A Economia Colaborativa

        A economia colaborativa, que tem seu pilar centrado no compartilhamento pessoa-para-pessoa (peer-to-peer) e tem ganhado seu espaço cada vez mais no mundo, é um conceito duradouro, abrangente, revolucionário e sustentável da atualidade, pensadas em um mundo com constantes crises econômicas e sociais que urge a presença de políticas ambientais que protegem o meio-ambiente e trazem benefícios mútuos a indivíduos da sociedade, e por que não dizer que essas economias colaborativas visam um sentido de comunidade ampliado?

        Rachel Bostman, as economias colaborativas abrangem três possíveis tipos de sistemas atualmente:

1.         
2. Mercados         de redistribuição: ocorre quando um item usado passa de um local         onde ele não é mais necessário para onde ele é. Baseia-se no         princípio do “reduza, reuse, recicle, repare e redistribua”.
3.         
4. Lifestyles         colaborativos: baseia-se no compartilhamento de recursos, tais como         dinheiro, habilidades e tempo.
5.         
6. Sistemas         de produtos e serviços: ocorre quando o consumidor paga pelo         benefício do produto e não pelo produto em si. Tem como base o         princípio de que aquilo que precisamos não é um CD e sim a música         que toca nele, o que precisamos é um buraco na parede e não uma         furadeira, e se aplica a praticamente qualquer bem.

        As economias colaborativas atualmente geram uma receita de US$3,5 bilhões para aqueles que usam, e tem um crescimento de 25% ao ano, estimado em US$4,4 bilhões.

Analistas econômicos ainda não incorporam em suas análises o impacto econômico dessa rede colaborativa e há espaço não só para startups mas também para grandes empresas.

        As grandes empresas têm se adaptado ao novo panorama, levando em consideração as economias colaborativas, fazendo parcerias e mudanças significantes em vertentes de seus negócios para melhor se acomodarem ao crescimento dessas economias. Empresas como Avis, Google e GM são organizações que preferiram ir de encontro com as novas tendências, e não lutar contra elas, o My Ways, aplicativo lançado pela empresa DHL viu seu faturamento se reerguendo com o lançamento dessa economia colaborativa onde remetentes e destinatários se conectarem através de outros, fazendo o transporte de encomendas entre eles.

        Estamos compreendendo o mundo ao nosso redor, as necessidades que nos rodeiam, ofertas e demandas, com diferentes olhos, utilizando a tecnologia que um dia nos afastara um do outro, agora nos unisse em novas relações pessoais, em construção de laços de amizades, conhecendo novas pessoas e trazendo benefícios mútuos entre elas.

        Porém, no Brasil, empreender não é fácil, criar mecanismos que vão de encontro com a vontade de grandes empreendedores é uma árdua, cansativa, e por vezes impossível tarefa a ser cumprida, como exemplo temos o Fleety, que criou uma plataforma de aluguel de carros entre pessoas, de preferência as próximas a você, do seu ciclo mais próximo, ou até mesmo de um ciclo mais afastado, permitia que aqueles que tem seu carro conseguisse emprestar por uma taxa a ser combinada entre as partes, e aqueles que precisam pudessem tê-lo.Todo esse processo de conexão entre locador e locatário se dá através do site da Fleety, que oferece login via Facebook e tem uma grande gama de opções e recursos para garantir segurança a todos. A pessoa que pretende alugar o carro pode buscar na base do site e escolher o modelo que é do seu interesse. Infelizmente esse aplicativo teve que FECHAR AS PORTAS NO BRASIL.

        Temos também o Beved e o Skillshare, Plataforma de educação online livre, onde uma comunidade de profissionais de diversas áreas compartilham conhecimentos práticos e experiências reais de mercado através de cursos online, a única contrapartida do usuário é pagar a inscrição na aula ou no curso que está sendo ministrado. O Beved está em funcionamento no Brasil e tem crescido.

        Através desta plataforma você pode explorar o mundo hospedando-se em espaços disponibilizados por anfitriões em mais de 190 países, ou ganhar dinheiro compartilhando o espaço extra que você tem em sua casa com viajantes do mundo inteiro.