A INTERAÇÃO HUMANO-COMPUTADOR: DEFINIÇÕES
Por: Carlos Wagner Rodrigues da Silva • 12/6/2021 • Artigo • 1.794 Palavras (8 Páginas) • 204 Visualizações
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Faculdade de Tecnologia de Sorocaba
Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas
INTERAÇÃO HUMANO-COMPUTADOR: DEFINIÇÕES
ATIVIDADE 1
Prof.º Sergio Moraes
Disciplina: Interação Humano-Computador
CARLOS WAGNER RODRIGUES DA SILVA 0030482011005
JESSICA MARIA DOS SANTOS 0030482011045
LUCAS ALMADA DE ANDRADE 0030482011019
Sorocaba
Fevereiro/2021
Sumário
1. Introdução 3
2. Definições de Interação Humano-Computador 4
2.1 Rocha e Baranauskas 4
2.2 Baecker e Buxton 4
2.3 Carvalho 4
2.4 Sommerville 5
2.5 Pressman 5
3. Conclusão 6
4. Referências 7
1. Introdução
Este trabalho tem por objetivo apresentar as definições de Interação Humano-Computador, tendo como referências Carvalho (1994), Pressman (1992), Sommerville (2007) e Rocha e Baranauskas (2003).
A sociedade no mundo atual tem como característica marcante estar cada vez mais digital e conectada. Nas mais diversas atividades do dia a dia, dependemos cada vez mais das máquinas e seus sistemas computacionais, seja nas atividades mais cotidianas (compras em supermercados, movimentação bancária, comunicação interpessoal pelas redes sociais, ensino e trabalho remoto, manuseio de certos aparelhos eletroeletrônicos da casa) até nas atividades mais complexas (produção industrial, geração de energia, controle de tráfego viário e aéreo, cirurgias e exames médicos sofisticados).
Associada a toda esta dependência digital, há a necessidade da evolução tecnológica para acompanhar as demandas da sociedade. Sendo assim, cada vez mais são desenvolvidos produtos, serviços e sistemas que tem a pretensão de ser mais avançados, mais seguros, e com recursos mais refinados buscando o empoderamento da nossa sociedade tecnológica.
Entretanto, em que pese os aspectos positivos da evolução tecnológica em nossa vida, fato é que um enorme contingente de indivíduos vive a margem de toda esta evolução, estando tais pessoas na situação denominada de exclusão digital. A exclusão digital não está relacionada apenas a fatores econômicos, sociais, geográficos, ou, ainda, relacionadas à alguma deficiência física ou cognitiva. A exclusão digital pode ser gerada, também, dificuldade das pessoas para operar as máquinas e sistemas da era digital. Até mesmo pessoas que tem um bom nível social, econômico, intelectual, sentem dificuldades em operar certas máquinas digitais e sistemas computacionais, ou, até mesmo, manejar conteúdos e acessar serviços na web. Sendo assim, não basta as pessoas terem acesso aos equipamentos e sistemas digitais. Importante, também, é que estejam capacitadas a utilizar estes recursos.
E quando se fala em capacitação, devemos ter em conta tanto a capacitação intelectual, como a capacidade física e sensorial. Conforme aponta Carvalho (1994), muitas das soluções para projetos de interfaces, que possibilitam um maior acesso e conforto a determinados usuários, são exatamente as que passam a dificultar e, em alguns casos, impossibilitar o acesso aos mesmos por outros usuários. Tal problemática pode ser evidenciada quando falamos em interfaces gráfica que procuram facilitar a operação dos sistemas através de ícones, gráficos, símbolos e outros recurso visuais, não proporcionam acesso às pessoas que possuem deficiência visual.
Se de um lado é cada vez mais necessário dar a população acesso a recursos tecnológicos e capacitação para sua utilização, também é necessário que os dispositivos e sistemas digitais também caminhem na direção de facilitar o acesso das pessoas aos seus recursos.
Neste contexto, e diante da atenção necessária da temática em discussão, uma análise das definições e caracterização da Interação Humano-Computador se faz necessária, relacionando o entendimento de diversos autores sobre este tema que, cada vez mais, ganha espaço na sociedade.
2. Definições de Interação Humano-Computador
Conforme já apontado, cada vez mais as máquinas e sistemas estão presentes em nossa vida. Com o avanço da tecnologia e a presença dos sistemas computacionais nas mais diversas áreas, imprescindível se torna, aos desenvolvedores de soluções e aplicações, a preocupação em tornar acessível os produtos e serviços implementados.
Desenvolver de forma adequada soluções e suas interfaces para permitir uma maior interação entre o ser humano e o computador é uma tarefa complexa devido ao aspecto humano das relações, exigindo uma abrangência multidisciplinar que englobe conhecimentos de várias áreas ligadas aos fatores humanos, além da computação.
2.1 Rocha e Baranauskas
Segundo Rocha e Baranauskas (2003), o termo Interação Humano-Computador (IHC) começou a ser adotado em meados dos anos 80 como um meio de descrever esse novo campo de estudo, procurando demonstrar que o foco do estudo vai além do design de interfaces, abrangendo todos os aspectos relacionados com a interação entre usuários e computadores.
Para as autoras, “IHC é a disciplina preocupada com o design, avaliação e implementação de sistemas computacionais interativos para uso humano e com o estudo dos principais fenômenos ao redor deles” (Rocha; Baranauskas, 2003, pag. 26).
Concluem, portanto, que “IHC trata do design de sistemas computacionais que auxiliem as pessoas de forma a que possam executar suas atividades produtivamente e com segurança“(Rocha; Baranauskas, 2003, pag. 56).
Desta forma, podemos dizer que a IHC tem como propósito estudar os aspectos relacionados ao ser humano e que podem de alguma forma influenciar na utilização de um sistema computacional, seja relacionado a facilidade de uso de sua interface, como também estudar aspectos psicológicos dos indivíduos com o objetivo de identificar as capacidades e limitações de um grupo de usuários.
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