Uma síntese histórica da evolução do consumo de energia pelo homem
Por: engmecmiguel • 7/3/2017 • Resenha • 525 Palavras (3 Páginas) • 580 Visualizações
[pic 1] | Engenharia Mecânica Fontes Alternativas de Energias RESENHA | |
Aluno: MIGUEL SALVADOR LIMA JÚNIOR | Prof. Erick Bernabé Zanelato | Data: 10/10/16 |
Resenha comparando os artigos: “Uma síntese histórica da evolução do consumo de energia pelo homem” de Hélio Tessmer e “Uso da energia ao longo da história: evolução e perspectivas futuras” de Leonel Marques Farias & Miguel Afonso Sellitto.
Ambos os artigos apresentam as diversas formas de uso da energia pelo homem ao longo dos séculos, através de uma revisão histórica das fontes e processos de conversão utilizados, tendo como partida, a descoberta e domínio do fogo, e também discorrendo a respeito da revolução energética no período neolítico juntamente com a evolução da capacidade de plantar, fazer utensílios e armas. Mostram ainda a importância da utilização dos recursos naturais como rios, e também animais, e tempos depois, a força dos ventos foram aproveitadas na navegação marítima, mas ainda, a fonte energética mais utilizada era a motriz, provida pelo home, e ainda a grande importância na evolução energética advindas dos impérios egípcios e romano.
A utilização energética na antiguidade e idade média é descrita, com o uso do vapor, da energia mecânica e da força dos ventos, destacando a notória participação da China na utilização da energia, principalmente no que confere a agricultura, e sua utilização da radiação solar, além da energia biológica humana, além disso a utilização da hidráulica em sistemas de elevação de água, poços e sistemas de irrigação para grandes áreas, onde mecanismos foram criados, como rodas d’água, martelos metálicos, moinhos hidráulicos e a vento, conversores de movimento rotativo em movimento horizontal e também com o uso de biomassa, carvão mineral dentre outros, fazendo da China, o país que mais dispôs de recursos energéticos, antes do surgimento do capitalismo industrial ocidental. Mostram ainda que o fim do império romano é marcado com o surgimento do feudalismo, onde a escravidão é substituída uma nova ordem social, e após este, a intensificação do comércio devido as Cruzadas. O uso de energia baseava-se nos bioconversores, ou seja, lenha e tração animal, e fontes como hidráulica e eólica, energia de animais, lenha e carvão vegetal eram intensamente utilizados, para cocção de alimentos, aquecimentos olarias, forjas e manufaturas de vidro, também os moinhos hidráulicos e eólicos tiveram grande importância, principalmente na produção agrícola, mas também fabricação de artefatos forjados, tecidos, dentre outros. Nesta época surge os primeiros empreendimentos capitalistas energéticos.
Os autores trazem o desfecho da Idade moderna e contemporânea onde os combustíveis fósseis (carvão e petróleo) e a eletricidade, sendo utilizados já no século IX ao XIV, quando grandes mudanças se veem pelo domínio de tecnologias e meios de transportes mais eficientes, ao passo que foi com a revolução industrial no século XVIII, o maior avanço até então, trazendo profundas mudanças principalmente na Europa, juntamente com os avanços tecnológicos, urbanos e sociais, estão o emprego dos recursos energéticos como a lenha, o carvão mineral e posteriormente a energia elétrica, e já no século XX os combustíveis fósseis.
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