A Gestão do Processo de Inovação
Por: Gabriel La Noce • 16/4/2018 • Relatório de pesquisa • 2.996 Palavras (12 Páginas) • 257 Visualizações
[pic 1] | Universidade Federal de Viçosa Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas Departamento de Engenharia de Produção e Mecânica |
Disciplina: | Sistema de Desenvolvimento de Produto II (EPR 334 - 4cr – 60ha) |
Professor: | Profa. Adriana Ferreira de Faria - adrianaf@ufv.br |
Data: | 19/03/2018 - Data de Entrega: 28/03/2018 |
Gestão do Processo de Inovação
Gabriel La Noce Guimarães - 82811
Maurício Trindade - 78347
Pedro Basílio - 78343
Thiago Pereira Maia - 78339
Sumário
1. Introdução 3
1.1. Gestão da Inovação 3
1.2. Modelo de Gestão da Inovação 3
2. Fases do Modelo de Gestão da Inovação 3
3. Geração de Ideias 4
4. Investigação Preliminar 5
5. Construção do Modelo de Negócio 5
6. Projeto de Desenvolvimento do Produto 7
7. Teste e Validação 8
8. Monitoramento de Mercado 9
9. Conclusão 9
Introdução
É unanimidade entre as opiniões de especialistas, a necessidade da inovação como vantagem competitiva para empresas, porém, infelizmente o Brasil não é um bom exemplo nesse quesito e muito menos um bom colocado no ranking de inovação mundial, estando na posição de sexagésimo nono, no estudo feito no ano de 2017.
Gestão da Inovação
Essa má colocação do país poderia ser justificada pela falta de investimento nesse setor, porém essa informação não é uma verdade absoluta, pois o Brasil investe muito mais em inovação do que muitos países mais bem colocados no ranking. Dessa forma, a justificativa mais plausível é a deficiência existente no processo de gestão do processo de inovação. Apesar de muitos estudos e muitos modelos propostos pelo mundo todo para fazer essa gestão, os resultados não vêm aparecendo no Brasil.
Modelo de Gestão da Inovação
É nesse contexto que, no presente trabalho, estará exposto um novo modelo de gestão do processo de inovação, contendo uma mescla de modelos clássicos e modelos que começaram a surgir nos últimos tempos com características mais atuais. Além disso, algumas concepções da equipe desenvolvedora do modelo foram incrementadas, criando um modelo muito atualizado e genérico, podendo ser utilizado no desenvolvimento de vários tipos de produtos de inúmeros setores.
Outro ponto importante de se destacar é que existem grandes quantidade de tipos de modelos de gestão do processo da inovação, sendo muito comuns modelos voltados para o desenvolvimento de inovação organizacional, de inovação de processos, inovação de produtos ou serviços, entre outros. Dessa forma, o modelo proposto pela equipe de trabalho foi desenvolvido preferencialmente para inovação em produto, direcionando os estudos para esse objetivo.
Fases do Modelo de Gestão da Inovação
Durante a elaboração do modelo, o grupo seguiu um padrão básico utilizada pela maioria dos autores de modelos de gestão do processo da inovação da chamada segunda geração, e a partir disso foram feitas mudanças e melhoria julgadas necessárias pela equipe. Ao fim da elaboração do modelo, foi elaborado uma representação esquemática para facilitar a compreensão. Assim o modelo ficou representado como mostra a Figura 1.
Através da representação pode-se notar que para a utilização do modelo, deve-se passar pelas seguintes fases:[pic 2][pic 3]
- Geração de ideias
- Investigação preliminar
- Construção do modelo de negócio
- Desenvolvimento
- Teste e validação
- Inserção no mercado e monitoramento
Após a conclusão da etapa de inserção no mercado e monitoramento, a representação esquemática mostra que deve-se começar a primeira etapa novamente, seguindo a ideia de processo.
Geração de Ideias
Confrontando modelos clássicos, com modelos recentes sobre a gestão da inovação, observa-se que, de modo geral, os autores trabalham na primeira etapa do modelo de gestão da inovação, a geração de ideias. Dentre os modelos existentes, foi selecionado para embasamento os que apresentavam maior número de citações e/ou tinham maior relevância de conteúdo, que o grupo julgou como diferencial e fundamental para essa etapa. Após realizada uma seleção criteriosa sobre os modelos, considerou-se os autores Clark e Wheelwright (1992), Docherty (2006) e Hansen e Birkinshaw (2007), como referência para elaboração desta etapa, especialmente porque estes prezam pelas múltiplas possibilidades da geração de ideias. Entretanto, pontos específicos de outros modelos também foram utilizados na construção, como: os de Utterback (1970), Pugh (1991), Thomas (1993) e Levy (1998) (Enfatizam o mercado como fonte de Ideia); os de Cooper (1993, 1994, 2008), Khurana e Rosenthal (1998), Goffin e Mitchell (2005), Rozenfeld et al. (2006) e Coral et al. (2008) (A estratégia organizacional como elemento direcionador do início do processo) e também os de Khurana e Rosenthal (1998), Goffin e Mitchell (2005) e Bessant et al. (2005) destacam que a (Estratégia deve ser o fio condutor de todo o processo)
A geração de ideias corresponde a uma das principais preocupações das organizações para realizarem inovação de forma sistemática. Nessa etapa, as ideias poderão ser geradas e adquiridas de algumas formas: analisando cenários, pessoas, mercado e a estratégia do negócio.
Tendo em vista esse desafio, a etapa de geração de ideias para o presente modelo de gestão da inovação, se comportará como um funil, em que as ideias podem surgir de maneiras diferentes e serem classificadas como externas e internas. Sendo assim internamente as ideias surgirão a partir da elaboração do planejamento estratégico da organização[1] e a partir de setores da empresa como: P&D[2], marketing, gestão, estratégico e operação; as ideias externas serão provenientes da demanda de mercado, de necessidades tecnológicas[3]; ou por meio da transferência de tecnologia, inovação aberta[4], codesenvolvimento e inovação colaborativa.[5]
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