados, cita-se o de determinação da pasta de consistência normal.

A determinação da pasta de cimento de consistência normal aplica-se na quantificação preliminar da relação água-cimento (fator a/c), considerando que a referida dosagem responde por cerca de 95% das variações de resistência do concreto. A obtenção da pasta de consistência adequada permite a manipulação de uma mistura com condições apropriadas de trabalhabilidade, otimizando sua aplicação nas devidas finalidades. Destaca-se, ainda, que a fabricação da pasta cimentícia de consistência normal é condição imprescindível para a realização de outro ensaio: a determinação do tempo de início de pega (endurecimento da pasta).

O ensaio supracitado foi realizado no Laboratório de Materiais de Construção da Universidade Estadual de Goiás, localizado no Campus Anápolis de Ciências Exatas e Tecnológicas Henrique Santillo. Sua realização fundamentou-se nos parâmetros estabelecidos pela NBR NM 43:2003.

2 OBJETIVOS

A realização do ensaio de determinação da pasta de consistência normal teve por finalidade a obtenção da consistência adequada da mistura água-cimento. A verificação do comportamento adequado da pasta foi feita no aparelho de Vicat. Após a preparação da pasta a ser analisada, realizada mediante mistura manual dos reagentes, e de sua deposição em um cilindro de metal inoxidável, submeteu-se aquela à sonda de Tetmajer. De acordo com o procedimento preconizado pela NBR NM 43:2003, a consistência ideal é obtida quando a sonda de Tetmajer é introduzida na pasta e penetra até uma distância de 6 ± 1 mm da placa base sobre a qual o cilindro foi posicionado.

O resultado, expresso em termos percentuais, foi calculado pela razão entre a massa de água e a massa de cimento utilizada no preparo da pasta de consistência normal.

3 MATERIAIS

3.1 REAGENTES

  • 500,0 g de cimento Portland (CP II – Z – 32); e,
  • 154,0 g de água destilada.

3.2 EQUIPAMENTOS

  • 1 (uma) balança de precisão com resolução de 0,1 g;
  • 1 (uma) cuba para mistura manual dos reagentes;
  • 1 (uma) espátula de metal inoxidável;
  • 1 (um) aparelho de Vicat, provido com sonda de Tetmajer. O aparelho de Vicat é constituído de uma haste móvel de metal inoxidável que desliza ao longo de uma escala graduada em milímetros. O movimento da haste é regulado por um parafuso. Em uma das extremidades dessa haste, localiza-se a sonda de Tetmajer, estrutura cilíndrica de metal inoxidável e base plana, com diâmetro de 10,00 ± 0,05 mm e comprimento de 50 ± 1 mm;
  • 1 (um) molde tronco-cônico de metal inoxidável e não-reativo, resistente ao ataque da pasta e destinado a contê-la após o preparo;
  • 1 (uma) placa base de vidro de espessura constante, com dimensões suficientes para suportar todo o molde tronco-cônico; e,
  • 1 (um) cronômetro.

4 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

4.1 PREPARAÇÃO DA PASTA CIMENTÍCIA

Inicialmente, quantificou-se na balança de precisão a massa de cimento igual a 500,0 g (CP II Z-32), sendo que a NBR NM 43:2003 especifica, para o referido ensaio, massa cimentícia de 500 ± 0,5 g. Partindo da premissa de que a determinação da massa de água a ser utilizada é determinada por tentativa, optou-se pelo uso de 154 g de água.

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