Fichamento do livro IDENTIDADE CULTURAL NA PÓS-MODERNIDADE
Por: Elielson da Silva Santos • 30/5/2016 • Trabalho acadêmico • 1.562 Palavras (7 Páginas) • 2.295 Visualizações
AGES
FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS
LICENCIATURA EM MATEMÁTICA
ELIELSON DA SIVA SANTOS
IDENTIDADE CULTURAL NA PÓS-MODERNIDADE
Fichamento apresentado ao curso de Matemática da Faculdade AGES como um dos pré-requisitos para a obtenção da nota parcial da disciplina Metodologia do Trabalho Científica no 1º período, sob orientação do Prof. Allan Ulisses Carvalhos Melo.
Paripiranga
Março de 2014
HALL, Stuart. A Identidade Cultural na Pós-Modernidade. 11º ed. Rio de Janeiro: DP&A; 2011,29 p.
RESUMO
Stuart Hall (1932-2014) foi um jamaicano que viveu e trabalhou na Inglaterra, conviveu entre várias culturas diferentes em sua vida. Isto fez Hall refletir e estuda as identidades culturais. Ele morreu recentemente em fevereiro de 2014, deixou vários testos cientifico com grande importância: Identidade e diferença: a perspectiva dos estudos culturais; Raça, cultura e comunicações: olhando para trás e para frente dos estudos culturais; Centralidade da Cultura: notas sobre as revoluções culturais do nosso tempo e Da diáspora: identidade e mediações culturais. Como também escreveu “A identidade cultural na pós-modernidade” onde ele fala da posição do sujeito e da identidade cultural. Analisando a existências de uma “crise de identidade”, falando dos caminhos percorridos pela identidade. Stuart faz uma linha com a identidade do sujeito, que antes rezava uma única identidade, depois foi sendo deslocado, transformado junto com a mudança ocorrida na modernidade tardia. Após a análise o Stuart Hall fala da identidade cultural nacional que não juntos com o individuo, mas ele que o representa, e a globalização esta transformando essa identidade nacional, juntando culturas deferentes de forma rápida e fácil com a tecnologia. Para reforça a sua idéia Hall fala da identidade cultural como híbridas, que esta sempre em mudanças e o sujeito pode ou não, se coloca com apenas uma mais podendo sim varias. Stuart passa a mensagem que a identidade cultural esta em sempre movimento não pode ser afirmado que um ser humano tem a verdade absoluta sobre sua identidade que pode variar e não perceber.
CAPITULO I: A INDENTIDADE EM QUESTÕES
Segundo Hall (2011, p.2) o individuo moderno está sofrendo com “a crise de identidade”, que está afetando sua veia identidade cultural que por muito tempo foi seu ponto de referência e com isto está ele esta se perdendo na sociedade.
“Um tipo diferente de mudança estrutural está transformando as sociedades modernas no final do século XX. Isso está fragmentando as paisagens culturais de classe, gênero, sexualidade, etnia, raça e nacionalidade, que, no passado, nos tinham fornecido sólidas localizações como indivíduos sociais.” (p.2)
PARECER
Neste capitulo, Stuart Hall, fala da “crise de identidade” que esta fazendo o sujeito moderno perde sua veia identidade, e ganha varias identidade que é Hall (1987) cita que elas são como identidades movem, onde o individuo muda de identidade dependendo apenas do convívio com diferentes pessoas. Além de fala que essa crise está transformando a sociedade de forma que as pessoas esta tendo varias identidade cultural por que o mundo esta com diversas culturas e elas está se misturando à medida que as trocas de cultura esta acontecendo.
CAPITULO II: NASCIMENTO E MORTE DO SUJEITO MODERNO
De acordo com Stuart Hall (2011, p.7) o sujeito quando nasce e começa a criar uma historia, ele tem a opção de mudá-la, mas também é o responsável por suas escolhas, dependendo delas ele pode até determina sua morte.
[...] A época moderna fez surgir uma forma nova e decisiva de individualismo, no centro da qual erigiu-se uma nova concepção do sujeito individual e sua identidade. Isto não significa que nos tempos pré- modernos as pessoas não eram indivíduos mas que a individualidade era tanto "vivida" quanto "conceptualizada" de forma diferente. As transformações associadas à modernidade libertaram o indivíduo de seus apoios estáveis nas tradições e nas estruturas.(p.7)
PARECER
Hall discute, nesse capitulo, a historia do sujeito moderno que antes tinha uma identidade fixa e foi deslocando de formas, que até a sua historia estava mudando. Isto por que foi surgindo teorias que foi transformando o pensamento do sujeito, trazendo novos sentidos para ele e abrindo as identidades, deixando-as de forma contraditórias, inacabadas, fragmentadas, do sujeito pós-moderno.De forma que ele nem sabe com era sua identidade depois da crise.
CAPITULO III: AS CULTURAS NACIONAIS COMO COMUNIDADES IMAGINADAS
A cultura nacional que nascemos é a principal identidade que adquirimos, mas ela não vem nos nossos genes, mais quando começamos a viver como ela ao nosso redor, que a pegamos e consideramos nossa. (HALL, 2011, p.14-5)
As culturas nacionais são compostas não [...] de símbolos e representações. Uma cultura nacional é um discurso — um modo de construir sentidos que influencia e organiza tanto nossas ações quanto a concepção que temos de nós mesmos (veja Penguin Dictionary of Sociology: verbete "discourse"). As culturas nacionais, ao produzir sentidos sobre "a nação", sentidos com os quais podemos nos identificar, constroem identidades. (p.14-5)
“[...] não importa quão diferentes seus membros possam ser em termos de classe, gênero ou raça, uma cultura nacional busca unificá-los numa identidade cultural, para representá-los todos como pertencendo à mesma e grande família nacional.” (p.17)
PARECER
Nesse capitulo, o autor, fala do sujeito moderno na identidade nacional, onde deixa evidente que essa identidade não nasce com o individuo, mas se torna importante para ele à medida que é ativo o sentimento de nação(que as culturas visa mostra com parte dela). Esse sentimento que leva o individuo a se sentir parte de algo em grupo, que convive em uma grande família, isto proporcionado pelas as culturas nacionais que passa para individuo, que acredita sem contesta uma única palavra.
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