A Introdução a Economia
Por: rcsilveira77 • 27/4/2017 • Trabalho acadêmico • 855 Palavras (4 Páginas) • 330 Visualizações
Matriz de atividade individual*
Módulo:2 | Atividade:6.2.2 |
Título: Alternativas para a crise segundo abordagens keynesiana e liberal | |
Aluno: Rogério Caetano Silveira | |
Disciplina: Introdução à Economia | Turma:SP F |
Introdução O objetivo do trabalho é o entendimento das Escolas Clássicas e Neoclássicas da Economia, bem como a análise da Teoria Keynesiana e a Escola Liberal, visando as alternativas para a crise atual a partir dos conceitos das Escolas e Teorias citadas. A Economia pode ser definida e resumida como o estudo de como as pessoas e a sociedade empregam seus recursos para produção de vários bens. | |
Características principais da Escola Clássica Através do Iluminismo e do idealizador e do inglês John Locke (1632-1704), a Escola Clássica dava seus primeiros passos. Afirmando que leis naturais regulam as relações sociais e considera os homens bons e iguais entre si. Adm Smith, pioneiro na idealização da Escola Clássica, através da corrente fisiocrata, defendia maior liberdade comercial e força de trabalho dotada de flexibilidade. Caracteriza a Escola Clássica, As Leis Naturais, os fenômenos naturais, apontando como problema principal o Trabalho, e não o Comércio, a Industria ou a Agrícola. Segundo Smith a riqueza estava no Trabalho e na Produtividade. O foco da Escola Clássica era o crescimento de longo prazo, com distribuição de renda entre as classes, promovendo então crescimento da economia. No livro A riqueza das nações de Adam Smith, ele cita os fatores que causam o enriquecimento das nações, citando o aproveitamento do tempo, aperfeiçoamento do homem e posterior enriquecimento. A livre concorrência entre as empresas, gerava aumento de produção e a proteção da propriedade privada, eram defendidas por Smith como defesa pela nação. | |
Características principais da Escola Neoclássica A partir de 1870, com a revolução marginalista, a economia era baseada no princípio marginal, apontando como objetivo maior a margem de lucro. O inglês Marshall (1842-1924) divulgou as principais ideias do movimento de 1870. O ponto do equilíbrio entre o mercado, era apontando como fator de equilíbrio de os outros mercados, segundo os marginalistas e a matemática era a ferramenta utilizada para formular as ideias. A Escola Neoclássica, surge com o conceito de escassez, que aumentava o valor do bem econômico. Com a Crise de 1929, os neoclássicos apontavam o monopólio como causa da falta de emprego, e o salário não obedecia a lei da oferta e procura, uma vez que a inflação ocorria de forma desorganizada. Mais uma vez o conceito do equilíbrio era colocado para recuperar a economia, com ênfase nos aspectos microeconômicos, para resolver o problema do crescimento econômico. | |
Semelhanças entre as Escolas Clássica e Neoclássica O equilíbrio econômico entre os mercados, salários equilibrados de acordo com a inflação, concorrência entre as empresas gerando o crescimento econômico, são itens que assemelham as escolas econômicas. A intervenção do Estado é dada como fator negativo no crescimento da economia. | |
Características da Teoria Keynesiana A Teoria Keynesiana iniciou-se no século XX, através das ideias de John Maynard e visa a intervenção do Estado para controlar a vida econômica, tendo como objetivo o regime de pleno emprego. Uma característica era manter o crescimento da demanda equilibrada com o aumento da capacidade de produtividade da economia. | |
Diferença entre a Teoria Keynesiana e a Escola Liberal Enquanto a Escola Liberal, defendida por Smith, afastava o Estado do controle total da economia, permitindo a lei da oferta e procura, livre concorrência do setor privado para crescimento econômico, equilíbrio entre os mercados, evitando problemas de monopólio e superprodução, inclusive afirmava que o mercado já possuía métodos para regular e corrigir falhas no crescimento econômico. já a Teoria Keynesiana, defendia o controle do Estado no crescimento econômico e em outros aspectos. | |
Alternativas para a crise atual a partir da teoria Keynesiana e da Teoria Liberal Segundo o texto de ROCHA, em momentos de crise e turbulência ressurgem as ideias de Keynes, ou seja, o Estado controlador da Economia frente as empresas, privatizando lucros e socializado os prejuízos. Luca Lombardi da Esquerda Marxista, temos uma crise econômica mundial desde 2007, que os burgueses tentaram de tudo para sair da mesma, porém, sem sucesso. Na Teoria Keynesiana, temos o corte da taxa de juros, o controle total do Estado alias as novas políticas para as indústrias. A ideia de taxar os ricos e realizar uma distribuição mais equilibrada da renda e o aumento dos recursos para construção do Estado, são itens ligados atualmente por projetos semelhantes ao Bolsa Familia. | |
Conclusão Através desse estudo conseguimos enxergar as características das Escolas Clássicas e Neoclássicas, bem como sua semelhança e mudanças com o passar das crises e momentos econômicos diferentes. O empreendedor buscando cada vez melhores rendimentos e produtividade, sendo que a concorrência era criada para aumentar o crescimento econômico, acabando com o monopólio. Também conseguimos concluir e verificar historicamente, os mesmos meios e artifícios criados a partir da Escola Liberal e da Teoria Keynesiana para as medidas aplicadas atualmente pelo Estado. As correntes cíclicas que caracterizam o capitalismo, fazem com que o mercado consiga tomar sua própria direção, a partir da Escola Liberal, ajustando-se ao longo do tempo. | |
Referências bibliográficas Economia BR Net, http://www.economiabr.net/economia/1_conceitos2.html Acesso em 09 dezembro de 2015. ROCHA, Alexandre Pereira. Soluções para crise, de Keynes a Friedman. Disponível em: Esquerda Marxista, Corrente Marxista Internacional, http://www.marxismo.org.br/content/porque-o-keynesianismo-e-incapaz-de-resolver-crise-atual Acessado em 09 de dezembro de 2015 |
*Esta matriz serve para a apresentação de trabalhos a serem desenvolvidos segundo ambas as linhas de raciocínio: lógico-argumentativa ou lógico-matemática.
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