VARIAÇÃO DE DECLIVIDADE E SUAS APLICAÇÕES
Por: Juliana Matulovic • 23/5/2016 • Ensaio • 895 Palavras (4 Páginas) • 251 Visualizações
VARIAÇÃO DE DECLIVIDADE E SUAS APLICAÇÕES
Na condição de MPU pode-se observar variação de vários parâmetros como, y, U, Am, Pm. Esses parâmetros podem variar também pela variação da vazão, pois Q = (Am/ɳ)*RH2/3*, Am= b*y, Pm= b+2y.[pic 1]
Assim, pede-se, anotar a lamina para três diferentes declives a serem medidos para uma mesma Q a ser determinada a partir da lâmina critica yc = , bem como uma discussão do resultados yc= Cte para Q= Cte. Usar: g=9,81m/s2, ɳ= 0,010, b= 0,10m, i= ∆z/∆L.[pic 2]
[pic 3]
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Cálculos
yc = 19,3 -13,9 logo, Yc = 5,4cm ou 0,054m
Qc = *0,1 logo, Qc = 3,93*10m3/s[pic 4]
1º Situação
y1 = 2,6cm ou 0,026m
∆Z = 0,005m
∆L = 2,005m
i = 0,005/2,005 logo, i = 0,00249m/m
Am = 2,6*10-3m2
Pm = 0,152m
Rh = 0,017m
Q = (2,6*10-3/0,01)*0,0172/3 logo, Q = 8,57*10-4m3[pic 5]
2º Situação
y2 = 24cm ou 0,024m
∆z = 0,045m
∆L = 2,006m
i = 0,045/2,006 logo, i = 0,022m/m
Am = 2,4*10-3m2
Pm = 0,148m
Rh = 0,016m
Q = (2,4*10-3/0,01)*0,0162/3* logo, Q = 2,26*10-3m3/s[pic 6]
3º Situação
y3 = 2,3cm ou 0,023m
∆z = 0,078m
∆L = 2,007m
i = 0,078/2,007 logo, i = 0,038m
Am = 2,3*10-3m2
Pm = 0,416m
Rh = 0,015m
Q = (2,3*10-3/0,01)*0,0152/3* logo, Q = 2,73*10-3m3/s[pic 7]
SITUAÇÃO | ∆Z | ∆L | i | Y | Am | Pm | Rh | Q | Qyc |
1 | 0,005 | 2,005 | 0,00249 | 0,026 | 2,6*10-3 | 0,152 | 0,017 | 8,57*10-4 | 3,93*10-3 |
2 | 0,045 | 2,006 | 0,022 | 0,024 | 2,4*10-3 | 0,148 | 0,016 | 2,26*10-3 | 3,93*10-3 |
3 | 0,078 | 2,007 | 0,038 | 0,023 | 2,3*10-3 | 0,146 | 0,0158 | 2,73*10-3 | 3,93*10-3 |
CONCLUSÃO
Conclui-se que para todas as situações a vazão critica sempre será a mesma, porém os outros sempre irão mudar de acordo com a lamina encontrada em cada trecho.
CANAL EM ACLIVE
Para MPU calcula-se a vazão Q por equações de resistência como manning Q = (Am/ɳ)*RH2/3*. Em seu desenvolvimento integral e aplicadas condições de contorno, é possível verificar que i = (Sf1 + Sf2)/2[pic 8]
Sendo: Sf1 = [(ɳ1*Q1)/(Am1*Rh2/3)]2 para ɳ1=ɳ2 ;
Sf2 = [(ɳ2*Q2)/(Am2*Rh2/3)]2 Q1 = Q2 =Q
i = (ɳ2*Q2)/2 * { [1/(Am1*Rh2/3)]2 + [1/(Am2*Rh2/3)]2 }
Calculando-se Q = q*b sendo q = ) ɳ = 0,01; Am1, Rh1 na seção 1 e Am2, Rh2 na seção 2, pode-se calcular i.[pic 9]
Am e Rh (sem índice, são da seção média entre os pontos das seções 1 e 2 considerdos, ou seja, y = (y1+y2)/2; b = 0,10m a largura do canal.
Pede-se calcular e comparar as vazões obtidas por yc e Q = (Am/ɳ)*RH2/3* na seção média (y = (y1+y2)/2; Am; Rh) – sem índice.[pic 10]
[pic 11]
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Cálculos
Vazão critica; Q = b*)[pic 12]
Q = 0,10* logo, Q = 2,7*10-3m3/s[pic 13]
Declive de fundo
i = ∆z/∆x
i = 0,01/2,10 = 4,76*10-3 m
i= 0,005/2,005 = 0,0025m
i total = 7,26*10-3 m
Seção 1
y1 = 0,064m
Am = 0,10*0,064 = 6,4*10-3m2
Pm = 0,228m
Rh = 0,028
Sf1 = [(0,01*2,7*10-3)/(6,4*10-3*0,0282/3)]2 logo, Sf1 = 2,09*10-3
Seção 2
y2 = 0,033
Am = 3,3*10-3m2
Pm = 0,166m
Rh = 0,02m
Sf2 = [(0,01*2,7*10-3)/(3,3*10-3*0,022/3)]2 logo, Sf2 = 0,0123
i = (Sf1+Sf2)/2
i = (2,09*10-3+0,0123)/2 logo, i = 7,20*10-3m/m
Seção média
ym = 0,05m
Am = 5*10-3m2
Pm = 0,2m
Rh = 0,025m
Q por manning Q = (Am/ɳ)*RH2/3*[pic 14]
Q = (5*10-3/0,01)*0,0252/3*[pic 15]
Q = 3,63*10-3m3/s
CONCLUSÃO
Conclui-se que os valores de declive de fundo achados a partir da pratica e das resistências são iguais, porém a vazão pratica encontrada por manning é maior do que a vazão teórica (critica).
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