Unidade Acadêmica de Engenharia Mecânica

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Universidade Federal de Campina Grande - UFCG 

Centro de Ciências e Tecnologia - CCT 

Unidade Acadêmica de Engenharia Mecânica - UAEM 

DISCIPLINA: Processos de usinagem

PROFESSOR: Marconi Andrade

ALUNO: Victor Matheus Gandes Rangel

Capítulos 9, 10 e 11

O acabamento superficial e sua relação com as varáveis práticas, sendo a velocidade de corte, dimensões do corte, ângulos da ferramenta e forma da quina, material da ferramenta, fluido de corte e material da peça.

O acabamento melhora com a velocidade de corte até certo ponto, sendo esse ponto a velocidade critica, depois se torna insignificante. Essa velocidade critica varia em função do ângulo de saída, fluido de corte, dimensões do cavaco e material da peça.

A dimensão do corte tem grande influencia no acabamento, caso o corte for muito pesado pode-se ter um acabamento ruim. Assim, deve-se fazer um desbaste para tirar o máximo de material e aproximar a peça das dimensões finais, para acabamento é dado um avanço pequeno com grande velocidade para obter uma superfície bem acabada.

A modificação dos ângulos da ferramenta e da forma da quina são os processos mais frequentes para corrigir mau acabamento. Não podendo exagerar no ângulo de incidência, deve-se ter pequenos ângulos de chanfros e arredondamento de quina.

No que se trata de ferramenta, a única ferramenta que tem muita diferença é a de diamante, que produzirá um bom acabamento mesmo em velocidade não tão altas.

O fluido de corte oferece vantagem quando o acabamento for na superfície da peça pois reduz o gume postiço. Materiais com alta dureza e resistência e baixa ductilidade no geral tem um bom acabamento superficial.

O custo de produção de um lote de peças depende essencialmente do tempo de execução, sendo esse tempo dividido junto com o processo de fabricação em diversas fases, como tempo global, tempo de preparação da tarefa, tempo de execução da tarefa, tempo efetivo de execução e etc.

A velocidade que conduz à máxima produção é em geral mais alta do que a que conduz ao mínimo custo. No calculo do custo da produção inclui o custo da matéria prima, despesas com peças e material refugado e controle de qualidade. Para o custo da hora-máquina é levado em consideração a depreciação anual da máquina, juros do capital empatado, custo da área, manutenção, salário do operador, energia consumida e lubrificantes, fluidos.

Eliminando imperfeições no trabalho com ferramenta de metal duro

Gume desgastado:

1 - Se a profundidade de corte é grande, para usinar ferro fundido ou forjado, o leve chanframento do fio vivo do gume ajuda a evitar a desagregação do mesmo.

2 - Em peças fundidas resistentes, um aumento do avanço pode fazer com que a escória da camada superficial se rompa mais longe do gume, evitando sua deterioração.

3 - Na usinagem de aço em velocidade muito reduzidas podem ocorrer vibrações, mesmo de pequena amplitude, bem como formação de gume postiço.

Gume desgastando rapidamente:

1 - Verifique-se se não se trata de um desagregamento microscópico.